Coloquei o preservativo que, já tinha deixado propositalmente ao meu alcance, sob o seu olhar repleto de desejo.Deitei-me novamente sobre ela e a invadi, lentamente. Comecei a entrar e sair quase em câmera lenta, deixando-a louca por mais, por mim. Era esse o plano.
Carla cravou as unhas nas minhas costas e começou a se mover comigo, ansiosa por libertação, mas continuei a torturá-la.
Sabia que minha calma e paciência não durariam muito, mas precisava ouvi-la implorar de novo, por sorte, não demorou.
Ela pediu, por favor, para eu ir mais rápido. Satisfeito, comecei a estocar com força, ao mesmo tempo que a beijava com paixão.
Não demorou, logo pitica em meus braços estava repetindo meu nome como se fosse um mantra, enquanto era tomada pelo orgasmo.
Alcancei o clímax logo em seguida, sendo atingido em cheio por emoções totalmente novas, ainda maiores do que as que me consumiam.
Depois da terceira vez, estávamos exaustos. Carla tinha deitado a cabeça no meu peito e eu, distraído, fazia carinho nos seus cabelos. Quando achei que já estaria dormindo, ela levantou a cabeça e sorriu.
Carla: Realmente, você não e o tipo de cara que eu ia olhar.
Arthur: Ah é? Então por que você olhou?
Carla: Porque eu estou gostando de você seu bobo — Encarou-me com intensidade.
E o que eu fiz? Respondi. Porra!
Arthur: É reciproco...bastante... — Tudo bem que eu já nem conseguia mais negar para mim mesmo, mas precisava anunciar?
Vi os olhinhos dela ficarem ainda menores com o sorriso que me deu e, estupidamente, sorri de volta.
Na manhã seguinte, acordei bem cedo. Na verdade, madruguei e saí para correr na praia.
Antes de sair, escrevi um bilhete a avisando onde me encontrar. Precisava colocar meus pensamentos em ordem.
O que estava acontecendo comigo? Por que simplesmente não a deixava ir? Por que estava permitindo que ela entrasse?
A resposta era clara como água, mas me recusava a acreditar, muito menos dizê-la em voz alta. No entanto, as palavras do Ronan ecoavam na minha mente: "Meu amigo, você está apaixonado".
Suspirei indignado e, mesmo depois de quase uma hora correndo na areia, ainda não sabia o que fazer.
Havia duas opções: ou eu assumia de uma vez, para mim e para o resto do mundo, que estava apaixonado e ficava com a Carla, ou metia o pé, e rápido.
A primeira opção me aterrorizava. A segunda opção... também.
Estava me sentindo totalmente perdido quando meu telefone tocou. Era um número desconhecido, mas o código de área era da região.
Arthur: Alô?
Xxx: Oi... — Uma voz forçadamente sexy me cumprimentou. — Sou eu, a Anna.
Arthur: Anna? — Não me lembrei dela na hora.
Anna: A proprietária da casa que você visitou ontem.
Arthur: Ah, sim! Oi, Anna, em que posso te ajudar?
Anna: Eu queria saber se a gente pode fechar o negócio.
Arthur: Depende de que negócio está falando — respondi, trabalhado na malícia. Aquele era eu. O Arthur cafajeste, mulherengo e galinha. — Se for sobre a compra, ainda não tenho uma resposta para te dar.
Anna: Entendo... — Anna ficou em silêncio por alguns segundos. — Mas e se tiver outra coisa que a gente possa negociar?
Foi assim que fui parar no banheiro de uma lanchonete com a tal Anna.
Ela era ousada, gostava de mulher assim, mas, absurdamente, aquele dia foi uma exceção. Meu pau mal conseguiu subir e, depois de algumas tentativas vergonhosas, a deixei lá com vários pedidos de desculpas.
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O Crossfiteiro Irresistível.
RomanceSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...