Capítulo 61 :

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Até que consegui relaxar e me divertir um pouquinho em Angra, depois do susto que passei.

E, claro, consegui camuflar um pouco a dor e a saudade de certo cafajeste.

Quando voltei, marquei uma consulta com minha ginecologista, porque, apesar de o teste ter dado negativo, minha menstruação ainda não tinha descido.

Quando estava saindo do laboratório, minha mãe ligou, me chamando para almoçar com ela. Fui até a sua casa e matei a saudade da sua comidinha deliciosa.

Ela até que tentou arrancar alguma informação sobre o Arthur, mas eu me negava a continuar falando nele.

Depois do almoço, fomos ao shopping e à manicure juntas, como há muito tempo não fazíamos.

Quando eu estava escolhendo a cor do esmalte que iria passar, minha mãe contou a novidade:

Mara: Filha, se lembra da minha prima, Emi? — Não me lembrava de quase nenhum parente da minha mãe.

Carla: Não me lembro, mãe.

Mara: A Emili é uma prima de segundo grau, esteve no Brasil uma vez e... Bem, o Bil, filho dela, está vindo passar uma temporada aqui e ofereci para ele ficar lá em casa.

Carla: Essa prima é aquela que engravidou de um americano enquanto passava as férias no Brasil?

Mara: Ela mesma, o Bil vem conhecer o pai, ele esta no Brasil.

Carla: Bacana, mãe — respondi, desinteressada.

Mara: Ele chega amanhã. Será que tem jeito de você buscá-lo no aeroporto?

Carla: Busco sim.

Mara: Aproveite e mostre um pouquinho da cidade a ele e o ajude a se enturmar. –  E foi assim que fui parar no aeroporto do Galeão com uma plaquinha escrita com o nome "Arcrebiano" nas mãos.

Tédio definia bem minha situação naquele momento. Minha vida já não estava tumultuada o bastante?

No entanto, o meu tédio sumiu rapidinho, no momento em que coloquei os olhos no cara lindo que acenava todo sorridente para mim.

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O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora