Capítulo 28 :

1.9K 81 12
                                    

ARTHUR

Arthur: Não sei o que deu em mim, Carlinha. Desculpe por ter estragado sua noite.

Carla: Você só estava me protegendo. — Fez carinho no meu rosto. — Exagerou um pouquinho, mas tudo bem. Aquele cara nojento estava me assediando.

Arthur: Mesmo assim, não é desse jeito que se resolvem os problemas. Me desculpe...

Carla: Ei! Está tudo bem. Vamos esquecer isso? — Concordei com a cabeça.

Arthur: Caralho vei, amanha meu rosto deve esta em todos os sites de fofoca, já ate imagino o titulo da matéria "Novo affair de Carla Diaz, se mete em briga em barzinho."

Carla: Desculpas lindo, mas eu vou ri... – A danada riu do meu nervosismo – Vamos torce pra ninguém ter filmado.

Arthur: Vamos. Vem me da um beijo pra sarar melhor.. – ela sorriu e distribuiu beijinhos pelo meu rosto.

Carla: Vou tirar essa roupa. Continue segurando assim. — Colocou a minha mão sobre o saco de gelo. — Já volto.

Minutos depois, ela estava de volta com o seu pijama da corações.

Carla: Amanhã vai estar melhor — disse, conferindo o ferimento.

Deixou o saco com gelo derretido no chão e deitou-se ao meu lado, puxando o edredom. Abri o braço para aconchegá-la no meu ombro. Foi aí que perdi completamente o restinho de juízo que eu tinha.

Arthur: Boa noite, amor.

Sim, eu a chamei de amor. Que merda!

Carla Diaz

Estávamos completando um mês de namoro. Sim, porque, para mim, o Arthur era meu namorado. Ele só não sabia disso.

Se, mesmo após quatro semanas, o cafajeste ainda estava comigo, poderia me permitir sonhar, né?

Foi por isso que decidi convidá-lo para ir comigo ao bar que a nossa turma frequentava, mesmo sabendo que Pocah teria um filho quando o visse.

Duas vezes.

Primeiro: por levar alguém sem avisar. Segundo: por esse alguém ser o Arthur.

Mas eu estava disposta a incluí-lo e ela teria de aceitar.

Passada a surpresa de todos, e não só da Pocah, quando cheguei com o Arthur, e claro, depois das perguntas indiscretas da minha ex-melhor amiga, as coisas estavam indo bem.

Isso até irmos parar naquela maldita boate!

Até na hora em que estávamos dançando tão coladinhos — quando eu sentia a ereção dele na minha bunda — tudo ia às mil maravilhas.

Só pensava em empurrá-lo para algum cantinho escuro daquela boate e cair de boca nele, mas como eu era uma boa moça, contentava-me apenas em me esfregar nele e deixá-lo maluco, para quando chegássemos em casa.

Quando voltei da pista de dança com o João, percebi que Arthur estava estranho, mas o que aconteceu depois foi a coisa mais inacreditavelmente louca de todos os tempos. Ele trocou socos com alguém por minha causa.

Eu senti uma mistura de pânico e excitação. Meu cafajeste partiu para cima do cara, literalmente, defendendo a minha honra e a mulher que ele estava comendo, claro, mas tudo bem.

Apesar de ele estar errado ao se engalfinhar com alguém no chão sujo de uma boate, aquela atitude só poderia significar uma coisa: ciúmes.

O Arthur estava com ciúmes de mim. A essa altura nem me lembrava que eu era uma pessoa publica e que aquilo poderia acarretar problemas sérios.

Apaguei essa informação e so foquei no fato de esta com ciúmes.

O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora