O que se passa no tempo? (Capítulo Adicional)

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Alguns dias se passaram, algumas memórias se ergueram de seus túmulos imundos para atormentar pessoas que estavam a um passo de esquecerem o passado sombrio que tiveram. É tarde de uma quarta feira e todo o esquadrão da tropa está em movimento, trabalhando e movendo-se para lá e para cá. No entanto, a vida começou mais cedo par alguns, como S/n que levantou-se antes mesmo dos pássaros diurnos, tomou seu bom banho gelado para espantar o sono e deu de mamar aos seus filhos, os trocando em seguida, andando pelo quarto com um sonora melodia de ninar saindo de suar cordas vocais.

Como ainda é tarde, ela está trancada na sala de Erwin desde o instante em que tomou seu café da manhã, rodeada por quatro bebês. Seu intuito principal, é analisar planos criados para manter seus filhos em maior segurança nos próximos passos que der, colocar os melhores em um segundo tabuleiro e jogar as peças conforme sua mente gosta de trabalhar. Afinal, se a mesma sempre teve um grande alvo em suas costas, seus filhos agora contém o dobro desse alvo e podem sofrer o maior ataque, serem usados como armas, terem seus membros arrancados ou usados em testes nefastos.

Erwin ─ Querida, até quando vai ficar trancada ai dentro? Já se passaram horas e as crianças e você precisam tomar um pouco de sol e comer alguma coisa. ─ Gentilmente batendo na porta, o mais sincero dos três e mais espirituoso, espera uma resposta positiva do outro lado, encostando seu ombro na parede ao lado. ─ Eu sei que está focada na sua decisão de manter nossos filhos longe, mas é preciso pensar com calma antes de tudo!

S/n ─ Eu já vou sair, eu só estava revendo uma coisa que não estava dando certo, parece que não bate com o que eu quero fazer! ─ S/n calmamente se levanta e reúne seus papéis um por um em uma ordem que poderá reconhecer quando voltar a mexer com os mesmos. Em um dos quadros dentro do escritório próxima a estante da direita quando se esta virado para o oeste, ela esconde seus planos em um vão que descobriu por acidente. S/n jurou ser o mesmo lugar que Erwin havia descoberto o broxe, o anel e o colar, porém, tem certa diferença entre eles e o quadro sempre está em uma situação de limbo, mudando sem que percebam trazendo a ela uma sensação familiar.

Erwin ─ Como estão as crianças?

S/n ─ Estão bem, esse berço que o Jean colocou aqui é muito bom e ajuda a ficar de olho neles sem precisar ficar sempre andando de um lado pro outro. Falando em crianças, onde foi parar a nossa criança? ─ Ao abrir a porta, S/n puxa Erwin para dentro da sala o recebendo com um demorado beijo, que o pega de surpresa.

Erwin ─ O que foi isso?

S/n ─ Sinto a sua falta... Vai me dizer que não pode? Ficamos tanto tempo sem estar juntos que as vezes esqueço que agora podemos voltar ao antes.

Erwin ─ Não podemos fazer essas coisas na frente das crianças, o que elas vão pensar do pai delas?

S/n ─ Que o pai delas tem a mulher mais linda como mulher dele. O que mais poderiam pensar?! ─ S/n beija a bochecha de Erwin e recua para perto de seus filhos sendo surpreendida pela curiosidade de Apolo ao tentar ver a troca de carinho entre os dois adultos.

Erwin ─ Acha que eles já entendem a gente?

S/n ─ Eu acho que sim, crianças são espertas. Podem parecer frágeis, ou que vivem no mundo da lua e se distraem fácil, mas há qualquer movimentinho que a gente faz, os olhinhos deles estão em cima da gente. ─ S/n se abaixa ao lado do berço pondo-se a acariciar seus filhos, os encarando com ternura, carregando sua bateria vital com os delicados olhinhos coloridos e brilhantes de cada um.

Erwin ─ Você não sabe o quanto eu me sinto feliz em ver uma cena assim, S/n. Confesso que tive medo de ver uma cena parecida com o que aconteceu com a Mônica, mas tivemos sorte de você ser teimosa e não desistir.

Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora