Capítulo 24 :

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ARTHUR

Depois da minha última aventura com a morena do carro preto, ainda não tinha visto a Carla.

Ela estava fora da cidade gravando, e isso já fazia três dias.

Estava sentindo saudade. Claro que dizia para mim mesmo que não era isso, mas na realidade, aquela garota já estava fazendo parte da minha vida.

Eu sentia falta do seu sorriso meigo, seu jeitinho espevitado e isso era sinal de que as coisas estavam fugindo do meu controle. Naquela noite, tinha combinado com o Rodolffo, outro amigo da época de faculdade, de ir a uma boate de swing nova que tinha aberto na cidade.

Nem curtia esse lance de troca de casais — tinha acontecido uma vez, quando o Ronan e eu trocamos umas meninas, mas sério, foi a única —, mesmo assim, iria só para acompanhar o cara. Quem sabe encontrava uma maluca que quisesse fazer umas loucuras, mas só comigo?

Estava me arrumado para sair quando a minha pitica ligou... Eu poderia simplesmente ignorar, afinal, era tarde. Fingir que não vi, porque já estava dormindo.

Mas quando o nome dela iluminou a tela do celular, meu coração começou a disparar.

Mais um motivo para ignorar e ir para a tal boate extravasar, contudo, claro que não fiz isso.

Ainda bem, porque ela estava ligando porque tinha acabado de chegar em casa e queria me ver. Resultado? O Rodolffo foi sozinho para a boate, pois nem pensei duas vezes.

Graças a Deus! Porque, o que vi quando ela abriu a porta, boate nenhuma se compararia.

A pitica estava vestida de khadija, uma Khadija sexy pra caralho. Caramba, Khadija cresceu véi.

Arthur: Carla, Carla Diaz, assim eu não aguento. Ou eu devo te chamar de Khadija — Ela sorriu.

Carla: Você gostou? –  Foi o que consegui dizer.

Arthur: Você sabe que você acabou de destruir a minha infância.

Carla: A é? Bacana..

Ela sorriu e foi em direção ao quarto e eu fui, igualzinho a um cachorrinho obediente, atrás dela.

Quando entrei, fui surpreendido com o que vi, ela tinha decorado o quarto com uns leques, velas e pétalas vermelhas. Na mesa de cabeceira, tinha um balde com espumante e morangos.

Tudo romântico demais, mas que foi ignorado com sucesso, pois eu estava muito mais interessado na Carlinha de Khadija, e, cara, vibrei internamente, porque Carla tinha preparado tudo aquilo pensando em mim.

Puta merda! Era hora de colocar um ponto final naquilo! Mas quem disse que fiz isso? Não fiz antes, nem depois.

Estava interessado demais em tirar aquela roupa dela. O depois que ficasse para depois.

Aquela noite marcou o começo do fim. Foi diferente.

Não que das outras vezes tivesse sido menos especial, mas, de alguma forma, o fato de estar demonstrando, sem reservas, os seus sentimentos, tornou a noite especial.

Mais tarde, descobriria que aquilo tinha sido um erro.

Saber que ela, mesmo tendo chegado de uma viagem cansativa de carro, teve todo o cuidado de preparar aquilo para mim, me deixou meio bobo na hora.

Fiquei me sentindo por ter uma pitica linda daquela caidinha por mim. Nenhuma garota jamais tinha feito algo parecido.

Claro que nunca tinha dado chance antes. Carla, ou Khadija, nem sei mais. Estava de joelhos em cima da cama quando me juntei a ela. Fui beijando o pescoço, os seios.

Afastei o top dela para ter acesso livre àqueles seios redondos. Dei atenção especial a cada um. Lambi, beijei e chupei com vontade.

Deitei-a e tirei a máscara dela, porque, por mais que estivesse adorando vê-la mascarada, precisava com urgência beijá-la. Beijei seus lábios com delicadeza e suavidade.

Depois fui aprofundando o beijo, enlaçando a língua dela na minha, enquanto ela explorava minhas costas com as unhas.

Deixei que tirasse a minha camiseta e fui tirando a fantasia, peça por peça, bem devagar.

Quando ficou totalmente nua, peguei os morangos e me sentei por cima dela, que levantou o corpo, apoiando os cotovelos na cama. Coloquei o morango em sua boca e me aproximei para mordê-lo. Dividimos alguns morangos antes de eu derramar o espumante nela e lhe lamber inteira.

Logo o restante das minhas roupas já estava no chão, e eu já estava inteiro enterrado dentro dela. E, caralho! Era cada vez melhor! A gente se movia de forma sincronizada. Eu a beijava e puxava o lábio inferior dela com os dentes. Carla sorria sedutoramente para mim. Nossos olhares fixos um no outro.

O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora