Nasty Desires - O Despertar da Liberdade | Livro 2 | Aot | Levi + Erwin + S/n

Eu Sou a "Alfa" (Capítulo Revisado)

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Ela foi recebida na entrada do QG por todos, que espantados a viram chegar acompanhada de um lobo manchado de sangue que insistiu seguir o caminho junto a ela. A cena claramente havia quebra toda a sua promessa de não tomar medidas descabidas para com os membros dos libertinos ou quaisquer pessoas que estivessem sob o seu domínio. Mas os tempos requerem sangue. atitudes sombrias e questionáveis que a fazem tornar uma possível vilã, coisa que talvez nunca tenha deixado de ser.

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Aceitando permanecer ajoelhada diante de Erwin em meio ao salão, ela espera pacientemente a sua hora de explicar suas ações, o motivo de ter assassinado alguém que facilmente ficaria ao lado correto da história. O seu sadismo cruel não desce para o líder de tudo, mas grande parte dos cadetes sabe que ela seria capaz de matar qualquer um, não importando quem. No entanto, seu único arrependimento não transparente, é não ter conseguido fazer com que Ana enxergasse a verdade por trás de tudo.

Soldados com um pouco mais de coerência pedem que a mulher seja afastada de tudo, dos cargos que tem, das pessoas, de seus filhos. Afirmam veemente que ela é um perigo para todos e todos sempre souberam disso. Restando para Erwin como um homem racional, manter o mesmo pensamento em sua mente antes de qualquer sentimento.

Erwin ─ Todos façam silêncio, quero ouvir o que ela tem a dizer! ─ A tratando com certa indiferença, o homem não consegue sequer olhar em seus olhos, sentindo a repulsa lhe embrulhar o estomago, sentindo nojo ao ouvir seu nome. ─ O que te fez pensar que poderia agir dessa maneira? Por que fez isso? Seja a mais sincera em suas palavras, senhorita King. ─ No lugar onde S/n costumava se sentar, Historia desconfortavelmente ocupa o espaço para que não fique vazio, incrédula ao ver nos olhos da prima, nenhum tipo de arrependimento.

S/n ─ E quer que eu diga o que? Não adianta esperar que eu vá mentir agora.

Levi ─ Fala logo antes que eu arranque a sua cabeça.

S/n ─ Então o senhor Smith quer uma resposta sincera? ─ A mulher se levanta do chão com toda a sua imponência, ignorando o ardor em suas costas. ─ A resposta é bem simples... Eu quis fazer, era a única forma e quem se importa com a morte dela? Espero que arda no quinto dos infernos. Aliás, sabemos que na primeira oportunidade, ela sairia correndo para os braços do diabo.

Erwin ─ Entende que isso tudo aqui não é um dos seus jogos, correto?

S/n ─ Pouco me importa, não faz a menor diferença. Eu vi nos olhos daquela menina o mesmo olhar e brilho que eu vi nos olhos da minha mãe, acredite, eu fiz um grande favor a alma dela.

Erwin ─ Não estamos aqui para falar da sua mãe, ela teria vergonha das suas atitudes! ─ S/n gargalha alto ao ver nos olhos frios de Erwin a verdade que tenta ocultar no meio da cessão.

S/n ─ Não fale por ela, você não a conheceu. A confissão dita pela própria boca dela afirmou sua paixão por Noth Reiss. Não acha que isso seja uma grande barbaridade? Eu acho que sim. ─ S/n da pequenos passos de um lado para outro, passando a mão em seu rosto a cada meio minuto, olhando para cima, para o rosto de Erwin, que desvia assim que ela o encara. ─ Acho que havia proposta de casamento no meio. Imaginem o tombo que ela levaria quando descobrisse que o altar seria uma espada e um cesto velho.

Levi ─ Parece que é costume de família sair mentindo por aí!

S/n ─ Quer uma confissão que te faça não me expulsar daqui, Erwin? Você não terá, porque eu não me arrependo de tê-la jogado aos lobos, de ter assistido tudo e não ter sentido nada com os seus gritos. Fim.