Capítulo 22 :

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Carla Diaz       

Numa quinta-feira à tarde, estava gravando um comercial quando me avisaram que alguém precisava falar comigo com urgência no meu camarim.

Quando a porta se abriu, quase morri por vê-lo todo lindo, cheiroso e sorridente na minha frente.

Carla: Como sabe onde eu estava? — Sua resposta foi me agarrar, me beijar e me sentar na mesinha que tinha no camarim. — Você e ator, vai gravar comigo?

Arthur: Eu vim, mas não, eu não sou ator. — Mordeu os lábios, de forma provocante e desabotoou meu blazer.

Carla: Você é maluco. — Foi o que consegui dizer, quando a minha última peça de roupa foi para o chão. — Arthur aqui e o meu local de trabalho, eu nunca fiz isso

Arthur: Pra tudo tem uma primeira vez, vou te fazer relaxar, você parece muito tensa. — Massageou meus ombros.

Só me restou obedecer. Suspirei quando começou a me massagear. Fiquei tensa quando ouvir passos do lado de fora do camarim. Foi quando ele teve a brilhante ideia de me arrastar para o banheiro.

Nunca tinha feito isso no set de gravações. Confesso que foi extraordinário, a emoção do perigo era excitante.

Quando Arthur finalmente foi embora, isso depois da Fernanda, a nossa diretora, ter batido várias vezes na minha porta, o acompanhei até a saída e ganhei um beijão daqueles de cinema.

Quando voltei, ela me encarava boquiaberta.

Fernanda|: Carla, quem era aquele gostoso?

Carla: É o Arthur. — Ri, enquanto ela se abanava.

Fernanda: Não quero nem imaginar o que vocês andaram fazendo lá dentro.

Carla: Nem tente! Você não vai nem chegar perto.

Fernanda: Uau! Ele e ator, modelo?

Carla: Não, ele não e ator e nem modelo, não que eu saiba.

Fernanda: Ele deveria, já imagino vocês dois estrelando os comerciais de margarinas, colgate. – Minha diretora viajava. Depois de rimos das suas ideias malucas, voltamos para o set de gravações.

Mais tarde, lá estávamos eu, Pocah e o Ronan no bar, tomando cerveja enquanto eu contava minhas últimas aventuras com o Arthur.

Ronan: Espera, vamos recapitular isso aí, porque, sinceramente, acho que não estamos falando da mesma pessoa. Quer dizer que o Arthur te levou pra assistir uma peça de teatro e depois foi embora sem sexo? — Ele me encarava, desconfiado.

Carla: Isso mesmo.

Ronan: E depois te levou de novo na casa dos pais dele no dia do aniversário da Mari?

Carla: U-hum.

Ronan: E dormiu na sua casa? — Concordei com a cabeça. — E apareceu no seu trabalho?

Carla: É isso aí. – Aquele interrogatória já estava me deixando nervosa inshala.

Ronan: Bom, vou ter que admitir, Carlinha, parece que você está conseguindo domar o cafajeste. Ele parece interessado.

Pocah: Não dá esperança para ela, Amor! — minha amiga esbravejou.

Ronan: Mas, amor, o Arthur não faz esse tipo de coisa!

Pocah: Carlinha, me escuta! Quanto maior a ilusão, maior a desilusão!

Carla: Credo, Viviane! Você não pode apenas ficar feliz por mim invés de ficar me agourando?

Pocah: Eu não estou te agourando.

Carla: Ronan... — Ignorei-a. — Você o conhece melhor do que ninguém.

Acha mesmo que ele vai me dispensar?

O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora