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Quem passa em frente ao salão do castelo, pode ver os dois juntos e Aruna no colo de Levi. A menina havia começado a chorar de uma maneira que não tinham visto antes e apenas a pegando no colo foi possível ter uma calma. Mas não só isso pode ser visto, no rosto de ambos se pode ver o cansaço consumir, os olhos perderem a cor, um segurar as lágrimas e o outro se remoer em raiva. Quem os vê nesse estado, tende a pensar que estão a um passo de desistir de tudo e entregar todo o esforço nas mãos da capital, porém, estão sendo fortes o suficiente para não ir atrás, não questionar sobre as falsas memórias criadas.
E durante esse tempo de cair na realidade, uma semana e meia se passou, nenhuma resposta do inimigo chegou em mãos. nenhum ataque, sem notícias dela, ou qualquer outro sinal de vida. Talvez passe na cabeça de alguns, que o fim dos libertinos chegou mais cedo, que todos devem decidir se vão ficar para morrer, ou se vão partir para uma nova vida longe da tão assustadora ilha de Paradis.
Erwin ─ Temos que dar um jeito de partir o quanto antes.
Levi ─ Você mesmo sabe que é tarde demais para pensar em sair, atravessar a praia e ganhar um caminho livre para outro lugar!
Erwin ─ Temos as terras de Marley, temos outros caminhos para nos tirar daqui
Levi ─ Quem é você? O Erwin de verdade não desistiria, diria pra ficarmos e enfrentar todos eles, traidores ou não. ─ O loiro tomba sua cabeça para o lado de Levi, toca em seu rosto e no rosto adormecido da filha. A semelhança que Aruna tem com sua mãe, o faz querer chorar, no entanto, um soldado deve recolher suas lágrimas e saudar com vontade, a guerra eminente.
Erwin ─ Ainda tem esperança de que eles esteja do nosso lado? Que esteja mentindo?
Levi ─ Tudo que eu sentia por ela morreu, eu a odeio por tudo que fez.
Erwin ─ Está mentindo!
Levi ─ Ela não merece nossos sentimentos, Erwin. E sabiamos desde o começo que ela nunca seria alguém em quem confiar, e mesmo assim demos um voto de confiança.
Erwin ─ O que vamos fazer se ela aparecer no momento?
Levi ─ Nós? Você vai liderar todos e eu vou te seguir. Se ordenar a morte dela, eu mesmo vou arrancar a cabeça. Vamos ser o que éramos antes dela aparecer, isso não é difícil.
Erwin ─ Acho que não consigo.
Levi ─ Não consegue? Só tá falando isso porque acha que sem ela não seriamos nada, quando na verdade sempre fomos alguma coisa, e ela só chegou depois. Desista desse sonho de vê-la de novo e morra. Somos nós e já é suficiente.
Erwin ─ E se ela estiver com eles agora, os ajudando em tudo, contando tudo que fizemos até aqui pra poder salvar toda aquela gente?
Levi ─ Ela não se colocaria em risco dessa maneira tão burra. No máximo, tá esperando o momento certo pra derrubar todo mundo e ficar com toda a glória pra si.
Erwin ─ Você tem razão.
Levi ─ Eu confio em você com todas as minhas forças. Além disso, nossos filhos precisam dos pais firmes e fortes, são pequenos demais pra decidirem por si só!
Hange ─ O que decidiram? ─ Hange que estava a espreita do lado de fora, entra para dentro segurando apenas alguns papéis e um semblante neutro demais para quem teve a confiança traída.
Erwin ─ Vamos voltar com o plano de derrubar a capital com ou sem ela, somos capazes disso, sempre fomos e isso não mudará agora!
Levi ─ É assim que se fala.
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Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n
FanficLiberdade [...] Uma das únicas coisas que qualquer criatura que tenha um coração batendo ou ao menos uma fagulha dr vontade de viver, anseia durante a sua pequena existência em uma vasta e carregada linha da vida. Não há alma que deseje manter-se...