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O anúncio da gravidez da comandante gerou uma grande comoção no esquadrão, deixando boa parte dos cadetes impressionados com a notícia, dado ao fato de dias atrás, onde a mesma havia confirmado não poder ter filhos e dias depois um milagre acontece. Com tudo, boatos passaram a aparecer em meio aos fofoqueiros de plantão, as "marias fifis" que não sabem manter os ouvidos quietos no lugar. Claramente poderia ser um truque seu em dizer que não poderia ter filhos para não levantar suspeitas de qualquer infiltrado que soubesse dobre o seu caso. Porém, para a mulher, seu sonho de ter um filho e dar a ele tudo de bom que o mundo tem a oferecer, sempre foi um dos seus principais sonhos.
Os boatos se toraram frequentes durante o decorrer da semana, todos esqueceram-se das habilidades que a mulher possuí em se misturar na paisagem para ouvir coisas ou apenas observar. Por ter sido afastada de seu amado trabalho graças aos seus amados companheiros para lá de preocupados, sua diversão se limitou a fazer chás, andar até o pátio ou ir ao túmulo, ler vários livros, cuidar e brincar com sol, e o bônus em vigiar o comportamento de seus cadetes, que mal temem a morte escondida por trás dos olhos dela. Talvez a mulher tente passar um susto em quem começou os boatos, talvez ela apenas deixa rolar para ver todos se afogarem quando atingirem o fundo do caos.
Levi ─ O que você tá fazendo ai? ─ Aproximando-se pé por pé de sua companheira olhando na mesma direção pela janela, o som de sua voz sai como sussurro, o toco gelado de sua mão em sua nuca a faz fechar os olhos por alguns segundos para depois poder se virar e olha-lo de baixo. ─ O que diabos faz ai em baixo?
S/n ─ E quem disse que eu estou fazendo alguma coisa? Só tô observando co clima de sol lá fora.
Levi ─ É uma boa posição, sabia?
S/n ─ Me da um tempo, guarda de formigueiro, eu mal levantei da cama!
Levi ─ Eu posso muito bem te arrastar pra algum canto e fazer você me chupar. ─ Curvando-se para alcançar o seu rosto, o homem sem tamanho sussurra mais uma vez perto dos lábios de S/n a fazendo engolir seco, sentindo sua garganta ser rasgada.
S/n ─ Acho que não vai rolar, gracinha, você mesmo disse que eu não posso fazer esforço algum e tenho que me manter em descanso sempre. Além disso, ouvi Erwin conversando com a madame sobre fazerem uma pausa nas diversões noturnas. Acho justo, então licença.
Levi ─ Acabei de levar um fora da minha futura esposa?
S/n ─ Eu não sei, levou? ─ Tirando a poeira da roupa, a mulher deixa um simples selinho nos lábios atrevidos do homem e sai rebolando pelo caminho, fazendo a simplista questão de provoca-lo.
Sasha ─ Comandante, onde você tava? A Ana tá dando em cima do Jean e a Martha tá por um fio de arrancar os cabelos dela! ─ Com os olhos na nuca, a menina ao lado de Armin para a mulher no meio do caminho para tentar conseguir ajuda. Para se ter uma noção básica sobre Martha e o seu histórico como cadete, basta dar uma olhada em S/n em sua idade da juventude. Duas mulheres de pouca paciência, com um gancho de direita totalmente forte, olhares fatais, um bom apresso por armas e o doce desejo de socar pessoas irritantes como Ana.
S/n ─ Hey, hey. hey, qual é o problema dessa vez? ─ Usando calças, camisa social com as mangas arregaçadas e os botões abotoados até o pescoço. ─ Ninguém vai me responder? Quanta falta de educação.
Jean ─ Comandante, não devia estar descansando?
S/n ─ Se me dessem paz, com certeza eu teria um descanso!
Martha ─ Comandante, poderia me dar a liberdade de socar a cara dessa fodida até ela virar do avesso?
S/n ─ Oh, por mim tudo bem, você tem carta branca pra fazer o que quiser com ela!
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Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n
Fiksi PenggemarLiberdade [...] Uma das únicas coisas que qualquer criatura que tenha um coração batendo ou ao menos uma fagulha dr vontade de viver, anseia durante a sua pequena existência em uma vasta e carregada linha da vida. Não há alma que deseje manter-se...