feiticeira • entre uchihas e senjus

• onsen •

S/N:

    Acordo com o quarto iluminado pela luz do sol. Estou sozinha na cama e Tobirama não parece estar no quarto, então levanto correndo e vou direto para o banheiro tomar um banho.

    Após alguns minutos, saio do banho e escovo os dentes, colocando uma roupa confortável que eu trouxe. Droga, eu só trouxe duas mudas de roupa, não vou conseguir usar muitas vezes se não lavar., pensei.

    Decido organizar um pouco da sujeira que fizemos ontem quando ouço a campainha do quarto tocar. Caminho até a porta e abro, me deparando com uma senhora.

— Oi? -falei confusa.

— Bom dia, trouxe o café! -disse simpaticamente.

    Dou espaço para que ela entre e coloque as coisas em cima da mesinha. Ela sorri e sai do quarto novamente, me deixando sozinha.

    Vou ver o que se trata e percebo que Tobirama pediu bastante comida, mas ainda não chegou. Dou de ombros e sento na poltrona, pegando algumas coisas para comer enquanto ele não chega.

— Bom dia! -ouço a voz dele soar pelo quarto.

    Olho para a janela e ali está ele, entrando pelo outro lado do quarto. Solto um riso nauseado com a cena.

— Temos porta. -falei rindo.

— Eu teria que dar toda a volta. -ele deu de ombros e entrou no quarto, se aproximando de mim. — Nem me esperou para comer. -fingiu tom magoado.

— Não sabia que horas você iria voltar. -continuei comendo.

— Trouxe uma coisa. -ele me entrega uma sacola.

    Pego o objeto de sua mão e faço uma careta, olhando para ele.

— Chá? -perguntei.

— Uma senhorinha me vendeu e garantiu que isso vai impedir nós dois de fazermos bebês. -ele se debruçou em cima de mim, e me beijou rapidamente.

— Não quer mais usar camisinha? -perguntei, me ajeitando na poltrona.

— Eu não tenho doenças, fiz exame. -ele revirou os olhos. — E além disso, você vai ser a primeira que eu vou comer sem proteção. Talvez doa menos.

    Reflito naquelas palavras, um pouco desconfiada. Não acho que Tobirama queira me engravidar, isso é lógico. Mas esse lance das doenças, espero que ele realmente não esteja mentindo.

— Confia em mim, eu jamais faria algo para te prejudicar. E eu me cuido, ok? Sou um homem limpo e higiênico, meus exames estão sempre em dia! -garantiu num tom teatral.

— Tá certo. -ri da sua reação, aceitando a sua proposta. — Ainda estou dolorida.

— É normal, e por isso... -ele se afastou de mim e pegou um papel no bolso. — Eu aluguei a manhã inteira nas águas termais só para nós dois.

— Você é rico, hein? -brinquei, sorrindo.

— Ah, eu sou, sim. -estufou o peito, orgulhoso. — Mas tem uma notícia ruim. -acrescentou.

    Fiquei desanimada na hora, deixando a expressão tristonha. Mantenho meus olhos fixos nos do Senju até ele me dizer do que se trata.

— Hashirama me enviou uma águia mensageira dizendo que precisamos voltar hoje à noite. -revelou. Me atirei na poltrona, descontente. — Então temos que aproveitar o restante do dia e depois partimos.

— É sério? -procurei qualquer vestígio de mentira no seu rosto, mas ele parecia estar falando a verdade.

— Sim. -ele lamentou, se aproximando. — Mas depois que eu concluir a missão na vila, podemos voltar. Temos uma vida inteira para tentar, não vou morrer. -riu, acariciando meu rosto.