Carla DiazNuma quinta-feira à tarde, estava gravando um comercial quando me avisaram que alguém precisava falar comigo com urgência no meu camarim.
Quando a porta se abriu, quase morri por vê-lo todo lindo, cheiroso e sorridente na minha frente.
Carla: Como sabe onde eu estava? — Sua resposta foi me agarrar, me beijar e me sentar na mesinha que tinha no camarim. — Você e ator, vai gravar comigo?
Arthur: Eu vim, mas não, eu não sou ator. — Mordeu os lábios, de forma provocante e desabotoou meu blazer.
Carla: Você é maluco. — Foi o que consegui dizer, quando a minha última peça de roupa foi para o chão. — Arthur aqui e o meu local de trabalho, eu nunca fiz isso
Arthur: Pra tudo tem uma primeira vez, vou te fazer relaxar, você parece muito tensa. — Massageou meus ombros.
Só me restou obedecer. Suspirei quando começou a me massagear. Fiquei tensa quando ouvir passos do lado de fora do camarim. Foi quando ele teve a brilhante ideia de me arrastar para o banheiro.
Nunca tinha feito isso no set de gravações. Confesso que foi extraordinário, a emoção do perigo era excitante.
Quando Arthur finalmente foi embora, isso depois da Fernanda, a nossa diretora, ter batido várias vezes na minha porta, o acompanhei até a saída e ganhei um beijão daqueles de cinema.
Quando voltei, ela me encarava boquiaberta.
Fernanda|: Carla, quem era aquele gostoso?
Carla: É o Arthur. — Ri, enquanto ela se abanava.
Fernanda: Não quero nem imaginar o que vocês andaram fazendo lá dentro.
Carla: Nem tente! Você não vai nem chegar perto.
Fernanda: Uau! Ele e ator, modelo?
Carla: Não, ele não e ator e nem modelo, não que eu saiba.
Fernanda: Ele deveria, já imagino vocês dois estrelando os comerciais de margarinas, colgate. – Minha diretora viajava. Depois de rimos das suas ideias malucas, voltamos para o set de gravações.
Mais tarde, lá estávamos eu, Pocah e o Ronan no bar, tomando cerveja enquanto eu contava minhas últimas aventuras com o Arthur.
Ronan: Espera, vamos recapitular isso aí, porque, sinceramente, acho que não estamos falando da mesma pessoa. Quer dizer que o Arthur te levou pra assistir uma peça de teatro e depois foi embora sem sexo? — Ele me encarava, desconfiado.
Carla: Isso mesmo.
Ronan: E depois te levou de novo na casa dos pais dele no dia do aniversário da Mari?
Carla: U-hum.
Ronan: E dormiu na sua casa? — Concordei com a cabeça. — E apareceu no seu trabalho?
Carla: É isso aí. – Aquele interrogatória já estava me deixando nervosa inshala.
Ronan: Bom, vou ter que admitir, Carlinha, parece que você está conseguindo domar o cafajeste. Ele parece interessado.
Pocah: Não dá esperança para ela, Amor! — minha amiga esbravejou.
Ronan: Mas, amor, o Arthur não faz esse tipo de coisa!
Pocah: Carlinha, me escuta! Quanto maior a ilusão, maior a desilusão!
Carla: Credo, Viviane! Você não pode apenas ficar feliz por mim invés de ficar me agourando?
Pocah: Eu não estou te agourando.
Carla: Ronan... — Ignorei-a. — Você o conhece melhor do que ninguém.
Acha mesmo que ele vai me dispensar?
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O Crossfiteiro Irresistível.
RomansaSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...