Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
Chegamos aqui da maneira difícil Todas aquelas palavras que trocamos É de se admirar que as coisas quebraram?
Porque no meu coração e na minha cabeça Nunca vou retirar as coisas que eu disse Tão alto, sinto que estão caindo
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...
- EFE!!! - Bato na porta do meu amigo desesperado. - EFE!!!
São quatro ou cinco horas da manhã, eu apenas saí da delegacia e vim direto para cá. Estou atormentado com as palavras da Eda, segurando a sua confissão e morrendo de medo.
A mulher é louca!
- EFE!!!
- QUE INFERNO SERKAN, QUEM MORREU? - Ele surge sonolento, estressado e eu invado a casa. - Juro que vou acabar com a nossa amizade, você não me valoriza o suficiente para isso não.
- Preciso da sua ajuda.
- O que aconteceu?
- A Eda aconteceu! - Ele me encara com uma expressão debochada de tipo "é claro que foi ela."
Entrego o papel da declaração dela e ele se senta para ler.
- Estou morrendo de medo, não vou ter como fugir.
- Essa mulher... - Efe ri e balança a cabeça em negação. - Essa mulher é foda e ela te ama muito, no lugar dela eu tinha desistido há tempos.
- Efe... - Repreendo e ele ainda debocha da minha cara.
- Você nem é tudo isso.
- É claro que eu sou! - Ele nega. - Eu não sou o seu tipo?
- Credo, está repreendido.
- Como assim eu não sou seu tipo? - Agora eu estou me sentindo ofendido. - Quem é o seu tipo?
- Olha, o Bruce faz o meu tipo... - Divaga.
- O Bruce? - Começo a rir alto. - O Bruce te quebra no meio.
- Mas o quê... - Balca também surge, sonolenta e nos encarando com estranhamento. - Vocês são...?
- Eu vou te mostrar o gay, já já. - Efe antecipa a fala dela e vai em sua direção. - Ei meu amor, volte para a cama, ainda está cedo.
