• alívio da frustração •

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NARRAÇÃO:

    Parada em frente à casa principal do Distrito Uchiha, S/n não hesitou em nenhum momento sobre a sua decisão. Não era como se ela quisesse usar o líder para se livrar das suas frustrações, mas se fosse isso, ela imaginava que ele quisesse o mesmo.

    Ela bateu na porta, cheia de confiança. Uma das empregadas atendeu, visivelmente confusa pela visita naquele horário tão incomum.

— Boa noite, S/n. -disse a senhora. — Aconteceu alguma coisa? -preocupou-se.

— Vim ver o seu senhor. -a garota sorriu fechado. — Ele está?

— Está nos seus aposentos.

— Eu posso entrar? -ela perguntou receosa.

    A empregada a analisou com desconfiança. S/n entendia, pois não era qualquer um que poderia entrar na casa e visitar o líder desprevenido.

— É uma surpresa. -a garota lançou uma piscadela e mostrou a barra da calcinha de renda.

    A senhora corou instantaneamente e cobriu o rosto com uma das mãos, dando espaço para que S/n entrasse. Rindo, a garota adentrou a casa, se curvando rapidamente para a empregada antes de seguir o seu caminho pelos extensos corredores da mansão.

    Finalmente ela estava em frente à porta do quarto do líder. S/n respirou fundo e tomou uma dose imaginária de confiança, pois se já estava ali, não tinha como voltar atrás.

    Ele poderia até já estar com alguém, mas ela só saberia se arriscasse. Uma das suas mãos tocou a maçaneta e tentou abrir, mas já era de se imaginar que estivesse trancada.

— Quem é? -a voz de Madara soou nada receptiva.

— Camareira! -S/n forçou a voz, rindo travessa.

    Poucos segundos depois a porta foi destrancada e Madara apareceu abruptamente no campo de visão da garota. Ele estava sem camisa, como costumava ficar em casa, uma calça folgada e os cabelos soltos como uma cachoeira descendo pelos seus ombros. A franja não estava completamente sobre o rosto, permitindo que S/n pudesse ver os seus dois olhos.

— Oi. -ela sem querer sussurrou ao ver aquela imagem, mas disfarçou bem, como sempre fazia. — Oi! -corrigiu-se, falando firme desta vez.

    Madara se apoiou no batente da porta e cruzou os braços, analisando S/n rapidamente dos pés à cabeça. Seus lábios se curvaram em um sorriso ladino e a garota viu tudo como se estivesse em câmera lenta.

— E aí, gatinha. -ele proferiu com a voz enrouquecida. — O que te trás aqui?

— Você. -ela encarou os seus olhos na mesma intensidade que ele encarava os dela.

— Não estou num dia bom. -ele avisou.

— Eu também não.

— Quer descontar as suas frustrações comigo? -ele sorriu malicioso. Estava longe de querer negá-la.

— Só se você quiser descontar as suas em mim. -ela esboçou o mesmo sorriso, sem desviar o olhar.

    Madara tentava ir contra os seus próprios pensamentos, mas não era tão fácil quanto parece. Quando S/n assumia aquela postura de mulher maliciosa e tentava seduzir o Uchiha sem pudor algum, o próprio se via como um animal sedento perante ela. Eram, de uma maneira literal, como fogo e pólvora.

— Você quer entrar? -ele convidou, dando espaço para que ela o fizesse.

— Já que está me convidando, eu aceito. -ela fingiu um tom inocente, passando por ele e adentrando o quarto.

    Estava tudo arrumado, porém escuro como de costume. A única coisa bagunçada era a cama, pois provavelmente, Madara estava deitado antes da garota chegar.

— Estava indo dormir? -ela perguntou.

— Eu não pretendia. -ele deu de ombros enquanto fechava a porta.

— O que ia fazer?

— Eu não tenho dormido bem há dias. Costumo ficar bebendo quando perco o sono. -revelou, passando por ela e andando até a cama.

— Tem algo para beber?

— Whisky, mas você vomitou bastante quando tomou da última vez. -ele riu fraco, sentando-se sobre o colchão. — Vem cá, gatinha.

    S/n se aproximou dele e ficou de pé entre as suas pernas. Madara estava com o rosto na altura da barriga da garota e aproveitou para erguer a camisa dela e deixar um beijo naquela área, onde ele sabia que era sensível.

— Você sempre tem esse cheiro bom. -ele confessou, erguendo o rosto até encontrar o dela.

    Sempre que os seus olhares se encontram, S/n sente como se eles pudessem se entender, mesmo em silêncio. Era uma sensação nova para ela, mas era bom. Ela odiava falar o que sentia, então nada melhor do que encontrar conforto onde não se é preciso dizer nada.

    Madara ergueu mais a camisa dela, até a altura dos seios, e começou a deixar beijos suaves por toda a área. S/n fechou os olhos, aprovando aqueles toques.

    O Uchiha se colocou de pé de repente, tomando os lábios da garota em um beijo lento e necessitado, qual ela retribuiu de imediato. Era como se estivessem precisando da boca um do outro, pois se deliciavam como se estivessem provando um néctar doce.













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N/A: O horário permite? Porque o próximo cap vai ter hein 👉🏻👌🏻

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora