Todo amor do mundo

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Letícia 🎭

Quando encontrei o Pedrinho, moleque que sempre me fornecia, eu fui andando até ele, mas o Bruno parou na minha frente me fazendo bater com ele

Letícia: Tá maluco? - Reclamei.

Patrão: Bora pra casa.- Falou sério.

Letícia: Eu não vou.- Falei da mesma forma.

Patrão: Eu sei o que tu ia fazer, bora pra casa antes que eu te faça passar vergonha na frente de todo mundo do baile.- Apontou com a cabeça.

Respirei fundo e dei as costas, sai batendo em todo mundo que tava na minha frente até sair da multidão, quando sai e praticamente fui sozinha pra casa porque sai andando rápido, ele chegou uns dois minutos depois e eu estava bebendo água.

Patrão: Não vai pro quarto, senta aí.- Apontou pro sofá e eu ignorei bebendo água, quando terminei me sentei e cruzei as pernas.

Letícia: Caralho me deixa em paz, me deixa viver. Fodasse o que eu faço, você não tem nada a ver com isso.- Gritei com raiva e ele ficou calado me observando.- Eu não aguento você, não aguento quando você finge que se preocupa e nem quando não olha na minha cara, eu não consigo conviver com você, eu odeio isso, eu odeio você.

Patrão: Eu reconheço todo teu esforço e tenho orgulho de você, porque sei que você não dependeu de mim pra conquistar tudo.- Falou muito baixo um tempo depois que eu parei de gritar, ele olhava pro sofá fixamente.- E tudo que eu fiz eu achava que tava te ajudando, ou me ajudando, mas eu saquei que não. E eu só queria trocar uma ideia, ajeitar tudo de errado, fazer nossa relação melhorar.- Olhei pra ele que tinha os olhos vermelhos, não por usar drogas, mas por segurar o choro.- Mas boto fé que outro dia.

Olhei pra ele que passou a mão na cabeça e me deu as costas, caminhando pra fora de casa. Eu coloquei as pernas pra cima do sofá e revirei os olhos tentando conter as lágrimas, mas foi em vão. E foi nessas horas que eu novamente implorei pra não estar aqui, implorei por um colo ou alguém pra me ajudar, mas novamente eu estava sozinha e a culpa era novamente minha.