Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n

Sua ruína (Capítulo Adicional)

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Como sua última decisão cega pela raiva e ódio, a comandante optou por se esconder em algum lugar com o trio para que pudesse evitar qualquer tipo de ataque em relação aos outros que ingenuamente acham que estão todos os quatros em uma missão. S/n sempre leva em consideração a oportunidade de seus aliados mudarem de ideia, pois na guerra as pessoas influenciáveis sempre optam por ficar do lado do time vencedor, mudando sempre de lado assim que as coisas mudam de figura para o inimigo ou para o seu próprio aliado.

Quando tudo aconteceu, não passavam das uma da manhã e eles estarem ali aquela hora, os militares estarem ali em um grupo de cinco, significa uma única coisa. Há mais um traidor entre os libertinos, há mais alguém que ousa manchar os ideais do grupo que tanto vem batalhando para mostrar ao povo a verdade por trás da ingênua bondade dos monarcas do ninho de cobras e como Historia esta em perigo por apenas estar ali tentando dar mais tempo aos seus amigos para que possam por fim agir e por um ponto final em uma história de sofrimento.

Jean ─ Comandante, o que acha que podemos fazer?

S/n ─ Assim que o sol atingir a marca das oito, nós podemos ir pra casa, ainda há muitas coisas para serem resolvidas. ─ Um dos motivos para S/n aceitar as escolhas de Erwin sem dar chilique, são frutos de suas suspeitas em relação aos novatos que chegaram há semanas atrás junto a Levi, encontrando-se por um acaso. Como uma veterana vinda do ninho de cobras, ela achou prudente sempre ficar de olho nas coisas que se seguem quando se trata de gente nova em seu ambiente familiar, por assim dizer. Acostumada com a esperteza de alguns, seus olhos afiados como os de uma águia, fixaram-se em possíveis alvos de espionagem a levando em uma dupla amável que vive aos tapas e socos pelo QG. Levi havia suposto que a discussão que sempre vinham tendo se dava ao fato de que não concordavam com algo em que poderiam estar agindo juntos e esse foi mais um dos motivos de S/n querer acabar com os dois, não por ciúmes ou por um deles ser boca grande, mas sim pelo fato de odiar traição e ter que usar dela para sobreviver.

Caio ─ Por que fez aquilo com ele?

S/n ─ Ele quem?

Caio ─ Como assim "ele quem?"? Estou falando do Joy, éramos amigos.

S/n ─ Esse é o preço de se estar em guerra, pessoas morrem, amigos, amantes, família. Ninguém está livre de morrer e se gosta de viver, deveria aprender que não há muita solução quando não se pra resolver tudo em conversas amigáveis em uma tarde com bolinhos e chá.

Martha ─ Comandante, matou todos eles?

S/n ─ Claro que não, dois deles são aliados fortes da nossa causa e vão fazer tudo de acordo com o plano!

Caio ─ Então era tudo um teste?

S/n ─ A vida é um teste e aqueles que morrem cedo demais, falham nele e caem em desgraça, se afundam na ruína. Eu só não entendo o motivo de estar tão desesperado, seu amigo parecia saber onde estava se metendo ao tentar intimidar a todos nós de uma só vez. Tem algo que queira nos contar?

Caio ─ O que eu deveria fazer? Não estou afim de perder a minha cabeça como fez com a dele.

Martha ─ Você cortou a cabeça de alguém?

S/n ─ E você nunca fez isso?

Martha ─ Isso é loucura, viver no meio deles ou no meio dessa tropa de libertação não tem diferença!

S/n ─ Ainda dá tempo de ir embora, mas te garanto que, com vida não continua. No momento em que escolhe um lado o outro irá te caçar até o quinto dos infernos. Casos assim só não acontecem quando se é um espião que decide sair por "medo" e vai se aventurar por ai com uma falsa desculpa só para poder levar informações antes de ser descobertos. Não cocnorda, Caio?