Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n

Estar livre (Capítulo Revisado)

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E quando amanheceu, tudo parecia ser mentira, mas a verdade é que nem tudo parecia realmente ter mudado como esperavam, todos sentiram que faltava algo, um toque final para tudo. Mas quando o sol brilhou forte pela manhã, esqueceram por um tempo dessa incerteza.

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O dia está ensolarado e quente, as pessoas trabalham na retirada dos escombros de dentro da cidade, quebrando e carregando pedras para um lugar só. Os soldados que lutaram, ganharam um pouco de descanso assim que tal hora do dia chegou, ficando todos perto das árvores onde o sol não é tão cruel. Entre os guerreiros, a mulher ainda se encontra desacordada lutando com a sua mente para que seu corpo também acorde, mas ele ainda insiste em ficar parado ali.

Vindo pelo Oeste, o grupo de pessoas que foram para aquelas bandas, regressam com cuidado e atentos aos sinais, aproximando=se vagarosamente. A pedido de Erwin, todos eles foram para um esconderijo longe dos limites de Noth e diferente do caminho que S/n havia escolhido, um local onde poucos ousam ir. Graças a coragem de Erwin e seu grande interesse pelo conhecimento, ele e Levi foram os únicos a irem desbravar aqueles lados, fazendo amigos confiáveis, que vieram os ajudar no presente.

Antes de partirem há alguns dias atrás, Erwin escreveu uma carta ao líder do povoado Oeste, contando tudo o que havia acontecido e tudo que viria acontecer. Além de dar uma ordem importante ao grupo e as três pessoas mais responsáveis dentre os seis. O homem ordenou que todos retornassem durante o dia após travarem a batalha, mas teriam que aguardar uma mensagem que seria e foi enviada por um dos pássaros que usavam para extrair informações da capital. Por fim, na noite anterior, eles receberam uma mensagem de um pássaro que já havia feito o caminho e o que estava escrito os aliviou.

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É quase o meio do dia e finalmente os olhos dela se abrem, com dificuldade pela forte claridade, mas se abrem. Seu corpo ainda está dolorido, sua boca tem um amargor horrível e sua mente ainda está confusa. Seus olhos buscam por rostos familiares e então leva suas mãos até a sua cabeça procurando deixá-la intacta.

Hange ─ S/n, que bom que acordou! ─ Hange se aproxima com parte do rosto enfaixado e manchas de sangue por sua roupa, fazendo a mulher recuar. Na noite anterior, ela não havia notado tal coisa em sua amiga, caindo em si e em como realmente estava fora da realidade. ─ Não se preocupe, eu estou bem!

S/n ─ Eu não tinha visto que você... Que você estava machucada, me perdoe, Hange.

Hange ─ Deixa de bobagens, agora sente um pouco, vou buscar água pra você! ─ A ajudando a se sentar, ela logo sai para buscar água para a sua amiga. Um pouco mais a frente há sinais no chão das fogueiras que foram acesas na noite anterior à fazendo lembrar de Ana.

S/n ─ Onde é que ela...

Kenny ─ A garota maluca? Infelizmente ela não sobreviveu, eu sinto muito. ─ Kenny está ao lado da mulher. Ele tem alguns cortes graves em seus braços que estão cobertos por ataduras para cobrir as feridas. ─ Você lutou bem, arrancou a cabeça daquele cretino com estilo!

S/n ─ Perdemos muita gente?

Kenny ─ Até onde eu sei, as baixas foram medianas!

S/n ─ Me diz que eu não enlouqueci e não fiz uma cena idiota!?

Kenny ─ Aquela cena que você chorou pela morte da mulher que tentou te matar? Respeito a sua decisão em chorar pela morte dela. Não há nada mais humano do que perdoar alguém que te fez mal e no fim lamentar pela sua morte.