Castigos (Capítulo Revisado)

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Na meia semana seguinte ao acontecimento marcado pela ação das mulheres imponderadas, temidas, totalmente dispostas a decepar cabeças, arrancar braços ou perfurar olhos como se fossem bolhas, a vida normal de fato regressou a graça dos Libertinos, moldando os soldados de volta aos seus afazeres para dar continuidade a vida cotidiana de treino contra a capital. Graças a Levi e sua boa determinação, os treinamentos tornaram-se mais rigorosos com o passar de poucos dias, obrigando os cadetes a concentrarem todas as suas forças em preparar o corpo para o combate, usar as armas produzidas por Hange, manobrar com os DMT's por longas horas pelas árvores perto do castelo, aprender novos golpes e passar os planejamentos de batalha de Erwin de acordo com as notícias que chegam da capital por meio dos informantes.

Claramente para alguns, algumas tarefas são um tanto diferenciadas das dos demais da divisão dos libertos. Para os capitães de folga de acompanhar os demais comandantes, lhes restou a ordem dentro e fora dos muros do castelo. Alguns tende a comandar a guarda que protege os arredores, outros ficam por conta de comandar a limpeza, assim como Reiner e Jean, para outros o dever de cuidar dos filhos de Marley e também do bem estar da comandante e de seu pequeno filho, além da cria que carrega. Não há descanso para ninguém, mesmo que fosse ordenado por uma santidade ou por uma demonização.

S/n por sua vez, se mantém furiosa pelos cantos, não se sente agradada o suficiente como decreto do líder da tropa. Segundo o homem que tem o comando de tudo, seus dias de festa acabaram com o seu último show aos visitantes enlouquecidos, pois mesmo que tenha ganho um tempo e feito graça perante eles, correu riscos que mal pode imaginar e mal poderia pensar em reagir de forma adequada se a visse ferida por algum deles. Chateada até o último fio de cabelo, seus pés doloridos caminham de lá para cá, tentando ter uma resposta plausível para a sua prisão repentina, mesmo que tenha ouvido em alto e bom som.

S/n ─ Como assim eu não posso ir lá fora, virei sua prisioneira por acaso? Isso já é demais, até mesmo pra um sem tamanho como você.

Levi ─ Escuta aqui sua maluca irritante de boca suja, qual parte do gravidez de risco, você não entendeu?

S/n ─ Eu não tô doente, sua cadela irritante. ─ Esbraveja mais alto que consegue, ultrapassando a voz de Levi, jogando algo no chão por pura luxuria.

Levi ─ Da pra parar de gritar? Você não pode fazer força, sua insolente. Acha que eu vou ceder por conta desse drama idiota? Não ligo pra todo esse seu showzinho ridículo.

S/n ─ Para de gritar você, seu ignorante boca suja, sem tamanho, chato do caralho, tomara que essa criança te bata quando ela nascer e eu vou rir quando acontecer!

Levi ─ Eu não vou cair nesse seu truque barato, sua alucinada. Você ficar naquele quarto e nesse castelo o tempo todo sim senhora, não vai ter santo ou Erwin que passe por cima da minha palavra, tá me ouvindo?

S/n ─ Assim que essa criança nascer, eu vou sumir da sua vida para todo o sempre e você vai se arrepender disso que você tá fazendo comigo!

Levi ─ Mentirosa, você me ama demais pra fazer isso e eu não vou deixar você sair da minha vista.

S/n ─ Não amo nada.

Levi ─ Ama sim, você não vive mais sem mim, admita de uma vez por todas. Quer enganar quem? Somos um do outro, não vê quem não quer.

Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora