Capítulo 90 :

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Arthur voltou a me beijar, começando pelo meu pescoço, descendo para o colo até chegar aos meus seios. Beijou e sugou um de cada vez.

Arthur: Delícia! Estão maiores, né? — Concordei com a cabeça. — Pitica, você ficou gostosa demais grávida. Mais gostosa ainda. — Sorri toda boba.

Ele sentou no sofá e me puxou para o colo dele.

Arthur: Te amo. — Sorriu ao constatar o quanto já estava receptiva. — Molhadinha, minha e gostosa.

Carla: Vai ter que suar muito pra apagar esse meu fogo. Já estava ficando louca sem sexo. Ah! — gemi, sentindo-o me preencher.

Arthur: Desde quando você virou uma tarada? — perguntou, começando a estocar suavemente dentro de mim.

Carla: Desde que fiquei grávida estou com a libido aflorada.

Arthur: Eu dou conta. — Eu sabia que sim.

Deitou-me no sofá e intensificou um pouco seus movimentos, mas eu queria mais, precisava desesperadamente de mais, que ele empurrasse mais fundo e mais forte. Estava sedenta por ele.

Carla: Mais... forte. Mais forte, Thur, mais...

Arthur: Tenho medo de machucar o bebê.

Meu Deus, ele estava preocupado com o bebê? Segurei-me para não rir.

Carla: Não vai machucar.

Arthur: Tem certeza? — Parou de se mover. Ele queria morrer?

Carla: Tenho! Por favor, não para! Meu cafajeste lindo, meu crossfiteiro.  —  Ele sorriu e fez o que pedi e não demorou nada para que nós dois, juntinhos, atingíssemos o ápice do prazer.

Arthur: Não vamos fazer desse jeito quando a barriga tiver maior, é sério. Tem certeza que não te machuquei? — Mesmo eu insistindo que não, ele saiu de dentro de mim, ficando de joelhos na minha frente.

Quis morrer quando encarou minha vagina.

Carla: O que está fazendo?

Arthur: Vendo se não tem sangue, líquido, sei lá... — Abriu minhas pernas.

Carla: Fala sério! — Puxei-o para deitar-se ao meu lado. — Você não vai ficar paranoico com isso, né?

Arthur: Na próxima consulta quero perguntar sobre isso para a médica. Aliás, quero perguntar sobre tudo, quero estar por dentro de tudo.

Carla: Eu vou adorar. — Beijei sua testa. Arthur beijou a ponta do meu nariz e me aninhou em seus grandes braços.

Arthur: Quero te contar tudo sobre mim.

Carla: Agora?

Arthur: Sim...

Foi então que ele finalmente contou o motivo de ter se transformado em um cafajeste cretino. Eu, particularmente, achei o motivo bem idiota, tudo bem que ele sofrera, mas se privar de ser feliz vivendo um novo amor, só porque o anterior não deu certo era muita covardia.

No entanto, eu não era ninguém para julgar a atitude de um cara marcado por uma decepção amorosa.

Entendia que nem todo mundo conseguia lidar bem com um coração quebrado, e parecia ser exatamente o caso dele.

Arthur também me contou que a sua ex o procurou, querendo voltar e do alívio que ele sentiu ao constatar que não a amava mais, pois amava a mim.

Dessa parte eu gostei.

Carla: Também preciso te contar uma coisa. — Virei-me de frente para ele. — Nunca transei com o Bil.

Arthur: Sério? — O sorrisão bobo na cara demonstrava que tinha amado a notícia.

Carla: Sério. Fiquei com muita raiva de você naquele dia que apareceu bêbado falando aquele monte de merda. Por isso falei aquilo.

Arthur: Mesmo quando viajaram juntos, não rolou nada na viagem?

Carla: Não viajamos juntos, Pocah mentiu pra você.

Arthur: Credo! Aquela mulher me odeia!

Carla: Com certeza não, ou ela nem teria ajudado você hoje. Falando nisso, como foi que conseguiu convencê-la?

Arthur: Essa história eu conto depois. — Ele se levantou e me pegou no colo. — Agora quero te amar novamente, mas dessa vez bem devagar, apressadinha!

Sorri e pousei minha cabeça em seu ombro, enquanto era levada, pelo homem da minha vida, até a cama.

Muita saudade acumulada.

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O Crossfiteiro Irresistível.Onde histórias criam vida. Descubra agora