Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n

Plano (Capítulo Adicional)

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Os dias vão se passando e foram se passando, S/n esperou o aparecimento dos novos bonecos descartáveis da capital para poder entrar em ação, para suprir sua necessidade de adrenalina antes de ter uma barriga enorme ou um filho em seus braços. A guarda foi dobrada para avisar caso qualquer movimento suspeito fosse visto, mas tudo que lhe restou no tempo, foi criar planos e desfazer planos durante longas horas. O seu maior desejo é fazer com que menos pessoas se machuquem desta vez, com que os filhos de Marley que restaram não tenham que fugir agora para salvar as suas vidas novamente. Seus planos sempre foram bons quando se tratava de atacar e fatiar, eram sempre elogiados, no entanto, a necessidade de precisão é maior.

Sozinha na sala do líder, ela escreve pela centésima vez um plano que seja eficaz para ludibriar quem quer que esteja vindo da capital ou da costa sul da praia. No entanto, seus enjoos matinais estão mais fortes que os dias anteriores, sua barriga está maior que dias atrás, suas costas doem e sua cabeça reclama da claridade. Erwin havia dito que sua sala seria um lugar silencioso para a sua trama planejada e que breve estaria em casa para ajuda-la em seu plano brilhante, mas a recusa foi imediata, afinal, a mulher quer fazer por si só, mostrar desempenho mesmo estando grávida, mesmo com enjoos matinais e dores de levantar defunto.

S/n ─ O que eu vou fazer? A qualquer momento essas mulas podem aparecer e ficar no meu caminho. Definitivamente eu tenho mais o que fazer da minha vida e mais uma vez eles vem antes da hora com ameaças vazias e um bando de bonecos de pano sendo comandados por cordinhas invisíveis.

Levi ─ Você fica linda quando fala sozinha, deveria fazer isso mais vezes, se não parecesse uma louca planejando dominar o mundo. ─ Com duas xícaras de chá em mãos, Levi a olha com os olhos brilhantes e um meio sorriso de lado em seu rosto cansado. Como não há nada para fazer no dia de hoje, sua merecida folga lhe permite ficar mais próximo a sua mulher e aos seus filhos enquanto Erwin trabalha lá fora.

S/n ─ Tá ai há quanto tempo?

Levi ─ Tempo suficiente pra ver você transformar a sala em um mar de papel e tinta. Aliás, o que não consegue colocar no papel?

S/n ─ Sabe, eu tenho todo o plano na cabeça desde a última vez que falei com Ana, mas as palavras não saem da forma que eu quero, não saem da forma certa. ─ Frustrada, os papéis e a tinta são deixados de lado e sue solhos tem a atenção presa em Levi colocando as xícaras uma do lado da outra em sua frente, logo arrastando a cadeira para ao seu lado como uma criança que busca carinho da mãe.

Levi ─ Já tentou descansar a cabeça? Erwin me contou que te viu a noite toda escrevendo enquanto tentava fazer o Sol dormir e ainda descobriu que ele estava sentindo dor por estar com gases e febre.

S/n ─ Meu amado Levi, eu só vou descansar quando a ameaça desse novo grupo sumir do alvo nas nossas lindas cabeças!

Levi ─ Então serei obrigado a amarrar a mãe dos meus filhos pra ela poder descansar antes que coloque todo o café da manhã pra fora. ─ Como um bom cavalheiro, Levi entrega a xícara nas mãos da mulher, que a segura da mesma forma que o homem costuma fazer, tendo em mente o trauma adquirido temos atrás, também por estar trêmulas. ─ Você anda tremendo demais, tem certeza de que tá tudo bem com os dois?

S/n ─ É claro que sim, nada pode me parar e nada vai me parar!

Levi ─ S/n, você não é imortal, não tente fazer coisas que não pode fazer. ─ Com um toque delicado em seu rosto, S/n fecha seus olhos e deita na palma da mão de Levi, sentindo o calor aquecer sua pele sensível.

S/n ─ É bom...

Levi ─ Viu? Você precisa descansar, tirar essas roupas e deixar que a água aqueça seu corpo.