🔥
É manhã de um domingo calmo, os cadetes estão do lado de fora aproveitando a folga para fazer o nada costumeiro de todos os domingos, afinal, passam a semana toda movendo seus corpos no treinamento extensivo para estarem preparados para o grande dia em que a capital cairá de vez e todos serão libertos da opressão de tantos anos. Dentro do quarto, S/n está sozinha amamentando o pequeno Sol, contando a história de uma menininha que se perdeu de seu pai em meio a uma brincadeira em seu castelo e foi parar em um mundo totalmente diferente do seu, com coisas totalmente diferentes do que costumava a ver com seus olhos.
S/n ─ E no mesmo instante em que ela estava em frente ao que chamam de portal, ela estava de joelhos na areia branca de uma costa colorida e aparentemente abençoada por um deu generoso. No momento fazia calor, mas o vento que soprava do mar fazia o calor ir para bem longe e seus fios balançarem de lá para cá. Sem entender muito, a menininha seguiu seus instintos e a voz que chamava por seu nome achando ser seu pai escondido em algum lugar, mas certamente estava enganada ao ir por um caminho levando a um grande lençol de areia que não parecia ter fim algum. No entanto, ela não desistiu de continuar a segui seu caminho e andou, andou, andou e andou até cansar, machucando seus pés, ficando com fome, com cede e um sono totalmente cruel. Mesmo que tivesse uma boa resistência por ser filha de uma poderosa mulher, há limites para um corpo tão frágil de uma criança. Por sorte em meio a um acidente que teve ao chegar no limite onde a voz que a chamada parou de ecoar, um menininho de olhos meio azuis e cinzas a salvou de morrer tão nova, cuidado de si e de seus ferimentos, dando a ela a possibilidade de poder voltar para casa, de poder viver mais uma vez. Mal sabia ambos, que seriam destinados um ao outro bem antes de pensarem em nascer.
Hange ─ Que história triste, isso não é história que se conte pra uma criança!
S/n ─ Ela não termina nisso, ela é bem grande na verdade!
Hange ─ O que ficou fazendo ontem?
S/n ─ Eu não sei explicar, mas nós três ficamos ontem e foi totalmente mágico, um pouco senão totalmente diferente das outras vezes que transamos!
Hange ─ Quer tentar explicar? ─ Hange pega Sol em seu colo e o deita em seu ombro para que ele possa arrotar e dormir um pouco, já que na noite anterior, a pequena criança mal dormiu por estar sentindo-se irritado com a febre que o acometeu.
S/n ─ Eu fui dar uma volta depois do almoço e fiquei no lago por alguns minutos, uns bons minutos na verdade. Naquele momento ali eu já estava me sentindo diferente, como se meu corpo estivesse pesado e totalmente cansado, então eu decidi voltar pra casa achando que seria recebida com um sermão daqueles, mas encontrei um grande silêncio barulhento.
Hange ─ E onde os dos bonitos estavam?
S/n ─ Logo pensei no escritório e assim que me aproximei, peguei os dois já no ato, mas o Erwin tava me espetando e sabia que eu estava atrás da porta ouvindo tudo. Hange, eu fiquei tão fraca, tão sem reação, que eu só me sentei do lado da porta esperando ele aparecer.
Hange ─ E foi aí que você errou, devia ter ficado lá em baixo!
S/n ─ Não consigo ficar longe deles por tanto tempo e quando tenho, é uma tortura tão ruim, faz meu coração querer se partir em dois!
Hange ─ Que mulher romântica, chega a ser doente de amor. ─ Com o bebê atento em seus braços, Hange pede o lugar para S/n para que o faça dormir para poder voltar aos seus projetos de armas novas contra a capital.
S/n ─ Como vai a criação das armas?
Hange ─ Estou terminando um protótipo e logo vamos poder testar em algum engracadinho ou até mesmo em um dos titãs!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n
FanfictionLiberdade [...] Uma das únicas coisas que qualquer criatura que tenha um coração batendo ou ao menos uma fagulha dr vontade de viver, anseia durante a sua pequena existência em uma vasta e carregada linha da vida. Não há alma que deseje manter-se...