ARTHURNo outro dia, estava almoçando com a minha tia e minha prima no shopping, quando elas me lembraram do que eu queria tanto esquecer.
Julia: Sábado vamos comemorar o aniversário da Mari. Eu convidei alguns amiguinhos. Você vai, né filho? — minha tia perguntou.
Arthur: É claro que vou — respondi, piscando para minha princesa.
Mari: Leva a sua namorada — ela pediu.
Arthur: Quem te falou que eu tenho namorada? – Como assim eu tinha namorada e nem sabia?
Mari: Ficante? — ela insistiu.
Julia: Ela está falando da Carla — a mãe esclareceu.
Arthur: E quem disse que a Carla é minha namorada, tia?
Julia: Eu sei que ela não é, mas sei que está rolando alguma coisa. — Sua voz soou tão confiante que até acreditei.
Arthur: É, sua espertalhona? E quem foi que te disse isso?
Julia: Ninguém, foi meu sentido aranha.
Arthur: Ah, tá bom, Peter Parker. Vou ver se ela está a fim de ir, mas não garanto nada.
Mari: Meu Deus, Carla Diz, vai vim para o meu aniversário, todo mundo vai ficar com inveja. – ela saiu da mesa cantarolando, enquanto eu e Tia Julia riamos.
E foi assim que minha tentativa de voltar para a gandaia foi totalmente deixada de lado, pelo menos por enquanto. Quando dei por mim, estava convidando a Carla para o aniversário da minha priminha. Se eu estava decidido a deixá-la, convidá-la para uma festa em família com certeza não seria o caminho.
Carla Diaz
Depois do nosso segundo, e ao que tudo indicava, último encontro, não tinha mais visto ou falado com o Arthur. Já estava me conformando que não me procuraria, afinal, ele desapareceu.
Provavelmente, tinha se cansado de mim, ainda mais depois de me levar para sair, pagar teatro, comida, gastar com gasolina e ir embora sem a sobremesa.
Poxa, se ele tivesse dado ao menos indícios de que queria entrar no meu apartamento, eu teria o atacado e o puxado para dentro. Mas perguntar se ele queria entrar? Essa coragem eu não tive.
Mas aí veio a surpresa: Ele ligou me convidando para o aniversário da sua priminha de 11 anos. Íntimo demais para quem não queria compromisso, não é?
Topei na hora. Eu precisava recuperar o tempo perdido, se é que me entendem.
Quase caí de costas quando abri a porta para ele naquele dia. O homem estava irresistível. Como ele podia ficar mais lindo a cada vez que nos encontrávamos?
Arthur tinha feito a barba, o que me dava uma visão privilegiada das linhas de expressão ao redor da sua boca. Seus cabelos estavam bagunçados e ainda molhados.
Ele usava um blazer de cor mostarda por cima de uma camiseta branca, um jeans surrado e um All Star branco. Estava delicioso! Eu o convidei para entrar, mas, antes que eu pudesse me afastar para terminar de me arrumar, ele agarrou o meu pulso e me puxou para si.
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O Crossfiteiro Irresistível.
RomanceSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...