Capítulo 18

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Voltei para casa estava tendo equoterapia era um garotinho de 05 anos, era a primeira vez que ele fazia. Ele parecia se divertir em cima do cavalo. Os pais viam de longe e pude notar a mãe um pouco emocionada observando tudo. Eu fui até eles – Bom dia.

XX: Bom dia.

XXX: Bom dia.

Eu: Meu nome é Priscilla vocês são os pais do garotinho?

XX: Sim, Leila.

XXX: Alisson. Muito prazer.

Eu: O prazer é meu. Ele parece estar se divertindo ali.

XX: Sim está. – sorriu – E eu estava sonhando com esse dia. Foi tão difícil conseguir que eu nem acredito.

Eu: Equoterapia é muito caro e somos o único local que oferece gratuitamente. Então temos uma lista de espera bem grande. Mas estamos buscando mais cavalos, mais instrutores para deixar essa lista cada vez menor.

XX: É a dona daqui?

Eu: Sim.

XX: Obrigada por tudo isso. É tão precioso que nem dá para explicar.

Eu: Minha noiva foi o motivo para começar. Eu comecei esse programa por causa dela. E quando ela faleceu eu continuei e expandi porque era isso que ela queria. Foi muito importante pra ela também.

XX: O que houve com ela?

Eu: Ela caiu do cavalo numa competição. Ela teve um AVC em cima do cavalo e num salto ela caiu então agravou ainda mais o estado dela... – contei a história resumida a eles. – Desde que ela se foi acontece o programa e já ajudou bastante gente e isso me deixa muito feliz.

XXX: Nossa, gratidão a ela por isso porque na dor dela e na partida dela hoje muita gente pode receber essa ajuda tão importante.

Eu: É sim. Eu priorizo bastante as pessoas que não podem pagar pelas sessões porque é um tratamento um pouco caro e que precisa ser rotineiro e as famílias já gastam bastante com médicos e remédios então fiz algumas modificações financeiras da fazenda para custear a manutenção da equoterapia, os profissionais que fazem o acompanhamento. – conversamos longamente e acabou a terapia do menino. O profissional explicou muita coisa para os pais, eu falei com o garotinho que estava muito feliz. Eu pedi uma lembrancinha pra ele e logo trouxeram. Informei aos pais que se precisassem ficar a semana toda na fazenda poderiam ficar que tínhamos instalações para recebe-los. Os dois agradeceram muito e foram embora. Fui para a casa e entrei no meu escritório, assinei alguns papéis fiz algumas ligações e logo fui almoçar. Não vi a Natalie a manhã toda.

Dani: Cadê a Natalie?

Eu: Não a vi hoje.

Luíza: Ela está na horta desde cedo. Foi com o Rodrigo. – em seguida os dois entraram na cozinha lavaram as mãos e sentaram para almoçar. Eu não falei nada com ela. Eu terminei de comer e fui para o meu quarto descansar um pouco. A Luíza bateu na porta.

Eu: Entra.

Luíza: Reservo a passagem dela para amanhã?

Eu: Aprendeu a bater na porta? Que legal.

Luíza: Idiota – riu.

Eu: Reserva. Vou falar com ela. – fui até o quarto dela e bati. Ela mandou entrar.

Nat: Aconteceu alguma coisa?

Eu: Faz suas malas você vai embora amanhã.

Nat: Priscilla, por favor. Eu vou perder tudo se me mandar de volta. Eu não vou ter nem casa.

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora