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Na situação em que se encontra sua vida e as vida das pessoas a sua volta. Sua saída para dar uma volta, foi bem mais que uma saída simples para espairecer a mente e Eren sabendo disso, entrou em uma missão impossível para impedir que a dupla neurótica entrasse em ação para ir atrás da futura esposa fujona, com complexo de superioridade mascarado por uns e outros sentimentos pouco maiores. Para sua felicidade e descanso de todo um trabalho de mantê-los ocupados, sua mãe, a segunda mulher no comando, chegou mais cedo do que imaginava, esboçando um semblante neutro, um olhar de paisagem e um simples sorriso amarelado de quem acaba de arquitetar algum plano lunático na cabeça, e evitando que os outros dois sentisse a sua falta.
Ela nesse minuto, está deitada na banheira envolta pela água morna quase fria, relaxando os músculos, encarando o teto em acabamento médio. Gradativamente e inconscientemente, sua mão direita desce para o meio de suas pernas, onde há uma certa e eficaz mistura de sensações, uma reação química que não sente há um certo tempo. Com sua outra mão livre massageando seu pescoço, descendo levemente para seu seio, seu corpo nu anseia por algo que não tem.
Levi ─ Você já deveria ter saído daí, S/n, o mundo não gira em torno dos seus banhos!
S/n ─ Não seja um nanico chato, me deixe tomar meu banho!
Levi ─ Pretende se tornar um peixe? Você tá aí há trinta minutos. Não me faça ter que te tirar de dentro desse banheiro.
S/n ─ O tempo ainda é insuficiente!
Levi ─ Vou te dar cinco minutos pra você sair daí! ─ Enquanto Levi continua deitado na cama amarrotando sua roupa sem se importar. A mulher sai de sua amada banheira como uma divindade nua, pingando água por todos os cantos, caminha para fora, com os cabelos presos em um coque e o corpo livre cheio de gotas de água.
S/n ─ Quem foi que inventou essa história de jantar em comemoração, mesmo? Acabei me esquecendo.
Levi ─ Martha. Ela quer comemorar o fato de você estar viva! ─ Levantando um poucos seus olhos, seu coração dispara ao vê-la tão desprovida de roupa. Já deveria estar acostumado a ver á tão poderosa S/n sem algum tipo de pano lhe cobrindo a pele desde o instante em que foi transferida da capital para a divisão. Porém, obra tão perfeita que é, ainda é um deleite para seus olhos acinzentados.
S/n ─ Bobagem... É claro que não iria acontecer o mesmo comigo. Infelizmente o que aconteceu com a Mônica, foi uma fatalidade que ninguém esperava e sinceramente, me fez sentir muito medo. Mas fazer uma festa? Não tem necessidade.
Levi ─ Mentirosa, você ama se exibir em festas, amam provocar o Erwin e eu sabendo que não vamos encostar em você.
S/n ─ Claro que não... Agora caia fora daqui e me deixe terminar de me arrumar!
Levi ─ Achei que quisesse ajuda, já que demorou tanto lá dentro que achei que fosse sair uma senhora!
S/n ─ Me ajude caindo fora daqui, seu meio metro, antes que eu te jogue pela janela!
Levi ─ Eu te amo.
S/n ─ Eu sei, é um excelente conceito de beleza, se eu estivesse no seu lugar também o faria, gostar de mim é muito bom. Afinal, eu sou uma criatura maravilhosa, olha só esse corpo...
Levi ─ Dez minutos! ─ S/n ergue gentilmente seu dedo do meio para Levi, que retribui jogando um beijo no ar e fechando a porta.
S/n ─ Um dia eu ainda afundo ele no chão.
Levi ─ Poderia repetir?
S/n ─ Some daqui, seu ridículo meia boca. ─ Voltando a sua paz anterior, suas mãos vão para a toalha sob a cama para que possa secar seu corpo delicadamente. Como um ritual de passagem, ela sente uma fina necessidade de sentir cada mínimo toque próprio como costumava fazer antes de enfiar-se em tudo isso.
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Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n
FanfictionLiberdade [...] Uma das únicas coisas que qualquer criatura que tenha um coração batendo ou ao menos uma fagulha dr vontade de viver, anseia durante a sua pequena existência em uma vasta e carregada linha da vida. Não há alma que deseje manter-se...