|Capítulo 29|

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Você tem um fetiche pelo meu amor
...
Não vejo motivo para culpá-lo
Se eu fosse você, eu também me pegaria

Não vejo motivo para culpá-loSe eu fosse você, eu também me pegaria

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...

A arte da provocação é como um jogo de xadrez, você move a sua peça, já pensando no movimento das outras.

Por conhecer o Serkan e o comportamento dele, eu jogo de acordo com o que eu quero que ele faça. Eu jogo a isca, ele morde e no fim eu saio ganhando.

Parece simples, mas não é.

Quando esse homem resolve ser, como ele diz..., "resistente", eu tenho que trabalhar um pouquinho mais nas minhas provocações. O motivo? Ele já espera alguma atitudes minhas e se eu quiser vencê-lo, eu não posso ser previsível.

Desde que acordamos eu tenho estado quieta, tenho deixado o Serkan um pouco ansioso por não saber o que o espera e olha que só o primeiro dia dos três. Não sei porquê esse homem insiste em me desafiar, sabendo que perde.

— Eda, o que você está lendo aí? — Pergunta inquieto.

Nós acordamos praticamente na hora do almoço, fizemos comida, tivemos um clima agradável durante a refeição e agora ele está assistindo um jogo qualquer na televisão, enquanto eu estou esparramada no sofá, com as pernas no colo dele e fingindo ler um livro que já sei de cor. Posso ler ele de trás para frente, de cabeça para baixo e todo esse caralho.

— Acima de qualquer suspeita, Scott Turow. — Respondo sem nem olhar para ele e "continuo" a minha leitura.

— Nunca tinha lido antes?

— Não. — Minto.

— E o que está achando? — Questiona começando a acariciar minhas pernas.

Suas mãos fazem um carinho leve, indo e voltando e eu me pergunto se isso é uma tentativa de me deixar tão inquieta quanto ele.

— Bom. — Me limito a responder. — Como está o jogo?

— Que jogo? — Pergunta perdido e eu escondo um sorriso.

Parece que não é só eu que finjo as coisas.

— Como "que jogo" Serkan?! O que está passando na TV.

— Há sim, esse jogo! Ele está bem... — Percebo ele procurar palavra certa para usar. — Interessante!

— Hum, legal. — Murmúrio me levantando.

— Onde vai?

— Cansei de ler, vou dar um mergulho na piscina. — Digo retirando minha roupa e jogando em cima dele. — Quer vir?

— Estou bem aqui. — Sorrio me retirando.

Vamos ver quanto tempo ele fica "bem" na sala.

Vou para a piscina e me jogo na água gelada afim de conter o calor do meu corpo. O Serkan gosta de me torturar, só isso explica ele ficar negando prazer para nós dois, até porque ele também sai perdendo.

Lei da AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora