Questões mutuas

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O passado do bakugou veio o encomodar de novo, conhecemos um pouco mais do passado do Kirishima também, nem sempre ele teve tudo do melhor e nem sempre vivia no bem bom.
Ambos tem duvidas em comum.

Boa leitura.

*****

O domingo passou e era novamente segunda feira, acordei sozinho na cama pois Kirishima já voltaria a trabalhar hoje, eu já havia combinado com midoriya o horario, a uma da tarde eu estaria na casa do Todoroki para ensaiar. Fizemos todos os movimentos, ainda havia um pouco do hematoma na minha cintura, mas ela já não doía mais. Eu estava com minha roupa usual para treino mas dessa vez não retirei a camiseta, mas em algumas partes da coreografia era inevitável da camiseta subir um pouco, midoriya acabou vendo e me fazendo um monte de perguntas.


midoriya: bakugou, o que houve com sua cintura? porque está dessa cor? você se machucou? não ta doendo?
bakugou: não enche! não foi nada demais e já passou.
midoriya: foi por conta de alguma sessão? Tudo bem já aconteceu de eu ficar com alguns machucados aqui ou alí quando acontece algo mais intenso. - eu suspirei meio frustrado porque foi intenso, não no bom sentido.
bakugou: eu não deveria mas.. ta, promete não contar para o seu dom?
midoriya: prometo. - nos sentamos na beirada do palco para descansar um pouco.
bakugou: Kirishima perdeu o controle e não resondia mais, nem mesmo a palavra de segurança, ele estava fora de si quando isso aconteceu. - apontei a cintura.
midoriya: mas e aí, como vocês estão?
bakugou: ele ainda tem medo de sair de controle, mas entre mim e ele já está tudo tranquilo, da pra fazer nada muito intenso, só coisas tranquilas por enquanto.
midoriya: que bom que vocês estão bem. - ele deitou a cabeça no meu ombro - eu não suportaria te ver triste bakugou.
bakugou: não estou triste, fica tranquilo, agora vamos voltar ao treino.


Começamos desde o começo, hoje seria para melhorar nossa sicronia e corrigir algo aqui ou alí, apenas para recapitular os passos, um dos ultimos passos era midoriya cair de joelhos no chão e eu me pendurar no mastro jogando meu corpo para frente ficando de cara com ele.


midoriya: bakugou eu pensei em mudar esse ultimo passo.
bakugou: me mostra o que pensou.
midoriya: ao invés de eu cair direto de joelhos eu posso descer assim de cócoras ainda segurando o mastro acima da cabeça, e colocar minhas mãos no chão e assim abrir um espacate sem me machucar.
bakugou: não saindo da sicronia pode dar certo.


Fizemos mais uma vez a sequência e ele fez o movimento que havia me falado, estava em sicronia ainda com o que eu havia pensado então não seria nenhum empecilio. O ensaio por hoje estava encerrado apenas fomos a sala para eu pedir um uber para ir pra casa.


midoriya: bakugou, em relação a semana passada..
bakugou: não toque no assunto, e não vai acontecer de novo.
midoriya: tudo bem, só queria saber se foi algo que eu fiz.
bakugou: não tem haver com você, não pense muito nessas coisas e se concentre na apresentação.
midoriya: ok, eu vou.
bakugou: meu uber chegou.


Antes que eu pudesse sair pela porta midoriya me abraça numa tentativa de me passar conforto. Não foi encomodo, logo depois saí para o uber não cancelar a corrida, chegar em casa logo e poder tomar um banho.


Não havia feito nem dez minutos que eu havia chegado e eu estava prestes a ir tomar um banho quando ouço a campaínha tocar, desço o andar e aperto o botão ao lado da tela para ver a camera de segurança, era a policia, mas porque?


Quando abro a porta para ir até o portão saber o que aconteceu entendo toda situação, minha mãe, ela estava alí meio doida sendo contida por um dos policiais.


bakugou: olá policial, boa tarde, o que ta acontecendo?
Policial: bem nos recebemos uma acusação de que você foi sequestrado e está sendo mantido em cárcere privado, impedido de sair desta residência.
bakugou: foi aquela doida que denunciou?
Policia: ela diz ser sua mãe, e pra dizer a verdade..
bakugou: eu sei, somos muito parecidos.
Mitsuki: esse é meu filho, vocês tem que pegar aquele sequestrador do cabelo vermelho! - revirei os olhos, não achei que minha mãe chegaria a esse ponto.
bakugou: eu não sou o proprietário da casa, eu posso só fazer uma ligação para ele?
Policial: tudo bem, sem problemas.

Apenas um acordoOnde histórias criam vida. Descubra agora