• sexo matinal • ¹⁸

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S/N:

    Madara estranha a minha pergunta, mas atende o meu pedido. Ele vira de costas e me entrega o shampoo. Dou uma risadinha travessa e fico na ponta dos pés para conseguir lavar todo aquele cabelo.

— É tão macio! -falei realizada, sentindo meus olhos brilharem.

— Hmpf, não demora aí. -ele parecia não estar gostando, mas eu não me importo, estou aproveitando como uma criança.

    Não consigo lavar todo o cabelo. Tenho a sensação de que minha pressão baixou e minhas pernas começam a tremer de maneira incômoda. Respiro fundo, sentindo minha visão turva.

— Madara, eu não estou me sentindo muito bem. -falei.

— O que está sentindo? -perguntou, virando de frente para mim.

— Me sinto fraca. -murmurei timidamente.

    Ele riu e assentiu, segurando minhas mãos e colocando ao redor do seu pescoço.

— Se apoia em mim. Vou lavar as suas costas e depois te levo para a cama. -disse.

    Assenti e deixei ele me lavar. Eu poderia fazer isso sozinha, não estou tão ruim assim, mas gostei de fingir estar incapacitada só para não precisar gastar ainda mais energia.

    Madara me lava por inteira, mas sem malícia dessa vez. Ele tira o shampoo do próprio cabelo e desliga o chuveiro, me pegando no colo.

    Minhas bochechas esquentam e eu seguro com força no seu pescoço, para não cair. O Uchiha sai do banheiro me levando de volta para o quarto e me deixa de pé ao lado da cama, pegando uma toalha em seguida.

— Quer que eu te seque? -ele perguntou irônico.

— Não, eu faço. -respondi sem jeito, pegando a toalha de suas mãos.

    Me seco com pressa, pois estou com as pernas bambas e caindo de sono. Atiro a toalha em um canto e deito sobre o colchão, me aconchegando nas cobertas e sem me importar se estou deitando em cima de sêmen seco. Meu sono é maior do que isso.

— Eu ia trocar o lençol, garota! -ele pareceu irritado enquanto enrolava a toalha na cintura. — Está todo sujo de porra e suor!

— Argh! -reclamei, levantando. — Deixa que eu troco, você demora demais.

    Madara deu de ombros e me entregou um lençol limpo. Arranquei o que estava na cama e estendi o outro rapidamente, deixando todo torto mas sem me incomodar com isso. O Uchiha me observava atentamente, carregando um sorriso ladino em sua expressão.

    Terminei de estender o lençol e peguei as cobertas que havia posto em uma cadeira. Me cobri e fiquei esperando Madara fazer alguma coisa.

— Você não assume que está acabada, não é? -ele riu, removendo a toalha e erguendo o cobertor para deitar.

    Por algum motivo, corei ao vê-lo nu e desviei o olhar, virando de costas. Ele percebeu e se aproximou de mim, envolvendo meu corpo com os seus braços fortes e muito quentes.

— Está muito cansada? -ele sussurrou no meu ouvido, me abraçando por trás.

— Muito. -confessei, fechando os olhos.

— Ah, eu queria de novo. -revelou e eu arregalei os olhos, sentindo meu coração disparar. — É brincadeira, mas se você quiser...

— Só me dê uns minutos. -pedi.

    Eu não aguentava mais fingir que estava aguentando, estou acabada. Continuo de olhos fechados e meu corpo relaxa completamente. A respiração mansa e quente de Madara em minha nuca me trás uma estranha sensação de paz. Gradativamente, adormeço.






feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora