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NARRAÇÃO:

    Hashirama estava feliz pelo acordo de trégua com o seu melhor amigo e rival, Madara. Por pior e mais maldoso que o Uchiha fosse, o hokage ainda acreditava na sua mudança e torcia por dias de verdadeira paz entre eles. Depois de perder dois irmãos, Hashirama considerava Madara como um irmão perdido que a vida lhe deu, e o amava como tal. Enquanto o Uchiha não fosse uma ameaça direta à Konoha, o hokage ainda teria esperanças sobre ele, afinal, toda a alma pode ser salva.

    Enquanto isso, Madara havia adiado - novamente - o seu plano de revolta e estava focado em outras coisas à respeito do seu clã. Ele era o líder, então tratou de se envolver em diversos assuntos importantes para se distrair.

    Izuna concordou com ele e apoiou a sua escolha, pois depois de ter sido salvo por alguém que nem o conhecia de verdade, o mais novo passou a ponderar se era mesmo necessário tudo aquilo. Se S/n se importou com ele daquela forma, talvez mais pessoas parassem de ver o clã Uchiha como amaldiçoado e passassem a tratá-los como pessoas normais.

    Após ter quase matado S/n, Tobirama Senju esteve perturbado. Foi como se ele pudesse ver a morte dela pelas suas mãos, e isso gerou um choque muito grande. Quando a espada atravessou a garota, Tobirama fixou os olhos nos dela e, por um segundo, lembrou-se de tudo o que eles haviam passado juntos. Ele ficou longos minutos sem conseguir se mover ou soltar a espada, e só fez isso de fato quando Mito chegou no local.

    Ele já nem estava mais magoado com ela por ter omitido aquelas coisas. O Senju precisava de um tempo sozinho para assimilar tudo aquilo, mas estava longe de odiar a garota. Depois de ter feito tudo aquilo com ela, ele precisava se desculpar. Se ele não fizesse aquilo, poderia enlouquecer de remorso.

    Ele era mau-humorado, parecia estar sempre de mal com a vida, mas tinha um bom coração. Ele decidiu que iria até S/n à noite, pois queria deixar ela descansar como havia pedido na reunião do dia anterior.

    Porém, a garota não estaria em casa naquela noite. Apesar de querer - e precisar - evitar todos aqueles homens que lhe perturbavam a paz, Izuna era seu amigo e ela queria vê-lo depois do que aconteceu. Precisava saber se ele estava bem e ele queria o mesmo, afinal, quem se feriu foi ela.

    A noite caiu e S/n partiu rumo ao território dos Uchihas. Como sempre, ela pulou o muro e invadiu o distrito, caminhando tranquilamente pelas ruas até ser parada por uma senhora.

— Você é S/n? -a idosa perguntou.

— Sim.

— Por favor, aceite isso. -ela estendeu ambas as mãos, entregando um colar.

    S/n pegou o objeto e analisou, reparando no símbolo do clã Uchiha feito de madeira como pingente. A garota sorriu, ao mesmo tempo que estava confusa.

— Por quê? -perguntou.

— Você salvou um dos nossos líderes e impediu uma guerra desnecessária. -a senhora se curvou rapidamente. — O meu filho havia sido convocado para a batalha contra os Senjus, você o salvou também. Obrigada!

    S/n encarou o objeto por alguns segundos e decidiu colocar, pois era bonito, delicado e havia sido dado com muito carinho. O acessório caiu perfeitamente no pescoço da garota, que passou a ponta dos dedos pelo pingente, avaliando.

— A senhora que fez? -perguntou.

— Sim. -sorriu.

— Obrigada. -a garota ergueu o polegar na direção da idosa, dando seu melhor sorriso. — Vou usar com muita gratidão!

    S/n se afastou da senhora e seguiu rumo à casa de Izuna, ponderando se devia ou não usar um colar com o símbolo do clã Uchiha. Mas, ela não se importava muito com isso. Ela não tinha um símbolo do próprio clã, logo, poderia usar o símbolo do clã que quisesse.

    A garota bateu na porta algumas vezes, até ser atendida pelo seu amigo Izuna, que não escondeu um sorriso extrovertido ao vê-la.

— Então você veio. -ele disse.

    A atenção de Izuna foi chamada para o pescoço de S/n, já que ela nunca usava qualquer colar. Quando ele viu o símbolo do próprio clã, fez uma careta, torcendo o nariz.

— O que é isso? -ele apontou o indicador para o pingente.

— Ah, uma senhora me deu. -a garota deu de ombros. — Como agradecimento por ter salvo a sua vida. -provocou.

— Você não salvou a minha vida, sua inútil, eu tinha tudo sob controle. -ele brincou, segurando o braço de S/n e a puxando para dentro. — Vem, vamos encher a cara!












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N/A: Obrigada por todxs que tiveram paciência com a história. Agora vai tomar um rumo melhor kkkk
Sou muito grata pelos 19.5k, nem sei como reagir 😭✋🏻

E eu não postei muito porque é aniversário da minha mãe, gente, ela tá fazendo 40 aninhos 🤧💕

Até o próximo cap ❤

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora