|Capítulo 10|

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Eu tento ser melhor do que era antes
Tento trabalhar em tudo e nas minhas falhas
...
Sim, eu sei que voce me ama
Mas é difícil me amar
Sim quero ser melhor
Mas de alguma forma eu continuo desmoronando novamente
Eu continuo caindo aos pedaços de novo
...
Eu só queria que você soubesse o quanto eu tento
Nunca fica mais fácil resolver as coisas
Tudo que eu quero é encontrar a paz...

Eu só queria que você soubesse o quanto eu tentoNunca fica mais fácil resolver as coisasTudo que eu quero é encontrar a paz

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...

É engraçado como as coisas que não deveriam nos afetar, são as que mais nos machucam.

Depois de tomar banho eu me deitei na cama e acabei cedendo ao choro. Não só por causa dele, mas por conta de tudo o que vem acontecendo, por não estar conseguindo lidar com os meus sentimentos. Tudo está fora do lugar e eu já até desejei ligar para o Zeki, dizer onde estou, aguardar ele vir até mim e resolver a minha vida com apenas um tiro. Mas como eu sei que aquele psicopata vai querer me matar lentamente, eu tirei a ideia da cabeça e acabei adormecendo por alguns minutos.

Agora eu estou levemente acordada, com a estranha sensação de estar sendo observada e, apenas por isso eu pego a arma embaixo do travesseiro e me levanto mirando na pessoa.

— Calma Eda, sou eu. — Reconheço a voz do Serkan e por muito pouco eu não atirei.

— Que merda, eu podia ter te matado. — Acendo as luzes e o avalio. — Não invada a minha casa.

— Voltei aqui para falarmos sobre o seu plano.

— Plano?

— A sua viagem de "férias". — Ele está agindo tão friamente que nem parece que me tocou intimamente horas atrás.

Para não demonstrar fraqueza, eu coloco o ar de superior e ajo tão friamente quanto o Serkan. Ele quer ser ruim? Vou mostrar que posso ser mil vezes pior.

— Me espere na sala, eu estou indo. — Antes de ir, ele me olha estranho, mas sai sem questionar.

Só preciso ser forte.

Visto uma roupa confortável e vou ao encontro dele que está em pé ao lado da lareira. Olho para o sofá sentindo as lembranças me invadirem e assim como ele, me recuso a sentar, na verdade eu me recuso a estar naquele local. Decido ignorá-lo e vou até a cozinha. Começo a colocar alguns biscoitos no balcão e também começo a preparar chá e café.

— O que está fazendo?

— Sente-se. —  Peço enquanto volto a me movimentar.

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