Na manhã seguinte, acordei com uma dor de cabeça horrível e com alguém tocando a minha campainha insistentemente.Arrastei-me até a porta sonolenta, vestida com meu pijama da Minnie.
Do lado de fora, encontrei um Arthur muito bêbado e totalmente apático.
Seus olhos sem vida me encararam por alguns instantes. O olhar dele foi descendo pelo meu corpo, parando bem na estampa da Minnie.
Arthur: Carça, eu...Aul-as, cri..a — começou a falar, mas meu primo apareceu bem na hora.
Arthur arregalou os olhos ao ouvi-lo e, por mais que eu quisesse escancarar a porta e fazer exatamente o que ele havia feito comigo há algumas semanas, eu não o fiz.
Aliás, nem precisei, pois ele mesmo a abriu e entrou abruptamente no apartamento.
Arthur: Eu vou partir esse cara em quatro! — Arthur gritou e partiu para cima do meu primo, quase caindo no chão de tão bêbado.
Corri e postei-me na frente dele.
Carla: O que pensa que está fazendo?!— Gritei, impedindo-o de chegar perto do meu primo. O que foi fácil, já que parecia mais bêbado do que um gambá. — Bil, por favor, vá lá para dentro! — pedi.
Bil: Tem certeza? — Ele hesitou, encarando o bebum sem noção.
Carla: Fique tranquilo. Eu resolvo com ele.
Arthur: Volta aqui, seu escroto do pinto pequeno! — Ele gritou para o meu primo. Ainda bem que o Bil não escutou, ou fingiu que não escutou, senão a briga estava feita.
Carla: Chega, Arthur! — Ele se encolheu com meu grito e do nada me abraçou forte.
Arthur: Diz que você não transou com esse idiota, pitica. — A voz dele estava embargada. — Diz pra mim, por favor!
Carla: Me solta, Arthur! — Tentei empurrá-lo, mas era impossível. Eu sumia nos seus braços.
Arthur: Diz pra mim, por favor. — Ficava repetindo isso, ao mesmo tempo em que me espremia contra ele.
Carla: Arthur, está me sufocando! — Só então ele me soltou, de forma brusca, e caiu no sofá.
Arthur: Você não podia ter transado com ele... — disse mais para si mesmo do que para mim.
Aquilo me deu uma raiva. Quem o cafajeste pensava que era?
Não queria nada comigo, mas se achava no direito de se intrometer na minha vida? Ah, vá para a puta que pariu!Carla: Vá embora, Arthur! — pedi impaciente, mas ele continuou inerte no meu sofá. — Arthur?!
Arthur: Hum. — Não acreditei na cena a minha frente. O babaca tinha apagado no meu sofá!
Carla: Levanta! — gritei, puxando-o pelo braço. — Idiota, argh! — Aí Arthur, Oh menino bonito. — falei baixinho
Para com isso Carla.
Arthur: Car...Por farv-vor mee beij-aa — Ele agarrou meu braço e me puxou.
Carla: Para com isso. — que raiva. — Aí Arthur.
Eu precisava fazer aquilo, me julguem . Aproximei meus lábios do dele e beijei.Carla: Que odiou de você Arthur. — acariciei o cabelo dele que dormia sereno. — Tão lindo.
Para com isso Carla, não esqueça o que ele fez com você. Estapeei-o de raiva, mas nem assim o imbecil acordou.
Fala sério! Bil saiu do quarto e se aproximou, enquanto eu tentava em vão arrancar o Arthur do meu sofá.
Bil: Calma, Carlinha. — Segurou meu braço.
Carla: Esse idiota dormiu. Dormiu! Ai que raiva!
Bil: Por que não liga para o seu amigo, Ronan? Ele me disse ontem que era amigo desse cara aí. — Apontou para o Arthur, que, juro por Deus, começou a roncar no meu sofá. Arrrgh!
Liguei para o Ronan, que apareceu meia hora depois.
Ele também tentou de todas as formas acordar o belo adormecido de bêbado. E também nãoconseguiu.
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O Crossfiteiro Irresistível.
Roman d'amourSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...