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Tudo realmente começou a duas noites atrás quando os filhos de S/n e alguns sobreviventes de Marley que não poderiam lutar, partiram para o Oeste da ilha sem olhar para trás. Mesmo que não esteja demonstrando as coisas que sente, ela se encontra desolada internamente, todos os seus instintos de mãe estavam contra a ida de suas crianças para longe. Desde o dia em que retornou para o lado de Erwin, optou por ficar em um quarto separado dos outros dois e pouco viu os filhos, já que ainda sente que não foi perdoada de verdade, que há receio entre eles, algo que torna tudo diferente em relação aos sentimentos.
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O tempo lá fora e o relógio marcam as duas da manhã de uma noite monótona. Com seus olhos tão abertos quanto os de uma coruja que está próxima ao muro do castelo, ela se mantém acordada pela terceira noite seguida. Sua mente barulhenta não a deixa fechar suas pálpebras cansadas, a fazem acordar assustada com seus sonhos ruins, que fazem qualquer um temer o pior. O mesmo acontece no quarto de Erwin e Levi, onde as coisas também não estão nada boas para ambos, que estão presos em um loop desgostoso criado pelo medo e as imaginações inúteis que mantém um desejo de querer ir atrás de suas crianças e largar tudo para trás par poder fugir para o mais longe possível. Mas como nem tudo são rosas ou um arco-íris no fim da chuva, todos já estão longe o suficiente para ninguém ir atrás.
Caminhando pelos corredores com pouca iluminação, S/n tenta manter o foco de seu poder intacto, de sua importância e imponência para essas pessoas. Mas alguém que tem dentro de si, uma mulher cheia de sonhos com a família, desejos bons para viver, adormecida há um bom tempo, sente que ela deseja acordar o quanto antes. Seus pés seguem o caminho como se fizesse parte da decoração do castelo quase não fazendo barulho e isso dá a ela uma vantagem de ouvir as coisas ao seu redor, incluindo alguém se aproximar.
Levi ─ Tá meio tarde pra sair andando por aí, não acha não?
S/n ─ Eu digo o mesmo pra vocês.
Erwin ─ Dormir não está sendo fácil para nenhum de nós. Não consigo parar de pensar nas crianças e se estão bem, se eles conseguiram sair do radar da capital. ─ Vestido com apenas uma calça e um tipo de roupão marrom por cima, Erwin surge rapidamente assim que Levi dá seus primeiros passos em direção a mulher. Levi por outro lado, descarta o uso de roupões e se mantém apenas com as calças e os pés no chão.
Levi ─ Desde quando usa esse tipo de roupa pra dormir, ou fazer qualquer coisa? ─ Encarando o modelo nada discreto da mulher, Levi sente seu corpo responder ao vê-la se virar para encará-los nos olhos. Em sua frente há um generoso decote, em seu pescoço há um colar com uma serpente, uma calça de couro tão justa quanto os seus seios no seu espartilho preto.
S/n ─ Eu não estava tentando dormir, por isso vim dar uma volta e ir lá fora ver como os lobos estão!
Erwin ─ Virou domadora de feras selvagens?
S/n ─ Há alguns anos atrás eu domei duas facilmente! ─ O olhar da mulher é calmo e ao mesmo tempo passar um ar superior, mostrando estar mais no comando do que os outros dois.
Erwin ─ Por que está me olhando assim?
S/n ─ Assim como?
Levi ─ Como se quisesse fazer alguma coisa ou fugir de nós dois.
S/n ─ Eu não quero fugir de ninguém, eu só estou observando...
Levi ─ Onde quer chegar observando desse jeito? Se quiser ir para o nosso quarto, é só pedir.
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Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n
FanficLiberdade [...] Uma das únicas coisas que qualquer criatura que tenha um coração batendo ou ao menos uma fagulha dr vontade de viver, anseia durante a sua pequena existência em uma vasta e carregada linha da vida. Não há alma que deseje manter-se...