Arthur: Boa noite, pessoal! — os cumprimentei, cordialmente. Ronan encarava sem disfarçar nossas mãos entrelaçadas.João: Boa noite, cara! Não faz cerimônia, senta aí. — O carinha que estava com eles puxou uma cadeira, quebrando o clima chato.
Nós nos sentamos de frente para o Ronan e a Pocah.
Finalmente, meu amigo da onça saiu do transe e começou a falar:
Ronan: Nem precisa perguntar ne Arthur? Cerveja?
Arthur: Cerveja. — E você, Carla?
Carla: Cerveja também.
Ronan: Duas cervejas, amigo! — ele pediu para o garçom.
Pocah: Os dois vão beber? Quem vai dirigir? — Perguntou, emburrada.
Carla: Nós viemos de Uber — Carla respondeu, ignorando a cara de bronca da amiga. Deu-me em seguida um beijo leve nos lábios.
Podia sentir os olhares assassinos da Pocah perfurando meu corpo. O que aquela doida tinha contra mim?
Pocah: Carlinha, querida, vem comigo ao banheiro? — Vi quando a Carlinha revirou os olhos, mas concordou.
Carla: Já volto. — Assenti com a cabeça. Ela me olhou com carinho antes de sair atrás da psicopata.
Arthur: É, eu acho que a sua esposa não gostou muito de me ver aqui, Ronan.
Ronan: Bobagem... — disse, sem me convencer.
João: Relaxa, cara! Não é pessoal. Semana passada, ela ficou brava porque eu trouxe uma garota que ninguém conhecia. Você ainda está no lucro, já que não é nenhum estranho. — Eu não tinha tanta certeza daquilo.
João: A propósito, muito prazer, eu sou o João. – Apertei a mão dele. O cara parecia legal.
As duas voltaram rindo do banheiro e finalmente consegui relaxar. Até a megera abrir a boca:
Pocah: E então, vocês estão namorando? — A pergunta foi para mim.
Caralho! Meu coração disparou. É claro que não estávamos namorando, mas sequer sabia como responder.
Carla também me encarou, esperando a minha resposta, e parecia que, no olhar dela, esperava que eu dissesse que sim.
Arthur: É... Bem...
Carla: Ainda estamos nos conhecendo, Poquita. — Ela resolveu responder por mim.
Pocah: Mas já faz um tempo que estão saindo. Não está na hora de oficializar a relação? — Puta que pariu! Aquela mulher me odiava!
Tinha sido uma péssima ideia ir àquele bar.
Pocah: Em que século você vive, Viviane? — Foi João quem perguntou. — Os dois vêm com a gente pra boate? — Ele virou-se para nós.
Arthur: Se a Carla quiser, nós vamos sim.
Lá, pelo menos, a música atrapalharia as perguntas indiscretas da Pocah.
E foi assim que fui parar em uma boate com uma garota depois de muito tempo.
Eu não levava garotas para festas, as tirava de lá, mas lá estava o Arthur Picoli, dançando agarradinho, e a música nem era lenta.
Nossos corpos estavam tão unidos, que pareciam que iam se fundir a qualquer momento. Carla se virava de costas, esfregava o corpo no meu e ia se abaixando na minha frente.
Tive a impressão de que ejacularia na calças ali mesmo. Eu só pensava em tirá-la dali e jogá-la na cama mais próxima.
Mais tarde, estávamos todos sentados no bar da boate, quando o amigo dela a chamou para dançar. Ela aceitou sem pestanejar e, puta merda, aquilo me incomodou!
![](https://img.wattpad.com/cover/265360090-288-k892318.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Crossfiteiro Irresistível.
RomanceSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...