NATALIE NARRANDO...
O Primeiro dia de trabalho foi difícil. Eu cai no chiqueiro, eu cai tirando leite da vaca e ainda espirrei o leite na minha cara, as galinhas me bicaram e eu ainda adotei um mini porco. Mas o mini porco é a parte fofa desse dia horroroso. E o nome dele? Maicon.
Eu estou apaixonada nele. Rodrigo me mostrou uma caixa com roupinhas quando as crianças adotam o mini porco ganham uma roupinha. Eu peguei algumas roupinhas para o Maicon, arrumei uma caminha pra ele, dei banho nele e ele estava cheirosinho. Meu Deus se meus amigos me vissem na cama com um mini porco o que eles pensariam de mim? Ai que saudade das baladas, das mulheres, das bebidas, de um ecstase. Meu corpo todo doía de tantos tombos, hematomas e cansaço. Acordei as 5 da manhã com alguém batendo na porta do meu quarto. Eu resmunguei alguma coisa tomei um banho, me vesti e desci. Tomei meu café sozinha, estranho não ter ninguém na mesa e a Priscilla ainda não ter levantado. Um homem veio me orientar, era a mesma rotina do dia anterior e parece que foi ainda mais difícil. Depois de fazer o que ele pediu eu fui limpar as baias dos cavalos e eram muitas baias. Ele deixou uma ordem expressa, todo cuidado do mundo com esses cavalos, principalmente com a Maya, o Trovão e o Vilão. Ele me explicou que o Vilão é bem agressivo e poucos montam nele naquela fazenda. E eu já senti a agressividade dele no primeiro minuto. Estava limpando a baia dele e ele tentou me dar um coice.
Eu: Hei, presta atenção ai seu... seu... cavalo... - suspirei - Eu estou ficando maluca nesse lugar. - quando saia ele me deu uma cabeçada que eu cai de joelhos. - Você é filho da Priscilla é? Ignorante... - ele relinchou. Ele estava me entendendo? Pensei por alguns segundos e sacodi a cabeça afastando aqueles pensamentos. Eu realmente estava ficando maluca naquele lugar. Eu fiquei 3 horas limpando tudo aquilo quando ouvi uma movimentação intensa e olhei pra trás. Vários cavalos viam em minha direção correndo e eu pulei num monte de palha que tinha ali. Agora eu estava ferrada. - Merda...
Marcos: O que aconteceu? O que você fez? – veio assustado.
Eu: Eu não sei, eu limpei tudo estava terminando a última baia desse lado e logo todos vieram correndo pra cima de mim – tremia. Ele entrou e andou por todo o espaço e colocou as mãos na cabeça.
Marcos: Espero que saiba rezar. Porque se esses cavalos não estiverem aqui quando a Dona Priscilla chegar, você vai virar comida para os porcos ou adubo para a horta. Você deixou o Vilão, o Trovão e a Maya saírem. E é tipo soltar um terrorista perigoso com uma arma na mão deixar o Vilão solto por ai. Você tem que passar a trava quando fechar a baia, não pode só encostar. Eles não saem sozinhos batendo perna por ai não só com os cuidadores que soltam pelo haras.
Eu: Meu Deus... Eu não sabia desculpa. – ele chamou toda a equipe para fazer as buscas. Eu estava apavorada.
Rodrigo: Você termina seu serviço e não deixa mais nenhum cavalo sumir ok? E que a Priscilla não chegue antes de todos voltarem pelo bem de todos aqui e principalmente o seu. – falou furioso. Eu fui para o outro lado. Continuei fazendo meu serviço com mais atenção. Uma hora se passou e nada de ninguém voltar. A propriedade era imensa. Eu fui almoçar sozinha estava preocupada quase não comi. Escovei os dentes tratei do Maicon e fui ver se tinham encontrado algum. Eu fui dar uma volta pelo local, fui na caminhonete da Priscilla, ela saiu no outro carro dela com a Luíza. Eu andei por boa parte da propriedade e por fim parei numa cachoeira, era lindo lá. Desci do carro e me sentei lá. Era meu segundo dia e eu já ferrei com tudo. Vou perder meu apartamento, minhas contas bancárias, minha vida no Rio. Quando vi a noite já tinha caído eu entrei no carro e voltei pra casa. A caminhonete do Rodrigo não estava lá, o carro da Priscilla estava então ela deveria estar na casa. Eu entrei e ela não estava no andar de baixo. Subi tirei minha roupa tomei banho me troquei e desci tratei do Maicon. Cada dia era uma cozinheira, cada horário era uma não entendia porquê, mas também não era da minha conta.Eu: Quem é você?
XX: Oi, eu sou a Rogéria, hoje eu que faço o jantar, a senhorita deve ser a senhorita Natalie Smith né?
Eu: Sim. Cadê todo mundo?
XX: Atrás dos cavalos. Recuperaram 5, mas ainda faltam 7, entre eles o Vilão que é perigoso demais deixa-lo solto, a Maya e o Trovão cavalo da Dona Priscilla. Ela está furiosa. - Não demorou muito e ela apareceu, vermelha feito um tomate.
Eu: Priscilla eu...
Pri: CALA ESSA BOCA... EU NÃO QUERO OUVIR A SUA VOZ OK? EU ACEITEI ESSA PROPOSTA RIDICULA DE BOTAR VOCÊ NA MINHA FAZENDA TRABALHANDO COM MEUS BICHOS, PRA VOCÊ NÃO FECHAR A PORRA DE UMA PORTEIRA. ACABEI DE TRAZER A MAYA DE VOLTA, E MAIS 4 CAVALOS. AINDA FALTAM O VILÃO E O TROVÃO. – bufava feito um touro. – SABE O QUE ACONTECE SE ESSES DOIS SE CHOCAREM? ELES VÃO AVANÇAR UM NO OUTRO E VÃO SE FERIR. POR BURRICE SUA. – gritava.
Rogéria: O jantar está pronto dona Priscilla. Devo servir agora?
Pri: Eu vou tomar um banho primeiro Rogéria, pode ir eu mesma coloco na mesa depois tá. Muito obrigada por tudo. Boa noite.
Rogéria: Boa noite dona Priscilla, boa noite senhorita Smith.
Eu:Boa noite Rogéria. –ela subiu para tomar banho depois de 20 minutos eu coloquei a comida na mesa, aLuíza desceu para comer, o Rodrigo entrou e a Priscilla desceu também. O climaestava péssimo. Priscilla comia com raiva, ela estava preocupada e com ódio demim. A Luíza não falava com o Rodrigo e o Rodrigo fazia questão de ignorá-la eeu não sabia por quê. Era uma loucura aquilo tudo, eu quero ir pra casa, querover meus amigos, isso não é pra mim.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
Fiksi PenggemarMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...