Capítulo 39 :

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Coloquei o preservativo que, já tinha deixado propositalmente ao meu alcance, sob o seu olhar repleto de desejo.

Deitei-me novamente sobre ela e a invadi, lentamente. Comecei a entrar e sair quase em câmera lenta, deixando-a louca por mais, por mim. Era esse o plano.

Carla cravou as unhas nas minhas costas e começou a se mover comigo, ansiosa por libertação, mas continuei a torturá-la.

Sabia que minha calma e paciência não durariam muito, mas precisava ouvi-la implorar de novo, por sorte, não demorou.

Ela pediu, por favor, para eu ir mais rápido. Satisfeito, comecei a estocar com força, ao mesmo tempo que a beijava com paixão.

Não demorou, logo pitica em meus braços estava repetindo meu nome como se fosse um mantra, enquanto era tomada pelo orgasmo.

Alcancei o clímax logo em seguida, sendo atingido em cheio por emoções totalmente novas, ainda maiores do que as que me consumiam.

Depois da terceira vez, estávamos exaustos. Carla tinha deitado a cabeça no meu peito e eu, distraído, fazia carinho nos seus cabelos. Quando achei que já estaria dormindo, ela levantou a cabeça e sorriu.

Carla: Realmente, você não e o tipo de cara que eu ia olhar.

Arthur: Ah é? Então por que você olhou?

Carla: Porque eu estou gostando de você seu bobo — Encarou-me com intensidade.

E o que eu fiz? Respondi. Porra!

Arthur: É reciproco...bastante... — Tudo bem que eu já nem conseguia mais negar para mim mesmo, mas precisava anunciar?

Vi os olhinhos dela ficarem ainda menores com o sorriso que me deu e, estupidamente, sorri de volta.

Na manhã seguinte, acordei bem cedo. Na verdade, madruguei e saí para correr na praia.

Antes de sair, escrevi um bilhete a avisando onde me encontrar. Precisava colocar meus pensamentos em ordem.

O que estava acontecendo comigo? Por que simplesmente não a deixava ir? Por que estava permitindo que ela entrasse?

A resposta era clara como água, mas me recusava a acreditar, muito menos dizê-la em voz alta. No entanto, as palavras do Ronan ecoavam na minha mente: "Meu amigo, você está apaixonado".

Suspirei indignado e, mesmo depois de quase uma hora correndo na areia, ainda não sabia o que fazer.

Havia duas opções: ou eu assumia de uma vez, para mim e para o resto do mundo, que estava apaixonado e ficava com a Carla, ou metia o pé, e rápido.

A primeira opção me aterrorizava. A segunda opção... também.

Estava me sentindo totalmente perdido quando meu telefone tocou. Era um número desconhecido, mas o código de área era da região.

Arthur: Alô?                                

Xxx: Oi... — Uma voz forçadamente sexy me cumprimentou. — Sou eu, a Anna.

Arthur: Anna? — Não me lembrei dela na hora.

Anna: A proprietária da casa que você visitou ontem.

Arthur: Ah, sim! Oi, Anna, em que posso te ajudar?

Anna: Eu queria saber se a gente pode fechar o negócio.

Arthur: Depende de que negócio está falando — respondi, trabalhado na malícia. Aquele era eu. O Arthur cafajeste, mulherengo e galinha. — Se for sobre a compra, ainda não tenho uma resposta para te dar.

Anna: Entendo... — Anna ficou em silêncio por alguns segundos. — Mas e se tiver outra coisa que a gente possa negociar?

Foi assim que fui parar no banheiro de uma lanchonete com a tal Anna.

Ela era ousada, gostava de mulher assim, mas, absurdamente, aquele dia foi uma exceção. Meu pau mal conseguiu subir e, depois de algumas tentativas vergonhosas, a deixei lá com vários pedidos de desculpas.

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O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora