A luz de velas

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Estou explorando cada vez mais o mundo de bdsm, e tento pesquisar o maximo que posso sempre antes de escrever ou postar sobre algo que não entendo muito.

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Já era segunda feira e lá estava eu de novo na academia correndo na esteira, na minha cabeça passavam mil coisas que o aquele ruivo maldito poderia estar preparando para quarta feira, pensei em cordas, algemas correntes, chicotes, mordaças, vendas entre várias outras coisas, teria que tirar isso da minha cabeça, capaz de eu ficar duro no meio da academia só com esses pensamentos, segui para outro exercício e depois fui pra casa, quando eu chego recebo uma mensagem dele.

Red Roit: "te enviei um traje, deve chegar hoje ainda, quarta feira venha com ela."

Cacete, só pode estar brincando, ele vai mesmo eu fazer vestir algo para ir até lá, e se for uma fantasia? ou um vestido? como é que vou explicar isso pro denki ou pro motorista do uber? aah que merda, se for algo do tipo espero poder me trocar por lá mesmo. O tempo passou e já são oito da noite mas nada ainda havia chegado, apenas o denki que estava esquentando o almoço que havia sobrado. Do nada a campaínha toca.

denki: ué bakugou, ta esperando alguem?
bakugou: eu não, você ta?
denki: não.

Ele foi até a porta atender e só tinha um pacote alí com meu nome.

denki: é pra você bakugou mas não tem remetente nem nada - ele disse olhando todos os lados do pacote.
bakugou: da aqui. - eu disse tirando o pacote das mãos dele e indo para o meu quarto.

Abri a tal caixa e lá tinhauma segunda caixa com um laço embrulhando que tinha o nome de uma loja chique e cara. Tirei cuidadosamente o laço e antes de tirar a tampa respirei fundo torcendo para ser algo normal. Tirei e vi que era uma camisa social preta junto com uma calça social preta também e uma gravata vermelha, ufa ainda bem, nada de muito anormal. Daria tranquilamente pra eu sair de casa com isso, tinha também um bilhete dentro da caixa.

"Eu mandei fazer sob medida para você, espero que tenha gostado do meu presente gatinho"
"Ass: Red Riot"

Não era só um contrato de quarta feira? agora ele ta querendo ser meu sugar daddy tambem? se bem que seria bom as vezes receber um presente ou outro, eu não negaria, mas eu não vi nada disso na papelada que me foi mandado, pra falar a verdade eu nem li direito, só passei mais os olhos por cima e li algumas regras. Será que ele vai querer cobrar por isso de alguma forma? as minhas perguntas eram tantas que comecei a me confundir com os pensamentos. Dobrei novamente o traje cuidadosamente e coloquei a caixa embaixo da minha cama para poder pegar na quarta feira e voltei a sala pra continuar assistindo o jornal, nada de muito anormal passando, mesmas noticias de sempre, politica, crimes, alguma curiosidade por aí, quem foi preso, quem foi solto.

Logo os outros dias passaram e a quarta feira noite chegou, faltava uma hora para eu chegar no local, tinha hora marcada e eu tinha que ser pontual, qualquer desavença ou imprevisto eu sou obrigado a avisar então prefiro sempre chegar uns 5 minutos antes pelo menos. Tomei meu banho de sempre, sequei o cabelo e o corpo passei o desodorante roll on, que era outra regra, nada de spray, nem desodorante, cabelo ou no corpo, ou seja sem perfume. Coloquei aquela roupa e olhando no espelho aquilo me serviu muito bem, um pouco apertado nos braços, coxas e marcava bem minha bunda, e desenhado perfeitamente na minha cintura, procurei um tutorial de como colocar uma gravata, eu sabia que eu teria problemas com isso então eu já me adiantei. Ok, nada mal, consegui fazer um nó normal de gravata, não ta perfeito mas acho que da pro gasto. Quase esqueci de pegar a coleira mas lembrei a tempo antes de sair pela porta.

denki: hum.. bakugou, vai arrumado assim pra onde?
bakugou: exigências do trabalho agora preciso ir, até.
denki: boa noite!

Entrei no uber e chegando no local saí do carro, digitei a tal senha para entrar na porta e coloquei a coleira, a secretária me deu boa noite e me disse para me dirigir a mesma porta da ultima vez, ela continou alí lendo uma revista qualquer enquanto eu apenas me preparava psicologicamente para o que viria a seguir. Quando eu entrei tinham luzes amareladas baixas acesas e uma mesa de dois lugares enfeitadas com velas e pratos tampados com aquelas tampas chiques de restaurante. O que era isso? um encontro romantico?

Red Riot: boa noite bakugou. - ele disse parecendo por detras de mim me dando um susto.
bakugou: que susto.. senhor.
Red Riot: ora, olha essa gravata toda errada, deixa que eu arrumo pra você. - ele desfez o nó e começou do zero amarrando ela perfeitamente com tanta delicadeza e facilidade. - bem melhor.
bakugou: obrigado senhor.
Red Riot: vem vamos comer antes que a comida esfrie. - ele puxou uma cadeira para que eu me sentasse me serviu um vinho que parecia ser bem caro e nós comemos.

Eu em silêncio apenas respondendo as perguntas dele sem muito o olhar e ele sempre me encarando. Estava com medo de olha-lo e acontecer a mesma coisa na noite na casa de denki, me perder no olhar dele. Terminei o prato e logo mais depois o vinho.

Red Riot: vai com calma gatinho, não quero você bebado, quero você bem sóbrio.
bakugou: estou bem, senhor.
Red Riot: então vamos começar, va até o mesmo ponto, tire sua roupa e deixe dobrada sobre a mesma comoda.
bakugou: com licensa senhor.

Saí da mesa e fiz o que ele me mandou vi que dessa vez não havia a mesma cama da outra vez, havia uma de metal, parecia aquelas mesas de médico veterinário, só que mais baixo, quando eu já estava ao lado da tal cama de metal ele me empurra para que eu ficasse de frente pra ela e empurrou levemente minhas costas fazendo que eu apoiasse minhas mãos nela praticamente ficando de quatro em pé, ele passou suas suas unhas sem dó pelas minhas costas me arranhando, não disse mas foi gostoso que soltei um gemido.

bakugou: hm.. aah.

Dessa vez ele não falou nada, ou seja eu poderia gemer hoje, pelo menos por agora.

Red Riot: bakugou deite na cama.

Eu obedeci deitei na cama, os arranhões em contato com aquele metal gelado fazia arder tudo, ele foi até uma cômoda tirando de lá faixas, amarrou cada pulso meu um de cada lado da cama, eu não conseguiria sair dalí tão cedo mas pelo menos era mais confortavel que as algemas, pegou minhas pernas e adaptou na altura certa um encaixe para o pé, tipo queles que tem num snowboard, ele prendeu mes pés alí fazendo com que eu ficasse com os joelhos ainda um pouco dobradas e até agora eu não estava entendendo o que ele estava querendo fazer, ele iria arranhar mais? usar algum chicote?

Red Riot: sabe bakugou, essas velas vermelhas não foram colocados só para parecerem romanticos, elas tem um outro propósito. - ele tirou uma das velas do apoio com cuidado e trouxe protegendo a chama que ainda estava acesa. - espero que tenha uma certa resitência ao calor.
bakugou: o que vai fazer comigo? senhor

Uma primeira gota caiu no meu corpo, na minha barriga e aquilo ardia pra caramba. Cada gota que caía me fazia respirar fundo ou grunhir de dor, ele apenas se divertia com minhas caretas, ele deixou uma gota cair no meu peitoral.

bakugou: ai caralho.
Red Riot: olha o palavreado gatinho. - ele disse com tom de repreensão.
bakugou: desculpe senhor.

Respirei fundo novamente e ele deixou uma gota cair no meu mamilo, caralho aquilo doeu demais.

bakugou: aaah! arde, arde muito.
Red Riot: parece que achei um lugar sensivel seu. - ele fez carinho sobre o mamilo ainda não judiado, e continou espalhando as gotas de cera sobre meu abdomen deixando cair perto da minha virilha.

Eu arqueava minhas costas e puxava as fitas com força. Minhas costas arranhadas em contato com metal gelado e aquelas gotas de cera me queimando, cara isso era tortura, uma deliciosa tortura.

Red Riot: ainda lembra da palavra de segurança?
bakugou: morangos senhor
Red Riot: muito bem, quer parar?
bakugou: não senhor. - eu disse já ofegante.
Red Riot: ótimo

Ele foi para um outro canto do comodo e tirou a própria roupa, eu lambia meu labios tentando umidecer um pouco, estava com a garganta seca pelos gemidos e grunhidos. Ele voltou a cama só vestindo a cueca e soltou primeiramente meu pés um deles ele beijou e foi fazendo um trilha de beijinhos subindo até o interior da minha coxa sempre olhando nos meus olhos e no final deu uma lambida em todo o comprimento do meu membro, caralho isso foi muito sensual, muito erotico, eu já estava duro naquele momento. Logo depois ele soltou minhas mãos das faixas.

Red Riot: de pé gatinho.

Eu me levantei e ele pegou umas das faixas juntou meus pulsos na frente do meu corpo amarrando as com delicadeza fazendo um laço no final.

Red Riot: lindo. Gatinho sabe rebolar?
bakugou: sim senhor. - que pergunta repentina.
Red Riot: então vem aqui no meu colo. - ele disse quando já estava sentado num sofá de couro preto.

Eu coloquei uma perna de cada lado de seu corpo e ele pegou meus braços levantando passando sua cabeça entre elas para que elas se apoiassem em seus ombros, comecei com reboladas leves e vi ele arfar a gemer conforme eu aumentava o ritimo, era lindo ver ele assim tão de perto gemer, ele me puxou um para um beijo, e colar nossos corpos, eu continuei a rebolar enquanto aproveitava aquele beijo selvagem e obceno, decidi fazer algo arriscado, no final do beijo mordi o labio de baixo dele levemente puxando um pouco, pela cara ele pareceu gostar.

Apenas um acordoOnde histórias criam vida. Descubra agora