Capítulo 107

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Diorio: Acho que querem dinheiro, porque se fosse para machuca-la teriam atirado no carro dela quando a perseguiram.

Eu: E porque tentariam mata-la? Não faz sentido. Natalie não tem inimigos a esse ponto.

Luana: O carro dela é blindado. Não atirariam. - mudou a expressão.

Eu: O que foi?

Luana: Poucas pessoas sabem que o carro dela é blindado. Então saberiam que atirar não resolveria e não a pararia. Eu, a irmã dela, a Zuleica... - parou um pouco - Oh meu Deus... A Deborah.

Eu: Não... Ela não seria tão louca de sequestrar a própria filha... Não é possível...

Luana: Deborah está totalmente desequilibrada fora de si. Não duvide dela Priscilla, ela é má e ela é capaz de tudo.

Eu: Eu juro que eu mato essa mulher. - falei com raiva. O sargento da inteligência responsável pelo caso logo chegou lá.

Luana: Sargento Gomes essa é Priscilla Pugliese esposa da Natalie.

Eu: Muito prazer. Por favor sente-se. - nos sentamos.

Gomes: O prazer é meu. Senhora Pugliese, sua esposa comentou se tinha algum desafeto ou comentou que estava com medo de alguém ou de algo?

Eu: Os únicos desafetos dela são a mãe dela que é uma doente psicótica e a ex namorada que é uma obcecada.

Gomes: Já verificamos a senhorita Kelly e ela está limpa. Ela está no hospital Barra Dor, ela passou por uma cirurgia antes de ontem de apendicite que supurou e deu uma grande complicação. Ela está na UTI, não está correndo perigo mas ainda está na UTI, ela realmente não sabe de nada. A mãe dela checamos os telefones dela e descobrimos que ela tem um novo número a pouco mais de um mês. Ela ligava para números pré pagos e todos eles estão desativados hoje.

Eu: Luana, a bolsa dela. Levaram a bolsa dela?

Luana: Sim.

Eu: Qual bolsa ela estava?

Luana: Uma preta grande. Achei estranho ela usou essa bolsa a semana toda e ela quase não repete bolsa durante a semana. - levantei e peguei meu celular. - O que foi?

Eu: O celular dela tem um app rastreador. Nós duas temos, as meninas da fazenda também tem, enfim, o nosso advogado nos instruiu a ter por conta de um vizinho nosso fazendeiro que foi sequestrado a algum tempo. Essa bolsa preta tem um fundo falso, que é quase imperceptível. Depois que ela te ligou se ela notou que ainda era seguida, ela com certeza escondeu o celular dela. - olhei no meu celular. - A última vez que o celular dela emitiu sinal foi nessa região. A bateria pode ter acabado ou o local não tem sinal. Foi as 17:55. - dei o meu celular para o sargento.

Sargento: Nesse local tem inúmeras fábricas e galpões abandonados. Ela pode ter sido levada para lá. Está de madrugada não podemos fazer muito alarde. Vamos triangular toda essa área- falou com dois detetives que estavam com ele. - Senhora tem um código de acesso para que eu entre nesse sinal?

Eu: Sim. Natalie 17089752. - ele colocou em um telefone conferiu.

Sargento: Vamos começar as buscas. Não me interessa o que vai acontecer, se for preciso atire nas pessoas que fizeram isso, só resgatem a senhora Smith Pugliese.

Eu: Sargento... Minha esposa está grávida de quase 11 semanas de gêmeos.

Sargento: Vamos encontra-la senhora... O carro dela já foi periciado e já está na portaria do prédio aqui a chave.

Eu: Obrigada. - peguei a chave do carro. Ele desceu e logo depois eu desci coloquei o carro dela na garagem e subi. Luana tinha ido para o apartamento dela, estava exausta e tinha deixado a Marcela dormindo lá. Eu liguei a televisão a Diorio fez um chá pra gente.

Diorio: Precisa descansar.

Eu: Não vou conseguir enquanto eu não tiver uma noticia da minha esposa.

Diorio: Eu estou com dor de cabeça vou deitar um pouco, qualquer coisa me chama. Fica calma vão encontra-la. - ela foi para o quarto de hospedes. Fiquei vendo televisão mudando de canais na verdade. Me sentei na varanda um pouco vendo o movimento da rua. Acabei entrando e indo para o quarto. Me deitei e o cheiro dela estava nos lençóis e no travesseiro. Eu comecei a chorar, estava nervosa e com medo. 

Eu: Amor onde você está hein? Meu Deus cuida dela e dos nossos filhos... - eu rolei um pouco na cama e acabei dormindo por volta de 4 da manhã. As 8 horas acordei com a campainha tocando. A Diorio que atendeu era a Luana com a Marcela. - Luana? Alguma novidade?

Luana: A Emilly me ligou... Foi a Deborah... - eu fechei as mãos em punho.

Eu: E como ela descobriu?

Luana: Ela não conseguiu dormir, foi dar uma volta de carro de madrugada e parou em frente a cobertura que ela mora agora. Ela viu a mãe dela andando pela varanda parecia preocupada. Mexia no celular o tempo todo. Logo ela entrou e uma hora depois apareceu na varanda com uma xícara de café na mão e falando no telefone parecia nervosa. Então ela esperou mais um pouco e ela saiu de carro. Ela foi atrás a seguindo de longe e ela foi pra área ali de onde o celular da Natalie deu sinal pela ultima vez. Um homem foi até o carro e depois uma mulher. Eles gesticularam algo com raiva e ela saiu novamente. Ela pode ter ido buscar alguma coisa.

Eu: Ela avisou a polícia?

Luana:Sim, o sargento está indo pra lá agora. -eu entrei no quarto de novo tomei um banho coloquei uma roupa confortávelpeguei uma xícara de café e esperei. O Sargento havia ligado dizendo que erapara esperarmos por notícias, mas que tinha encontrado o carro. Não podiaminvadir sem localizar a Natalie primeiro para não oferecer risco a ela. Poucodepois das 11 da manhã estouraram o cativeiro. Natalie estava sendo levada parao Copa Star, e ela havia sido agredida. Cada fibra do meu corpo sentiu aquelaspalavras. 

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora