Capítulo 38 :

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ARTHUR

Minha mente às vezes me traía, formando imagens futuras da minha Pitica e eu.

Nós dois em um típico almoço de domingo com a família, em um bar cercado pelos amigos dela, em outras viagens iguais àquela.

Meus pensamentos fervilhavam, todos envolvendo Carla Diaz, e isso estava começando a me apavorar.

O refrão da música "Deixa tudo como ta" foi a gota d'água.

"Esse sorrisinho na sua cara eu sei
O que é mais gostoso de encontrar alguém
Que te deixa a vontade da prioridade
Toma conta invade e deixa tudo bem

Eu sei é foda imagina a gente ser de alguém
Mas sei que a gente junto não tem pra ninguém
Nada, nada, nada é mais importante
Que a vontade sincera de te ver, chegar, querer".

Despertei do meu transe e a chamei para irmos.

Ao chegarmos ao quarto do hotel, me esqueci rapidinho das minhas neuroses, ocupado demais em observá-la, hipnotizado, a tirar as bijuterias.

Quando começou a tirar o vestido, fui até ela.

Arthur: Deixe-me tirá-lo pra você. Combinamos que eu te ajudaria a trocar de roupa. –  É claro que tudo o que eu queria evitar é que vestisse qualquer roupa depois.

Carla sorriu e se virou de costas para que eu abrisse o zíper do vestido. Obediente, o deslizei lentamente até estar todo aberto.

Ela se virou novamente e agarrei seu rosto entre as mãos, analisando suas feições. Era realmente linda.

Arthur: Você parece ter sido desenhada, Carlinha. Tão linda... — Sorriu, me puxando para um beijo lento e delicioso.

De repente, tudo com ela pareceu ser melhor do que eu já havia experimentado.

Os beijos pareciam ser os melhores que eu já tinha ganhado, os sorrisos pareciam os mais lindos que já tinha visto e o sexo, então... Parecia que ela tinha sido feita para mim, o que era absurdamente absurdo.

Eu era Arthur Picoli, amava sexo, independente da mulher, caramba!

Seus beijos e mãos maliciosas percorrendo todo o meu corpo me fizeram interromper os pensamentos malucos, e me concentrei apenas em dar prazer a ela.

Quando consegui, a peça de roupa caiu, me privilegiando com a visão dos seios perfeitos dela.

As mãozinhas pequenas desabotoaram os botões da minha camisa com pressa.

Deitei-a na cama, vestida apenas com a calcinha, e me posicionei sobre ela.

Ainda não tinha tirado minha calça, nem os tênis, nossos pés estavam cheios de areia, mas não ligamos muito. Elevei suas mãos acima da cabeça e invadi sua boca com a minha língua.

Carla me enlaçou com as pernas, intensificando o atrito dos nossos sexos. Gemia baixinho, enquanto eu lhe beijava o pescoço, queixo e mordiscava sua orelha.

Concentrado em lhe dar prazer, a inquietação no meu peito duelava com o tesão que me dominava, deixando-me atordoado. Meu coração começou a bater descompassado.

Que porra é essa?

Carla: Não aguento mais, Thur. — A voz da pitica ficava ainda mais incrível quando estava cheia de tesão. — Preciso de você dentro de mim. –  Aquilo soou como música para os meus ouvidos. Tê-la tão entregue daquele jeito, implorando para ser possuída, me afetou de uma maneira absurda.

Levantei-me até um pouco afobado e tirei o restante das minhas roupas.

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O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora