• ganancioso •

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NARRAÇÃO:

    Após limpar o rosto, S/n continuou encarando Tobirama sem pudor algum. Ele sabia que ela precisava se aliviar, então não esperou muito para fazer isso acontecer.

    O Senju ajoelhou-se na frente do sofá onde a garota estava sentada. Seus olhares não se desviaram a partir dali. Seus dedos longos seguraram a barra da calcinha de S/n e ele removeu a peça lentamente pelas pernas dela, até se livrar do tecido. Agora, ele a tinha completamente exposta em sua frente.

    O corpo da garota tremia da cabeça aos pés, mas ela não fechou as pernas nem por um segundo, pois ansiava por sentir aquilo mais do que nunca.

    Tobirama introduziu dois dedos de maneira lenta e torturante, fazendo S/n se contorcer e corar pelo calor natural que subiu pelo seu corpo. O Senju amava vê-la daquele jeito, rendida nas suas mãos e com as bochechas vermelhas. Era uma visão divina.

    Ela estava tão excitada e há tanto tempo na seca que não conseguia se controlar direito. Cada toque, por mais discreto que fosse, ainda assim a deixava fora de si e Tobirama percebeu isso desde o início.

    Ele não hesitou em finalmente colocar a boca diretamente no ponto sensível da garota, que gemeu baixo e apertou o estofado do sofá enquanto se contorcia. Ela já nem mantinha mais contato visual com ele, pois estava de olhos fechados para apreciar melhor as sensações que os toques causavam.

    Os dedos habilidosos de Tobirama se curvaram para a frente, estimulando S/n diretamente no ponto G enquanto a sua lingua trabalhava na intimidade dela por fora. Após insistir naquilo por alguns minutos, a garota não mais se conteve e se permitiu derreter contra os lábios quentes do Senju, que sugou cada gota que saiu dela naquele momento, se deliciando com o seu sabor.

    Ele não deu muito tempo para que ela pudesse voltar à si. A mente de S/n ainda estava em branco quando Tobirama se posicionou entre as pernas dela já com o seu membro duro feito pedra. A garota segurou nos ombros do Senju para ter algum apoio e ele a penetrou com lentidão e sem pressa alguma.

    Os dois gemeram juntos pela sensação crua de preenchimento e uniram as suas testas, buscando encher os pulmões com o ar que já era escasso.

— Tão molhada... -ele sussurrou sôfrego. — É como o suiton, garota. Você não presta.

— Não. -ela assentiu maldosa. — E é por isso que você gosta de mim.

    Tobirama se viu desafiado e não respondeu. Talvez, se ela fosse mais fácil de lidar, realmente não seria tão atraente aos olhos dele.

    Ele aumentou o ritmo das estocadas, obrigando S/n a parar de falar aquelas coisas pois estaria ocupada demais gemendo e ofegando. Mas ele não podia negar, vê-la daquela forma e naquela posição o deixava louco.

    Tobirama passou a ficar ganancioso, decidindo que faria aquela garota ser dele a qualquer custo. Ele a faria tão bem que acabaria com qualquer boato maldoso que a aldeia espalhasse sobre ela. Ele a queria tanto que já era como uma obsessão secreta e autodestrutiva.

— Está machucando. -ela reclamou em tom baixo.

    O Senju estava tão pensativo que perdeu o controle da força que estava usando. Ele sentou-se no sofá e puxou S/n para cima de si, encaixando-se na intimidade dela e voltando a estar dentro. Apertando os ombros largos dele, a garota baixou a cabeça e gemeu baixo, pois segurar a voz que fugia era incômodo. Quando gemia, sentia melhor os estímulos internos que preenchiam todo o seu interior.

— Não vou aguentar por muito tempo. -ela confessou timidamente.

— Quer que eu pare? -ele perguntou, desacelerando o ritmo.

— Lógico que não. -cerrou as sobrancelhas.

    Tobirama continuou se movimentando devagar e S/n se viu na obrigação de fazer os movimentos por si só. Rebolando no colo do Senju, a garota encontrou o ritmo perfeito que lhe estimulava da maneira exata. O orgasmo estava próximo e os seus primeiros sinais já eram sentidos.

— Pode gozar. -ele instruiu, segurando o rosto dela com uma das mãos. — Não precisa se conter.

    S/n fechou fortemente os olhos e cravou as unhas nas costas de Tobirama assim que atingiu o ápice com força. Foi a segunda vez em pouco tempo, e ela já estava começando a se considerar precoce.

    Tobirama saiu de dentro dela e a colocou ajoelhada no chão, de frente para o sofá. Sua grande mão empurrou gentilmente as costas de S/n para a frente, instruindo que ela se inclinasse. Ela obedeceu e o Senju voltou a penetrá-la no chão mesmo.

    Agora ele estava se movendo rápido e com força, pois queria gozar logo. A garota não continha gemidos dolorosos pela pressão em sua intimidade, mas não o negava, pois era prazeroso apesar de um pouco dolorido.

— Goza para mim, mestre. -S/n suplicou, pois já estava cansada e com um pouco de dor.

    A frase deixou Tobirama ainda mais excitado e ele não demorou para chegar ao clímax, se desvencilhando nas costas e bumbum da garota.

    Assim que os efeitos do orgasmo acabaram, os dois voltaram a sentar no sofá enquanto buscavam ar para os seus pulmões. S/n pegou a garrafa de whisky e deu um gole, entregando o frasco para Tobirama logo em seguida.

— Até que foi bom para matar a saudade. -ela brincou, rindo.

— Velhos costumes não mudam. -ele assentiu, também brincando.

    Os dois começaram a catar as roupas pelo quarto para vestir novamente, fazendo isso enquanto bebiam e conversavam como bons amigos. Mas, quando S/n estava indo na direção do banheiro, batidas incessantes na porta foram ouvidas.

    A garota olhou para Tobirama com os olhos esbugalhados e fez sinal para que ele ficasse em silêncio. Emburrado, o Senju cruzou os braços e ficou de pé no meio da sala, mas sem dizer uma única palavra sequer.

— Quem é? -ela perguntou num tom alto.

— Sou eu, Itsuki. -respondeu, deixando a garota mais aliviada.

— Está sozinho? -questionou ela.

— Sim.

    S/n e Tobirama terminaram de se vestir com pressa e a garota foi correndo atender a porta. Assim que Itsuki viu a sua amiga com os cabelos em pé e acompanhada por aquele homem, um sorriso malicioso e nada discreto surgiu nos seus lábios.

— Se eu soubesse que estava acompanhada, não teria vindo atrapalhar. -ele disse sem desfazer a expressão.

— Já terminamos. Quer dizer, ele só veio conversar. Já terminamos de conversar. -S/n se enrolou.

— Já vou indo. -Tobirama segurou a mão da garota e deixou um beijo rápido na palma.

— Também quero. -Itsuki estendeu a mão, num tom de brincadeira.

    S/n riu contida e o seu amigo se despedaçou de gargalhar ao ver a expressão apavorada do Senju.

— Nos vemos outra hora. -Tobirama finalizou e saiu dali, deixando os dois amigos sozinhos.

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora