Desesperos

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bakugou ainda tem problemas com os proprios sentimentos, ele não se entende e acaba entrando em desespero.
Se tiver crises de ansiedade, ataque de panico, ou então ler sobre isso te deixa desconfortavel leia com cuidado, deixarei aviso de gatilho para poder pular.

Boa leitura

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Acordei com o despertador, inicialmente me assustei não reconhecendo o lugar, mas aí as lembranças de um pouco antes vieram a minha mente. Caralho o que eu havia feito?


Levantei dalí e fui andando rapido pelo corredor apenas querendo sair do local, peguei minhas coisas da mesa da sala e enquanto midoriya saía da cozinha eu saí pela porta sem ao menos dizer tchau para ele.


Fui correndo para casa, eu só queria me trancar no meu quarto e surtar sem ninguem me ver ou me escutar, sem ter que dar explicações para ninguem, nem midoriya, nem Kirishima, nem para mim mesmo.



Pov. midoriya


Estava na hora do bakugou acordar mas quando volto da cozinha indo para sala para poder esperar ele vejo ele correndo até a porta e sem nem me olhar ele sai, não sei se foi minha imaginação mas ele respirava com dificuldade parecendo desesperado, preferi não encomoda-lo e deixei que ele saísse apesar de ter ficado preocupado. Acho melhor eu mandar uma mensagem para ele.


(Whatsapp)
midoriya: bakugou, você ta bem? você saiu correndo.
(Whatsapp off)


Recebido mas não visualizado nem respondido, o que pode estar acontecendo com ele? foi tão ruim assim?

(AVISO DE GATILHO!!!)

Pov. bakugou


Cheguei em casa e fui direto ao banheiro, tirei toda minha roupa deixando espalhado, liguei o chuveiro deixando a água gelada passar pelo meu corpo, peguei o sabonete liquido comecei a esfregar meu corpo com a esponja de banho freneticamente, parecia que uma camada grossa de sujeira cobria todo o meu corpo, o que dava muita agonia, minha pele ja começa a ficar toda vermelha mas eu continuava a me esfregar onde eu pudesse, até que me toquei que não tinha nada de sujeira apenas minha pele irritada de tanto esfregar. Apenas larguei a esponja, me sentei no chão em um canto do box e me encolhi, não desliguei o chuveiro, não consegui nem pensar nisso, eu estava tendo algum tipo de surto, não conseguia me concentrar em nada, e qualquer pensamento do que aconteceu mais cedo fazia minha cabeça doer.



Pov. Kirishima


Cheguei em casa e estava tudo muito silencioso mas algumas luzes estavam acesas, mas apenas as luzes do andar de cima, subi as escadas e começo a andar pelo corredor sem ter nenhum sinal de bakugou, até que paro na frente do banheiro e ouço o chuveiro ligado, antes de eu conseguir pegar na maçaneta ouço um grito vindo lá de dentro que até levei um susto, o que aconteceu? bakugou escorregou e se machucou? Abri a porta de uma vez assustado e apenas encontro ele encolhido em um canto do box todo encolhido, com algumas partes do corpo todo vermelho e tremendo muito, abri o box e desliguei o chuveiro percebi que estava na água gelada.


Ele percebe que a água parou de escorrer e finalmente levanta a cabeça, ele vira o rosto em minha direção, dou um sorriso terno a ele mas preocupado, seu rosto começa a contorcer em dor e seus olhos enchem de água, o que havia acontecido para ele estar assim?


Me ajoelho na frente do box e retiro os cabelos que caíam em seus olhos, ele pisca algumas vezes e seu rosto se torna a sem ter expressão alguma, e seu olhar parecia perdido e palido. Estendi minha mão para ele gentilmente para tira-lo dalí, ele aceitou colocando sua mão encima da minha o puxei para que ele se levantasse mas ele continuava a olhar para baixo, coloquei a toalha em suas costas e mesmo que estivesse pingando ainda, o levei ao meu quarto. Fiz com que ele se sentasse em uma cadeira de rodinhas, eu não a usava para nada a não ser colocar as roupas do dia seguinte. Me ajoelhei na sua frente pra conseguir olhar em seus olhos, porque me parece que ele não queria olhar para mim.

Apenas um acordoOnde histórias criam vida. Descubra agora