• duas opções •

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S/N:

    Mito convidou Koji para dormir na casa dela, pois hoje eles fariam a tal "noite doce" onde eles ficam até tarde comendo doces, literalmente. É óbvio que Koji não negou e eu agradeci, pois hoje tenho compromisso e não queria deixar o menino com Itsuki.

    Já está quase anoitecendo. Hashirama garantiu que eu ficasse livre até o final de semana, pois me designou para uma missão de tempo indeterminado e eu ganhei alguns dias de descanso antes de partir.

    Itsuki está fumando na janela da sala quando eu saio do banho, já hidratada, depilada e perfumada porque não sou boba. Não deixo de reparar que ele está um pouco estranho, então decido perguntar sobre.

— Está tudo bem? -me aproximo dele. — Parece tenso.

— Estou bem. -desviou o olhar.

    Fico encarando o seu rosto enquanto ele me olha apenas com o canto do olho. Não preciso insistir, pois sei que ele fica nervoso quando eu o olho assim e sempre me conta tudo sem muito esforço.

— Amiga, você vai ficar puta comigo. -ele iniciou, perdendo a postura e parecendo desesperado.

— Não vou. -garanti, cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha.

— Se eu dissesse que vou me encontrar com o Izuna hoje, o que você faria? -perguntou. — Não quer dizer que eu vou, mas se eu fosse, sabe.

    Fiquei paralisada por alguns segundos. Ok, eu desconfiava, mas não pensei que aconteceria tão rápido. Limpo a garganta e pisco algumas vezes, enchendo os meus pulmões de ar.

— O que eu tenho a ver com isso? -perguntei.

    Itsuki arregalou os olhos e pareceu minimamente menos ansioso. Ele apertou a própria barriga e se contorceu, apoiado no peitoril da janela.

— Meu estômago está revirado e o meu coração acelerado. -ele confessou num tom incômodo. — Faz tanto tempo que não faço isso.

— Eu sei como você se sente. -estufei o peito. — Mas não é você que me diz para ser confiante? Por que está assim?

— Não sei, ele é intenso demais. -segredou.

— Eu, experiente com esse tipo de homem, garanto que você não precisa ficar nervoso. -dei uma risadinha perversa. — Eles são intensos, mas no fundo, comem na nossa mão. -ergui o indicador e fechei os olhos, como se estivesse dando uma palestra. — É só você fazer o que sabe e ser espontâneo. Vai dar certo.

— E se não der? -proferiu num tom inseguro.

— A vida continua. -ergui as sobrancelhas. — Você não tem nada a perder.

— Tem razão. -ele suspirou e deu uns cinco pulinhos para aliviar a tensão. — Vou fazer direito!

— Tenho certeza de que vai. -garanti, confiante.

— E pelo o que eu estou vendo, você vai se divertir hoje também, não é? -me analisou minuciosamente, arqueando uma sobrancelha de maneira quase imperceptível.

— Sim. -sorri boba, sentindo as minhas bochechas esquentarem. — Depois eu conto tudo, mas confesso que estou nervosa.

— Imagina eu. -resmungou.

— Você tem sorte que o Izuna não é bravo. No seu caso, ele é a vítima. -aconselhei. — Já no meu caso... ele judia de mim.

— E você gosta. -acrescentou.

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora