O Crossfiteiro Irresistível.

Capítulo 29 :

Carla Diaz     

Na manhã seguinte, acordei e o deixei dormindo.

Fui até a cozinha, preparei um café preto e forte como ele gostava. Assei uns pãezinhos de queijo desses que a gente compra congelados, peguei algumas fatias de pão integral, requeijão e fiz um suco de laranja. Coloquei tudo numa bandeja e levei para ele no quarto.

Quando entrei, Arthur já havia acordado e falava com alguém no celular.

Assim que desligou, me encarou de cima a baixo.

Arthur: Trouxe café na cama para mim?

Carla: U-hum. Preciso agradar o meu herói. — Ele deu um sorrisinho malicioso de canto de boca, o que era raro, pois o sorriso dele, na maioria das vezes, costumava ser meigo, assim como a carinha de anjo falsa que tinha.

Os seus sorrisos safados eram reservados apenas para mim. Como me achava sortuda! E ingênua...

Arthur: Tem um jeito melhor de me agradar. — Bebeu um gole do café.

Carla: Diga e eu o farei. — Ele sorriu, colocou a bandeja de lado e me puxou para a cama. Deitou-se por cima de mim e passeou os dedos pelo meu rosto, seu olhar era indecifrável.

Arthur: Ah, minha pitica, o que você está fazendo comigo? Me deixou louco de ciúmes a ponto de agredir alguém.

Carla; Está colocando a culpa em mim? — Meu coração estava disparado pela confissão.

Arthur: Sim, a culpa é toda sua. Quem manda ser gostosa desse jeito? Gostosa e sexy — sussurrou, enquanto levantava a minha camiseta e beijava o espaço entre os meus seios.

Carla: Eu? Gostosa? Sexy? Acha isso mesmo? — perguntei, só para ouvi-lo repetir.

Arthur: Não tem noção do quanto é irresistível, não é, Carla Diaz? Você deveria saber. — Beijou a minha barriga e foi descendo em direção ao meio das minhas pernas. — Tão doce, tão suave... — Pronunciava enquanto deslizava o meu short e minha calcinha para fora do meu corpo.

Arthur continuou plantando beijos na parte interna das minhas coxas, enquanto pressionava uma das mãos naquela parte quente e muito úmida do meu corpo.

Arqueei o quadril quando senti sua língua deslizar para dentro de mim.

A sensação era incrível.

Arthur: Deliciosa... — Ele sabia mesmo como fazer aquilo. É claro que sabia, e estava tão gostoso que não demorei a alcançar o clímax.

Quando abri os olhos, ele estava olhando para mim. Nossos narizes quase se tocando.

Apesar de um pouco envergonhada, sustentei o seu olhar. Ele beijou a ponta do meu nariz, antes de atacar a minha boca.

Beijou-me com sofreguidão. O beijo era possessivo, mas, ao mesmo tempo, quente e delicioso.

Arthur: Quero você de quatro, Carlinha. Quero puxar esse seu cabelão loiro.

Ele não precisou pedir de novo. Fiquei na posição com a ajuda dele. Ouvi quando rasgou a embalagem do preservativo e, logo em seguida, se enfiou dentro de mim, me preenchendo totalmente.

Fez o que disse. Puxou o meu cabelo enquanto entrava fundo e saía. Mesmo sentindo uma dorzinha, gostei de vê-lo naquele estado, louco por mim. Segui seu ritmo que foi ficando cada vez mais frenético.

Arthur soltou meu cabelo e segurou o meu quadril com ambas as mãos. Conseguia ouvir seus gemidos, enquanto me chamava de Carlinha, de delícia, pitica de gostosa.

Confesso que desejei que me chamasse de amor, como na noite anterior, mas não o fez.

No entanto, o que ele estava me fazendo sentir era mais do que suficiente naquele momento.

Comecei a sentir aquela excitação já familiarizada crescendo dentro de mim, as paredes internas do meu sexo começaram a contrair e fui novamente levada ao clímax, seguida por ele.

Seus gemidos ficaram mais altos quando ele finalmente se libertou. Devagar, saiu de dentro de mim e me abraçou. Ficamos em silêncio.

O único som que ouvíamos eram das nossas respirações alteradas. Exaustos, adormecemos novamente, um nos braços do outro.

Ele não comeu o café da manhã que tive todo o cuidado de preparar, mas me recompensou muito bem pelo trabalho que tive.

É Carla Diaz, realmente a atriz brasileira não tem um minuto de paz....