Voltei para casa estava tendo equoterapia era um garotinho de 05 anos, era a primeira vez que ele fazia. Ele parecia se divertir em cima do cavalo. Os pais viam de longe e pude notar a mãe um pouco emocionada observando tudo. Eu fui até eles – Bom dia.
XX: Bom dia.
XXX: Bom dia.
Eu: Meu nome é Priscilla vocês são os pais do garotinho?
XX: Sim, Leila.
XXX: Alisson. Muito prazer.
Eu: O prazer é meu. Ele parece estar se divertindo ali.
XX: Sim está. – sorriu – E eu estava sonhando com esse dia. Foi tão difícil conseguir que eu nem acredito.
Eu: Equoterapia é muito caro e somos o único local que oferece gratuitamente. Então temos uma lista de espera bem grande. Mas estamos buscando mais cavalos, mais instrutores para deixar essa lista cada vez menor.
XX: É a dona daqui?
Eu: Sim.
XX: Obrigada por tudo isso. É tão precioso que nem dá para explicar.
Eu: Minha noiva foi o motivo para começar. Eu comecei esse programa por causa dela. E quando ela faleceu eu continuei e expandi porque era isso que ela queria. Foi muito importante pra ela também.
XX: O que houve com ela?
Eu: Ela caiu do cavalo numa competição. Ela teve um AVC em cima do cavalo e num salto ela caiu então agravou ainda mais o estado dela... – contei a história resumida a eles. – Desde que ela se foi acontece o programa e já ajudou bastante gente e isso me deixa muito feliz.
XXX: Nossa, gratidão a ela por isso porque na dor dela e na partida dela hoje muita gente pode receber essa ajuda tão importante.
Eu: É sim. Eu priorizo bastante as pessoas que não podem pagar pelas sessões porque é um tratamento um pouco caro e que precisa ser rotineiro e as famílias já gastam bastante com médicos e remédios então fiz algumas modificações financeiras da fazenda para custear a manutenção da equoterapia, os profissionais que fazem o acompanhamento. – conversamos longamente e acabou a terapia do menino. O profissional explicou muita coisa para os pais, eu falei com o garotinho que estava muito feliz. Eu pedi uma lembrancinha pra ele e logo trouxeram. Informei aos pais que se precisassem ficar a semana toda na fazenda poderiam ficar que tínhamos instalações para recebe-los. Os dois agradeceram muito e foram embora. Fui para a casa e entrei no meu escritório, assinei alguns papéis fiz algumas ligações e logo fui almoçar. Não vi a Natalie a manhã toda.
Dani: Cadê a Natalie?
Eu: Não a vi hoje.
Luíza: Ela está na horta desde cedo. Foi com o Rodrigo. – em seguida os dois entraram na cozinha lavaram as mãos e sentaram para almoçar. Eu não falei nada com ela. Eu terminei de comer e fui para o meu quarto descansar um pouco. A Luíza bateu na porta.
Eu: Entra.
Luíza: Reservo a passagem dela para amanhã?
Eu: Aprendeu a bater na porta? Que legal.
Luíza: Idiota – riu.
Eu: Reserva. Vou falar com ela. – fui até o quarto dela e bati. Ela mandou entrar.
Nat: Aconteceu alguma coisa?
Eu: Faz suas malas você vai embora amanhã.
Nat: Priscilla, por favor. Eu vou perder tudo se me mandar de volta. Eu não vou ter nem casa.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...