Três dias depois Vicky chegou lá com sua mãe. Eu tinha pedido para limparem a ala norte da casa para que elas ficassem mais a vontade. Vicky se sentou na varanda já era noite então eu fui lá. – Oi.
Vicky: Oi – sorriu de leve.
Eu: Como você está?
Vicky: Tentando entender e aceitar.
Eu: Sua mãe já dormiu?
Vicky: Sim, é a primeira noite que ela consegue dormir. Sair de casa foi bom, ela precisava.
Eu: Que bom que ela conseguiu.
Vicky: Vamos vender a casa, não queremos ficar lá com tudo lembrando do meu pai. Eu já coloquei a venda hoje de manhã. A corretora vai cuidar de tudo.
Eu: Entendo. Fiquem aqui o tempo que precisarem ok? Até vender a casa, encontrar uma nova, organizar tudo. São muito bem vindas.
Vicky: Obrigada por tudo. – me abraçou.
Eu: Amigas são pra essas coisas. – fiquei um tempo com ela lá embaixo e fui pra cama. Natalie estava no meu quarto.
Nat: Onde estava?
Eu: Conversando com a Vicky na varanda.
Nat: Ela está arrasada né?
Eu: Está. A mãe dela finalmente dormiu depois de todos esses dias.
Nat: Que bom. Ela precisa descansar. – eu a abracei e beijei.
Eu: Eu te amo – era a primeira vez que eu dizia isso a ela.
Nat: Eu também te amo – sorriu terna... – Muito... – me beijou.
Eu: Me diz... Com quem estava falando aquele dia no telefone que ficou nervosa quando perguntei.
Nat: Luana.
Eu: E o que houve?
Nat: Minha mãe colocou a polícia atrás de mim – suspirou.
Eu: Mentira? Sério? Porque?
Nat: Por que eu sumi. Ela disse que eu a roubei, mas isso não é motivo, porque o dinheiro que transferi era conta minha e dos meus irmãos estava no meu nome e no deles, era conta conjunta e eu tirei o que me cabia por direito então ela não pode me acusar de roubo.
Eu: E ai o que vai fazer?
Nat: Deixa ela me procurar ué, o que eu posso fazer? Eu não vou voltar para o Rio amor.
Eu: Fala isso de novo? – sorri.
Nat: O que? Eu não vou voltar para o Rio?
Eu: Não, o amor...
Nat: Amor... – me deu um selinho – Meu amor... Meu tudo...
Eu: Quais as chances de um helicóptero da polícia civil baixar aqui nas minhas terras ou o exército vir aqui te resgatar?
Nat: 50%, mas ela não fará isso. Ela não sabe que eu estou aqui.
Eu: Mas ela pode pressionar a Luana.
Nat: Ela já fez isso. A Luana disse que quando falou comigo eu disse que ia sair do Brasil, para me reencontrar.
Eu: Sua mãe vai colocar o FBI atrás de você.
Nat: Ela que lute – riu.
Eu: Isso vai dar merda. Acho que você deveria falar onde está amor.
Nat: Pois eu acho que não. Eu não quero estragar minha felicidade com a minha mãe, sinceramente.
Eu: Está feliz é?
Nat: Muito – me beijou.
--------------------------------------------------
Esse casal viu...
VOCÊ ESTÁ LENDO
NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...