Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
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Eu sou muito louca! De verdade.
Eu estava dormindo bonitinha, de repente acordei com uma vontade imensa de comer sorvete de pistache. Mas não tem em casa e eu estou tentando acordar o Serkan tem 10 minutos.
— Eda, o que foi? Ainda está cedo. — Ele olha a hora e bufa ao perceber que é quatro horas da manhã. — Volta a dormir.
— Serkan, eu não estou com sono, estou com fome. — Resmungo me deitando em cima dele.
— Mas eu estou com sono Eda.
— Eu te odeio. — Sussurro batendo os pés na cama, decidindo me levantar.
— Onde você vai?
— Para o inferno. — Ele resmunga alguma coisa inaudível, mas eu ignoro e pego um casaco dele. Vou sair.
Dou uma olhadinha na Jade, que está em um sono de princesa e também volto na cozinha, com a esperança de magicamente encontrar o meu sorvete. Sem sucesso! Vou ter que sair mesmo, então pego minha carteira, a arma e a chave do carro. Saio saltitante para fora, já imaginando meu lindo sorvete, mas:
— Ow maluca, onde você pensa que vai? — Quase tenho um mini infarto quando ouço a voz do Pietro.
— Você quer me matar de susto? — Questiono horrorizada, observando ele vir até mim. — Você não dorme Pietro? Não caga?
— Aonde você vai? — Pergunta novamente, me ignorando.
— Sair para comer.
— Eda, são quatro horas da manhã, não tem nada aberto. — Acho que ele esquece com quem está falando.
— Então eu vou encontrar alguém que abra para mim.
— Estou logo atrás. — resmunga balançando a cabeça em negação.
Eu volto a ficar saltitante e dirijo até a casa da Balca, vai que ela está com vontade também. Não demoro nada para chegar e já vou perturbar batendo na porta.
— BALCA!!! — O Pitti me olha em repreensão, mas eu continuo com a perturbação até ela surgir sonolenta.
— O que você...
— Vem comigo. — Puxo ela para vir comigo, dando tempo apenas para ela encostar a porta.
— Eda, o que aconteceu? Por que está de pijama?
— Precisamo assaltar uma sorveteria.
— Precisamos?
— Sim, eu quero comer sorvete de pistache. — Pietro se aproxima oferecendo o casaco dele para ela e eu também percebo que ela está de pijama. — Ei, você também está com roupa de dormir!
