|Capítulo 31|

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E ela está chorando e ela está morrendo para que você possa levá-la para casa
...
ela só quer ser procurada
E que você mostre que ela não está sozinha

ela só quer ser procuradaE que você mostre que ela não está sozinha

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Mesmo em um estado de torpor, eu sinto tudo doer.

Não consigo ter uma noção exata de tudo ao meu redor, estou desorientado, mas eu sinto que estou preso e também sinto um calor insuportável. Queima.

Todo o meu corpo está doendo, minha cabeça está zonza, mas ao me lembrar de tudo o que aconteceu, tento retomar o controle de mim mesmo.

Eu me recordo do dia caótico que tive, as discussões que começaram logo no início do dia com alguns policiais, advogados e todas as pessoas que resolveram ser um verdadeiro pé no saco. Também me lembro de ser acionado por causa de um assalto no banco central da cidade. Eu estava com o Efe, teve uma perseguição longa pela cidade, também teve uma troca de tiros e foi quando eu me lembrei do Pietro, que estava cuidando de mim e arriscando a vida dele no meio daquela bagunça. Não hesitei em dispensá-lo, obviamente tivemos uma briga no meio da perseguição, porque ele é teimoso, mas depois ele me deixou. O Pietro recebeu um chamado do Kemal, para cuidar da Eda e eu fiquei mais tranquilo quando ele se foi.

Continuei meu trabalho tranquilamente, eu e o Efe até conseguimos encurralar alguns caras, mas como era só nós dois contra dez, eles se juntaram em dois grupos e fugiram cada um para um lado. Troquei um olhar com o meu amigo e ele foi atrás de um grupo e eu do outro.

Foi aí que tudo começou a desandar, eu os persegui até um lugar praticamente deserto, não me lembrei de pedir apoio, até porque estava no auge da adrenalina e pensei dar conta de tudo. Mas cinco contra um, chega a ser covardia! E apesar deles se juntarem para me atacar de uma vez só, eu consegui derrubar cada um, estava exausto, todo machucado e quando eles se levantaram um de cada vez, prontos para outra luta, eu já estava me preparando quando alguns tiros atravessaram a cabeça de cada um dos criminosos.

Me virei no tempo de ver Zeki Reis em toda a sua glória, batendo palmas para mim e no momento em que uma agulha atingiu o meu pescoço e me deixou zonzo, eu não me lembro de mais nada. Só de acordar momentaneamente na casa em que eu construí para o meu mundo.

Também me lembro de ouvir o Zeki falando sobre a Eda e isso me fez acordar de vez. Consegui me livrar de alguns homens que estavam ao meu lado, fiquei furioso por perceber que ele faria ela se entregar no meu lugar e descontei toda a minha fúria neles. Não fui nada racional! Fui impulsivo, não procurei uma saída, não planejei nada e mesmo depois de destruir parte da casa, em luta corporal com vários homens, eu senti novamente algo no meu pescoço e apaguei.

Agora, a sensação de estar impotente não é muito agradável, estou preso em uma cadeira, meus pulmões estão queimando, ainda estou desorientado, completamente estagnado.

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