|Capítulo 19|

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Mentir não é melhor que o silêncio
Flutuando, mas sinto que estou morrendo
...
Eu sei que é mais fácil correr
Depois de tudo que fiz
Você foi bom para mim
...
Só Deus sabe onde nossos medos vão
Corações que eu quebrei, agora minhas lágrimas fluem
Você vai ver que estou arrependido
Porque você foi bom para mim
Você foi bom para mim

Só Deus sabe onde nossos medos vãoCorações que eu quebrei, agora minhas lágrimas fluemVocê vai ver que estou arrependidoPorque você foi bom para mimVocê foi bom para mim

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...

Segurar nas mãos do Serkan, é todo o apoio e força que eu preciso para buscar as palavras e tentar explicar o que houve comigo, com o nosso passado.

Ele retribui o meu aperto e espera pacientemente que eu comece. Quando eu tomo coragem, sei que vamos ficar quebrados e não sei o que é mais difícil, saber que já estamos feridos e que já está doendo ou saber que essas feridas vão se abrir e doer ainda mais.

— Tudo mudou depois que você conseguiu o caso do Cemil. Aquela conquista foi a pior coisa da nossa vida. — Inicio sentindo o coração apertar. — Depois daquela noite em que nós comemoramos e você me fez sentir a mulher mais amada do mundo... — É difícil até de me lembrar dos nossos momentos felizes. — ...no dia seguinte eu fui até o abrigo com a Melo, nós fomos levar alguns livros para as crianças e depois que fizemos o nosso trabalho, fomos até uma cafeteria. Nem dez minutos lá dentro e a Melo precisou ir embora e eu acabei ficando sozinha. Em poucos minutos, questão de segundos eu diria, o local lotou e um homem surgiu perguntando se podia se sentar comigo. Era o Cemil! Ele começou a me seguir naquele dia, descobriu a minha rotina e agiu normalmente como faria com as suas vítimas. Primeiro me amendontrou, tirou meu poder de ação e por último, me matou.

Serkan solta nossas mãos e me encara de uma forma séria, eu chego a me encolher por saber o que ele está pensando e já trato de me explicar.

— Eu tentei te contar, depois daquele encontro na cafeteria eu fui embora e tentei te ligar, mas você não atendeu e para não ficar perto do Cemil ou dar uma oportunidade dele se aproximar novamente  eu fui para casa, decidi que ia te contar pessoalmente já que você não atendia o telefone. Quando cheguei em casa eu e a minha tia discutimos e ao contrário do que você e muitos pensavam, a gente nunca se deu bem, aquele "amor" que tínhamos uma pela outra não passava de fachada, depois eu liguei para a minha avó e com aquele jeito único, ela me aconselhou a casar com você... — O Serkan suaviza o olhar quando eu menciono a minha avó, ela também é a pessoa favorita dele. — Depois de falar com ela, eu tentei te ligar novamente, mas não tive resposta e desisti por aquele dia.

— Mas no dia seguinte eu te enviei buquês de flores como pedidos de desculpas. — Ele completa com um lampejo de recordação nos olhos.

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