Acordei cerca de 3 da manhã estava com sede então fui até o quarto dela, o abajur ligou na hora.
Pri: Natalie?
Eu: Oi? Perdeu o sono?
Pri: Eu estou com sede, mas estou cansada demais para descer e pegar água e acho que estou com febre. – coloquei um máscara peguei um termômetro e ela estava mesmo com febre.
Eu: Eu vou buscar água pra você e ver com a Diorio o que eu posso dar a você.
Pri: Tá... – bati no quarto da Diorio duas vezes.
Diorio: Entra...
Eu: Diorio, desculpa te acordar.
Diorio: A Pri está bem?
Eu: Ela está com febre e com sede. Vou pegar água pra ela, está com 39 de febre o que pode dar a ela?
Diorio: Eu vou lá. – levantou vestiu o roupão. Eu desci peguei uma moringa coloquei água peguei o copo e subi com a água pra ela. – Eu vou aplicar dipirona em você vai passar mais rápido e vai sentir menos dor no corpo.
Pri: Tá. – ela fez a medicação e aplicou na veia dela. Eu servi a água que estava bem fresquinha e dei a ela. Ela bebeu a água muito sedenta.
Eu: Estava com sede mesmo.
Pri: Muita. Me dá mais um pouco? – eu a servi. Desci enchi a moringa novamente e coloquei do lado dela.
Diorio: Eu vou dormir, logo a febre vai melhorar qualquer coisa me chama.
Pri: Obrigada. – ela foi dormir. – Pode ir dormir também.
Eu: Vou ficar aqui com você – me deitei do outro lado da cama dela e ela se deitou também.
Pri: Eu tenho medo sabia.
Eu: Medo de que?
Pri: De morrer.
Eu: Você não vai morrer.
Pri: Será?
Eu: Eu tenho certeza que não.
Pri: Eu estou tão fraca, eu me sinto tão cansada, sinto tantas dores. Eu morro de saudade de cavalgar pelas minhas terras, de ver tudo de perto e eu mal consigo descer para uma refeição na mesa Natalie. – falava triste.
Eu: Você não vai morrer, para de falar isso. Até porquê, se você morrer eu te mato. - ela deu uma risada cansada e eu ri junto - Você não vai morrer, eu não vou deixar. Agora dorme vai, eu vou ficar aqui. - fiz carinho no rosto dela. Ela não falou mais nada e logo dormiu. Chequei a febre dela e ela não estava mais com febre. Eu acabei dormindo também. Acordei as 6 da manhã ela dormia tranquilamente, não tinha febre. Fui tomar um banho, me troquei e desci. Luíza e Dani tomavam café. – Bom dia.
Luíza: Bom dia.
Dani: Bom dia.
Luíza: Passei para ver a Pri e você estava dormindo lá.
Eu: Eu levantei de madrugada fui dar uma olhada nela e ela estava acordada queria água e estava com febre, chamei a Diorio que a medicou. Dei água a ela e fiquei lá com ela. Ela está sem febre, está dormindo tranquilamente agora.
Luíza: Que bom que ela está melhor. Eu vou para a cidade agora, tenho uma consulta. Natalie preciso que faça algumas coisas na fazenda.
Eu: Tudo bem. – ela me passou o que eu precisava fazer. Terminei meu café e fui fazer tudo e eu juro que achei que não chegaria viva no final do dia. Parecia meu primeiro na fazenda. Eu cai no chiqueiro, ainda bem que eu já tinha jogado água e tirado toda a sujeira, quase levei um coice de um dos cavalos. Estava voltando no fim da tarde para a casa quando a Jolie veio correndo e pulou em mim me derrubando. – Jolie, eu estou podre. – fiquei estirada no chão e ela me lambendo.
Pri: PRECISA DE AJUDA? – gritou a janela dela.
Eu: PRECISO DE UMA AMBULÂNCIA... – ri e ela riu também. – Me deixa levantar Jolie vamos pra casa. Você precisa de um banho, está fedida.
Miguel: Jolie, estou te chamando faz tempo.
Eu: Ela está precisando de um banho, está fedida, não pode ficar no quarto da Priscilla suja e fedida assim.
Miguel: Vou dar banho nela lá nas baias agora, assim usamos o secador que tem lá. – chamou a Jolie que foi atrás dele. Eu fui pra casa e entrei. Subi para o meu quarto entrei num chuveiro lavei meu cabelo tomei um longo banho, estava exausta. Sequei um pouco meu cabelo, me troquei e fui ver a Priscilla. Coloquei a máscara e entrei no quarto dela. Ela ainda estava sentada na varanda.
Eu: Oi.
Pri: Está quebrada né?
Eu: Muito – suspirei e me sentei – Estou exausta hoje foi puxado parecia até meu primeiro dia.
Pri: Alguns dias realmente são bem cansativos também me sinto assim as vezes. Pode chamar a Diorio pra mim?
Eu: Posso. Está se sentindo mal?
Pri: Um pouco.
Eu: Quer ir pra cama?
Pri: Sim. – eu a ajudei a ir pra cama. Fui chamar a Diorio que logo foi no quarto eu fiquei de fora, não queria deixa-la desconfortável. Fiquei ouvindo tudo.
Diorio: O que está sentindo?
Pri: Eu estou muito enjoada, vomitei o dia todo, acho que estou um pouco desidratada, estou me sentindo muito fraca.
Diorio: Vou ligar para o seu médico se ele autorizar vou lá no ambulatório pegar um soro pra você.
Pri: Tá bom... Eu estou exausta, meu corpo todo dói muito, eu não sei se vou aguentar isso Nathalia – falava triste.
Diorio: Você vai aguentar sim Pri, você é forte. Eu sei que é horrível, mas estamos aqui com você. Você está caminhando para a cura. – Diorio falou com o médico dela. – Ele disse que podemos te hidratar. Vou lá no ambulatório pegar tudo tá?
Pri: Tá... – ela saiu do quarto.
Diorio: Vamos no ambulatório? Vou pegar algumas coisas pra ela. Vou coloca-la no soro.
Eu: Tá... – desci e fui para o carro com ela e fomos ao ambulatório.
Diorio: Relaxa Natalie, isso é normal. - ela sabia que eu estava tensa. - Ela vomitou muito, ela está desidratada, precisa de uma reposição de eletrólitos também, ela vai ficar bem. – eu não falei nada. – Pega naquele armário ali duas ampolas de complexo B e duas de vitamina C. - Ela falou o que eu precisava pegar, e ela pegou algumas coisas também e fomos para o carro. Logo eu a ajudei a arrumar tudo e ela colocou o soro nela. Era um silêncio que doía, era estranho. Eu queria chorar, queria acordar desse pesadelo e ver a Priscilla de pé nas suas botas, calças apertadas, chapéu perfeito e chicote na mão. – Você vai ficar um pouquinho enjoada no começo, mas vai passar. Vou colocar para gotejar devagar agora e o outro a gente coloca mais rápido. Vou pedir para fazerem uma sopinha pra você tá?
Pri: Obrigada Di...
Eu: Se precisar de alguma coisa me chama.
Pri: Fica aqui comigo um pouco?
Eu: Claro. – me sentei do lado dela na cama e ela deitou a cabeça no meu ombro, alguns segundos depois senti seu corpo tremer e ela fungar. – Está chorando?
Pri: Não me pergunta nada. Só fica aqui comigo – soluçou. Eu passei um braço pelo corpo dela a ajeitando mais em mim e com a outra mão fiquei fazendo carinho nela.
Eu:Eu estou aqui, vai ficar tudo bem, você não está sozinha – dei um beijo na testa dela e fiquei dandocarinho a ela. Eu queria chorar, mas eu não podia. Ela estava quebrada pordentro, ela precisava de mim. Meu amor precisava de mim.
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Tempos difíceis para Priscilla, mas tudo vai melhorar bem em breve...
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Volto em breve.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...