Eda Yildiz é uma mulher totalmente empoderada e dona de si.
Tem a personalidade forte e não abaixa a cabeça para ninguém, principalmente nos tribunais onde atua com sucesso como advogada criminalista e ganha todas as causas.
É apelidada por Diabla...
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- Eda, nós precisamos conversar. - O Serkan diz assim que termina de resolver tudo envolvendo o corpo da Cecília, pronto para voltar aos outros casos.
Ainda não acredito que o Cemil foi capaz de amar alguém, muito menos três mulheres! Que tipo de amor era? Aqueles tóxicos e destrutivos? Existia algo bom naquele homem?
- Pode falar. - Digo me livrando dos pensamentos sem sentido e o Bruce nos deixa sozinhos, saindo discretamente para ir até o Efe e a Balca.
- Não aqui, está ocupada?
- Não, para onde você vai me levar?
- Infelizmente para a delegacia, preciso voltar e gostaria que fosse comigo. - Informa.
- Tá bom, vamos lá. - Concordo em ir, mesmo sabendo que ele quer me dizer algo que eu não vou gostar.
Parte do caminho é feito em um silêncio crucial. O Serkan fica preso em seus próprios pensamentos, às vezes ele olha receoso para mim, outras ele apenas balança a cabeça em negação e assim vai até eu receber uma ligação do Ferit.
- Oi Eda, tudo bem?
- Fefe, muito bem e você?
- Podemos nos encontrar hoje?
- Que horas?
- Daqui duas horas, pode ser? Eu te mando o endereço.
- Até daqui a pouco. - Encerro a chamada e o Serkan para o carro do nada, me encarando seriamente.
- Vai encontrá-lo?
- Sim.
- Onde?
- O que foi agora? - Questiono estranhando o seu comportamento.
- Tem alguma chance de você não ir?
- Não, é o meu amigo e...
- Amigo. - Debocha revirando os olhos, voltando a dirigir.
Resolvo não responder essa provocação infantil e fico quieta, ponderando o que ele quer me dizer. Quando chegamos na delegacia, eu fico curiosa, ando de um lado para o outro enquanto o Serkan toma coragem para falar o que quer.
- Sente-se, você vai odiar o que eu vou dizer.
- Acredite, você nem abriu a boca e eu já estou odiando! - Meu namorado me encara sério e eu dou um sorrisinho para amenizar a fala.
- Eda, eu quero conversar sobre esse assassino fantasma e o suspeito que eu tenho em mente.
- Quer conversar ou acusar alguém? - Eu já me levanto puta, imaginando onde ele quer chegar, depois de me lembrar do deboche em relação ao Ferit.
