Arthur voltou a me beijar, começando pelo meu pescoço, descendo para o colo até chegar aos meus seios. Beijou e sugou um de cada vez.Arthur: Delícia! Estão maiores, né? — Concordei com a cabeça. — Pitica, você ficou gostosa demais grávida. Mais gostosa ainda. — Sorri toda boba.
Ele sentou no sofá e me puxou para o colo dele.
Arthur: Te amo. — Sorriu ao constatar o quanto já estava receptiva. — Molhadinha, minha e gostosa.
Carla: Vai ter que suar muito pra apagar esse meu fogo. Já estava ficando louca sem sexo. Ah! — gemi, sentindo-o me preencher.
Arthur: Desde quando você virou uma tarada? — perguntou, começando a estocar suavemente dentro de mim.
Carla: Desde que fiquei grávida estou com a libido aflorada.
Arthur: Eu dou conta. — Eu sabia que sim.
Deitou-me no sofá e intensificou um pouco seus movimentos, mas eu queria mais, precisava desesperadamente de mais, que ele empurrasse mais fundo e mais forte. Estava sedenta por ele.
Carla: Mais... forte. Mais forte, Thur, mais...
Arthur: Tenho medo de machucar o bebê.
Meu Deus, ele estava preocupado com o bebê? Segurei-me para não rir.
Carla: Não vai machucar.
Arthur: Tem certeza? — Parou de se mover. Ele queria morrer?
Carla: Tenho! Por favor, não para! Meu cafajeste lindo, meu crossfiteiro. — Ele sorriu e fez o que pedi e não demorou nada para que nós dois, juntinhos, atingíssemos o ápice do prazer.
Arthur: Não vamos fazer desse jeito quando a barriga tiver maior, é sério. Tem certeza que não te machuquei? — Mesmo eu insistindo que não, ele saiu de dentro de mim, ficando de joelhos na minha frente.
Quis morrer quando encarou minha vagina.
Carla: O que está fazendo?
Arthur: Vendo se não tem sangue, líquido, sei lá... — Abriu minhas pernas.
Carla: Fala sério! — Puxei-o para deitar-se ao meu lado. — Você não vai ficar paranoico com isso, né?
Arthur: Na próxima consulta quero perguntar sobre isso para a médica. Aliás, quero perguntar sobre tudo, quero estar por dentro de tudo.
Carla: Eu vou adorar. — Beijei sua testa. Arthur beijou a ponta do meu nariz e me aninhou em seus grandes braços.
Arthur: Quero te contar tudo sobre mim.
Carla: Agora?
Arthur: Sim...
Foi então que ele finalmente contou o motivo de ter se transformado em um cafajeste cretino. Eu, particularmente, achei o motivo bem idiota, tudo bem que ele sofrera, mas se privar de ser feliz vivendo um novo amor, só porque o anterior não deu certo era muita covardia.
No entanto, eu não era ninguém para julgar a atitude de um cara marcado por uma decepção amorosa.
Entendia que nem todo mundo conseguia lidar bem com um coração quebrado, e parecia ser exatamente o caso dele.
Arthur também me contou que a sua ex o procurou, querendo voltar e do alívio que ele sentiu ao constatar que não a amava mais, pois amava a mim.
Dessa parte eu gostei.
Carla: Também preciso te contar uma coisa. — Virei-me de frente para ele. — Nunca transei com o Bil.
Arthur: Sério? — O sorrisão bobo na cara demonstrava que tinha amado a notícia.
Carla: Sério. Fiquei com muita raiva de você naquele dia que apareceu bêbado falando aquele monte de merda. Por isso falei aquilo.
Arthur: Mesmo quando viajaram juntos, não rolou nada na viagem?
Carla: Não viajamos juntos, Pocah mentiu pra você.
Arthur: Credo! Aquela mulher me odeia!
Carla: Com certeza não, ou ela nem teria ajudado você hoje. Falando nisso, como foi que conseguiu convencê-la?
Arthur: Essa história eu conto depois. — Ele se levantou e me pegou no colo. — Agora quero te amar novamente, mas dessa vez bem devagar, apressadinha!
Sorri e pousei minha cabeça em seu ombro, enquanto era levada, pelo homem da minha vida, até a cama.
Muita saudade acumulada.
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O Crossfiteiro Irresistível.
RomanceSinopse: Carla Diaz, nunca pensou que conheceria o homem da sua vida na festa de aniversário de sua afilhada, muito menos que ele seria um cafajeste. Já Arthur Picoli, assim que colocou os olhos na madrinha da filha de seu melhor amigo, de cara, qui...