Eu nunca seria esse cara, já estava naquela vida bandida há tempo demais para simplesmente abandonar.Ela merecia coisa melhor do que ser enganada e traída, e eu, naquele momento, não tinha nada a lhe oferecer.
Fiquei com a cabeça cheia o tempo todo em que estivemos juntos e, ainda por cima, minha consciência, que pesava umas dez mil toneladas, estava empenhada a não me deixar relaxar.
Levei-a para a minha casa mesmo. Fui para o banho, enquanto ela ficou na sala, encomendando o nosso jantar.
Comemos comida japonesa naquela noite e ainda tive Carla Diaz de sobremesa também. Ela tem uma sobremesa com o nome dela no Paris 6.
Para piorar ainda mais a situação, o sexo com a Carla ficava cada vez melhor, e isso também me perturbava.
Nunca tinha experimentado um prazer tão intenso quanto o que sentia com ela.
Exceto com a Larissa, mas isso era porque eu a amava na época. Mas eu não amava a Carla, era impossível para mim amá-la.
Jurei que nunca mais nutriria tal sentimento por mulher alguma, porém, era inútil ficar me enganando, dizendo que eu não estava envolvido.
Eu estava e assumi, foi por isso que tomei aquela maldita decisão...
Depois que lhe proporcionei o prazer que merecia, ficamos na sala, assistindo vídeos de documentários sobre desastres aéreos.
Até nas bizarrices a gente combinava.
Carla adormeceu em meus braços. Peguei-a gentilmente e a levei para a minha cama, tomando cuidado para não a acordar.
Não queria sexo. Já tínhamos feito e isso já nem era mais prioridade entre a gente. Claro que gostávamos e praticávamos muito, mas aquela fase afobada já havia passado.
A companhia um do outro e o carinho, era mais importante. Sexo era consequência. Esse foi o alerta final para que eu decidisse deixá-la.
Não namorava no sofá, me contentar em ficar agarradinho então? Sem chance. Partia logo para o abate.
Era impossível continuar ignorando os sinais.
Encarei seu rosto por, sei lá, uns dez minutos, memorizando cada detalhe.
Ela era tão linda... Senti um aperto no peito e deixei o quarto.
Minha mente martelava um ultimato na minha cabeça.
Minha consciência era uma voz maldita me dizendo: "Ou assume o que sente, ou se afaste agora".
E eu, como o covarde que era, escolhi a segunda opção.
Quando voltei para o quarto, já era madrugada. Tirei minhas roupas e deitei com cuidado ao lado dela. Minha pitica me abraçou, se aconchegando a mim.
Começou a beijar o meu rosto, o meu pescoço. Suas mãos invadiram minha cueca, me estimulando e, sem pensar em mais nada, subi em cima dela e a beijei na boca, enquanto minhas mãos exploravam seu corpo.
Ajudou-me na tarefa de tirar a sua blusa e a saia. Tirou o sutiã, enquanto eu tirava a sua calcinha. Arranquei minha cueca um tanto ansioso e voltei a me posicionar sobre ela.
Beijei seus lábios, suguei seus seios, mordiscando os mamilos e, assim, sem esperar mais, a penetrei, sem nem pensar em preservativo.
A sensação foi incrível.
Ficamos um tempo parados, olhando um para o outro, até que fiz menção de sair dela, mas ela me agarrou com as pernas, me impedindo, e com isso, me dando seu total consentimento.
Começamos a nos mover lentamente, suas mãos se embrenharam nos meus cabelos, me puxando para beijá-la.
E eu a beijei, com toda emoção que estava sentindo.
Comentarios.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Crossfiteiro Irresistível.
RomanceSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...