Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n

O que há de errado? (Capítulo Revisado)

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"Uma possível gravidez, uma doença incurável que surgiu do nada, um surto de algum fenômeno incomum?". Perguntas como essas rondaram a mente brilhante de Hange durante dias a fio, onde foi obrigada a estudar e observar o comportamento de sua amiga em um estado horrível para poder ter um simples diagnóstico base para deixa-la descansar. No entanto, todos os cáuculos que fez, todo o conhecimento que tem, observações e anotações que adquiriu, apontaram para uma única coisa, que claramente seria impossível de se acontecer dado ao histórico relatado por S/n.

Hange lhe deu o descanso que tanto era necessário, mandando por ondem da mesma os seus alunos de volta para as mãos de Levi, que mal pode se concentrar nas atividades do dia dia sabendo que sua metade está sofrendo por algum motivo misterioso em seu quarto. A mulher estudiosa passou mais horas tentando refazer os testes para ter a certeza de não estar engana, pediu para que S/n doasse seu sangue para um estudo rápido e tudo levou ao mesmo caminho, a mesma coisa que a assustou mais uma vez. Hange pergunto a si mesma várias vezes de onde tiraria coragem e culhões para dar a notícia, passando a enrolar ainda mais, com desculpas bem elaboradas. No meio desse caminho, mais um grupo de pessoas vidas da capital, bateu à porta procurando abrigo, após quase terem morrido no meio do caminho até o QG libertino.

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Ainda em sua cama após uma longa noite dividida entre passar mal e tentar dormir para poder descansar, a mulher encara o teto tentando entender o que está acontecendo com o seu corpo. S/n sempre foi uma mulher saudável e ficar doente com facilidade nunca foi um de seus pontos fracos, pode-se contar nos dedos as vezes em que adoeceu. Sua humanidade sempre foi excepcional, digna de dar inveja, mas agora se encontra debilitada e com o corpo enfraquecido pelas náuseas e os vômitos, sente-se a pior pessoa de todas.

Sozinha após obrigar Levi e Erwin a voltarem as suas obrigações como líderes para o bem do povo, o seu corpo agradece em silêncio por estar em paz ou até o momento em paz. Porém, Erwin ordenou que seus capitães desocupados fizessem turnos para ficarem de olho em seu bem estar a deixando ainda mais estressada, por aparecerem a cada dez minutos com as mesmas perguntas. Sendo a matadora, condenou a decisão de todas as formas possíveis, odiando ter que ser tratada como uma criança de colo. S/n é uma mulher poderosa, cheia de si, dona do próprio nariz, com toda razão tende a achar ruim ser paparicada.

Hange ─ Adivinha quem veio fazer uma visita? ─ Hange surge na porta segurando Sol em seus braços, que brinca com um cavalinho de madeira feito por Jean.

S/n ─ Me diga que saíram os resultados para que eu possa sair dessa cama!

Hange ─ Você e aqueles dois são inacreditáveis, querem sempre estar se movendo e não param por um segundo. Já pensou no seu bem estar ou em como pode facilmente romper algum tendão, quebrar um braço ou fraturar a coluna?

S/n ─ Ficar parada me dá a sensação de que estou fracassando e dizer essas coisas, não vai ajudar em nada. Levi é um exemplo vivo disso, mal curou a perna e já saiu por ai como um peão desenfreado!

Hange ─ Fracasso é algo que não temos por aqui. ─ Deitando o bebê sob os lençóis, ela tira do bolso da calça, um papel que indica os resultados da pesquisa que fez em relação aos sintomas de S/n. ─ Eu vou direto ao ponto, você está grávida! ─ Soltando as palavras da forma totalmente oposta de seu ensaio de dois dias, a mulher enfim respira normalmente, deixando o peso que sentia cair por terra.

S/n ─ O que foi que acabou de dizer? Acha que eu tô pra brincadeira, Hange? Eu quero sair dessa cama com um diagnóstico e remédios. ─ Desorientada pela notícia que entrou por seus ouvidos, passou por seu cérebro e fez a festa, seus olhos se perdem em um ponto fixo aleatório do quarto.