|Capítulo 74|

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...

Estou tendo um dia atormentado, não consigo me concentrar 100% no meu trabalho e essa falta de foco tem nome e sobrenome.

Eda Yildiz, futura Bolat, tem tirado meu sono com essa história de festa. Eu nunca sei o que esperar da Eda ou as provocações dela. E como resultado, fico todo desorientado. Já coloquei até investigadores atrás de alguma pista para me ajudar a ficar tranquilo, mas minha mulher nem saído de casa têm. Ou seja, ela tem outra pessoa que faz tudo por ela, mas não é a Balca e nem a Semiha.

— Dor de cabeça infernal. — Resmungo baixinho.

— Tudo bem delegado?

— Claro, continue. — Peço ao novo policial da equipe e ele volta a explicar sua apresentação, mas não estou com a atenção nele.

Pelo contrário, observo de onde estou, uma mulher poderosa entrar na delegacia. Ela chama a atenção de uma forma que todos param o que estão fazendo apenas para observá-la. É linda, não vou negar, mas também...

— Uau, que mulher gostosa. — O policial diz ao meu lado, avaliando tanto quanto eu.

— Sim, gostosa, não é? — Retruco.

— Muito. O senhor conhece?

— Conheço! Eda Yildiz, minha esposa. — Ele fica pálido, branco igual papel. — É gostosa e é minha. Está demitido. 

— Mas senhor...

— Eda! — Chamo e ela para de distribuir charme e me olha. — Na minha sala, agora.

Que porra! Ela pertuba minha paz até no meu trabalho.

— Você parece estressado. — Comenta quando entra na minha sala e fecha a porta. — O que foi? Seus investigadores ainda não descobriram nada para acalentar seu coração Serkan Bolat?

— Olha aqui Eda Yildiz...

— Ah, agora eu sou Eda Yildiz? O que aconteceu com o Bolat? Desistiu? — Debocha se sentando na minha mesa, de frente para mim, mostrando a fenda do vestido e uma liga de perna com renda dedicada.

— Desce da mesa Eda.

— Por que? Tem medo de perder o controle e me foder aqui? — Ela dá batidinhas na mesa e sorri provocativa, levantando uma das pernas, trazendo o salto alto até o meu peito para me manter no lugar, não só isso, para me dar um vislumbre dela...

— Sem a porra da maldita calcinha. — Grunho de raiva, ciúmes, tudo me dominando. — Cadê a peça de roupa que deveria estar cobrindo o que é meu?

— O que é seu aqui? — a diaba ri da minha cara. — Não tem nada seu aqui Serkan Bolat, se orienta.

— Eda...

— Sabe por que estou sem calcinha Serkan? Porque eu ia te fazer uma surpresa, ia deixar você foder até o buraco dos meus ouvidos se quisesse. Ia dizer que se te incomoda tanto assim eu ter uma festa, eu faria ela com apenas nós dois. — Ela é ainda mais ousada quando decide descer da mesa e se sentar no meu colo. — Mas aí eu descobri suas artimanhas para descobrir meus planos e fiquei decepcionada e encorajada a continuar com essa bendita festa.

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