Capítulo 116

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14 K, obrigada pessoal... Lembrando que a história está chegando ao fim, e a próxima talvez será uma fic camren. Lembrando que não shippo camren, mas gosto das histórias. Dá para abordar muitas coisas, sem grandes limitações e com mais personagens. Se eu postar, talvez eu intercale daqui em diante uma de cada. 

Ahhh mas você nao shippa então porque vai escrever??? R: Por que eu quero. Eu não leio fic Natiese e escrevo fic Natiese. Estou um pouco cansada de fic Natiese devido os últimos cenários que tenho observado, então tenho o desejo de intercalar para descansar minha mente um pouco. 

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PRISCILLA NARRANDO...

Tudo vai mal. Natalie se fechou no mundo dela, na sua bolha impenetrável e ninguém mais entra. Eu não sabia o que fazer. Eu chorava escondida eu sentia a minha dor de tudo aquilo escondida porque eu não queria que ela ficasse mal, que ela ficasse pior que já estava. Mas Natalie criou seu próprio mundo, voltou a fumar maconha, se tornou agressiva as vezes nas respostas isso quando respondia. No dia 20 fui buscar minha família no aeroporto com o Rodrigo dirigindo o outro carro. No caminho minha mãe perguntou.

Mãe: Como a Natalie está?

Eu: Mal. Quando fala é grossa, não come direito, não sai do quarto, não trabalha. Ela colocou um muro entre nós e quando eu falo qualquer coisa eu que sou a filha da puta egoísta – suspirei.

Mãe: Perder um filho não é fácil minha filha. Ainda mais nas circunstâncias que foi com ela. Essa raiva toda dela é porque ela não confrontou a mãe dela, ela não olhou pra ela ainda depois de tudo isso. Ela está com raiva da mãe, do resultado que a estupidez dela levou. Ela te ama, mas ela está com dor assim como você está, mas a intensidade que isso está nela, é sobrenatural é imensurável minha filha. Sei que é difícil, mas tenha paciência. – não demoramos a chegar na fazenda. Todos foram acomodados, minha mãe elogiou a decoração, foi colocar os presentes na arvore. A Alicia já correu para abraçar a vovó, ela chama a mamãe de vovó. Natalie logo desceu.

Nat: Oi Patrícia – sorriu de leve.

Mãe: Oi querida tudo bem? – sorriu e a abraçou. – Como se sente?

Nat: Melhor. Um dia de cada vez.

Mãe: Isso mesmo. Vem senta aqui. – se sentou com ela e não falou comigo. A noite depois do jantar fui andar um pouco com a Jolie e com a Lola que já estava passeando e com a patinha recuperada.

Eu: Vou dar uma volta com as cachorras quer ir? – a convidei.

Nat: Sim, vamos. – ela me deu a mão e saímos em silêncio. Não demorou muito ela quebrou o silêncio. – Eu quero te pedir desculpas.

Eu: Por qual motivo?

Nat: Por falar tudo aquilo pra você, por ser egoísta. Não queria magoar você e eu sei que você também está magoada. Eu te amo, a gente perdeu juntas e tudo é muito intenso eu não queria ser grossa com você, eu não queria te machucar, eu não queria te magoar.

Eu: Amor, é doloroso tudo isso que passamos, mas a gente vai ficar bem. Não podemos mergulhar nessa dor e ficarmos lá submersas. Eu queria ficar na cama e chorar até derreter, mas eu preferi trabalhar, cuidar dos meus bichos, das minhas terras, da minha casa. Eu choro quando preciso chorar, mas mantenho minha mente ocupada por mais doloroso que seja tudo isso. Eu sei que pra você é tudo muito pior, mas tenta ocupar sua mente, trabalhar um pouquinho, interagir mais com as pessoas, ande pela fazenda, vai a cidade. Faça sua vida andar novamente. Se quisermos tentar ter outro filho a gente precisa estar bem emocionalmente, bem mentalmente. Se você quiser, podemos reunir papelada a gente pode adotar uma criança não para substituir nossos filhos, mas para dar todo esse amor acumulado dentro da gente a alguém que precisa tanto disso.

Nat: Você é maravilhosa sabia? – paramos de andar e ela me deu um beijo – Eu te amo, muito.

Eu: Eu também te amo muito. Vamos pensar nas coisas boas. Sua família chega em alguns dias, seus sobrinhos que estão lindinhos, seus irmãos, seus cunhados, seu pai... Esse vai ser seu primeiro natal feliz com ele. É uma coisa boa amor.

Nat: Tem razão, é sim – sorriu. Logo voltamos pra casa falando do natal com a nossa família. A Alícia veio com uma fralda na mão.

Alicia: Titi, fez coco, limpa meu bumbum? – deu a fralda pra Natalie. A Alicia tem um amor sobrenatural pela Natalie e parece que desde que tudo isso aconteceu ficou ainda mais forte. Ela está o tempo todo por perto, fazendo coisas com ela.

Nat: Ai meu Deus do céu a titia limpa seu bumbum, vamos. – deu a mão pra ela e subiram.

Luíza: Minha filha gosta mais da tia que de mim. Não me deixou tirar o coco, ficou esperando a Natalie.

Dani: De alguma maneira, ela quer manter a Natalie perto. É como se ela tivesse cuidando dela do jeitinho dela.

Diorio:Falei isso hoje para o Rodrigo. Ela de alguma maneira cuida da Natalie desde odia que ela voltou pra casa. –logo chegou o dia da família da Natalie chegar. Ela ia busca-los, mas o péainda doía muito. Eu fui busca-los com a Luíza, precisávamos de dois carros denovo. Acomodamos a todos na casa, foram jantar, eles chegaram a noite. Natalieficou mais feliz em vê-los. Não demorou muito e nosso natal chegou.

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora