Pedi que a Rose fizesse uma bandeja de café da manhã pra ela e fizesse uma sopa pra ela no almoço. Subi com a bandeja e ela estava acordando. – Oi.
Nat: O que eu estou fazendo aqui? – tossiu.
Eu: Você estava no celeiro queimando de febre por causa da chuva eu te trouxe pra cá. Toma o café da manhã vai se sentir melhor. – ela tomou o café, comeu o misto quente e deitou de novo. A febre não tinha abaixado, dei outro remédio e ela dormiu de novo.
Luíza: Bom dia.
Eu: Bom dia.
Luíza: Como ela está?
Eu: Com febre ainda, mas tomou o café o remédio e dormiu de novo.
Luíza: Se a febre voltar, melhor leva-la ao hospital.
Eu: É... – suspirei.
Luíza: Arrependida? – eu rolei os olhos e sai andando.
Eu: Vou tomar café e vou trabalhar. – tomei meu café e fui para o escritório, ainda chovia. O almoço ficou pronto, eu comi e subi pra ver a Natalie e ela ainda dormia. Ela estava com febre de novo e tossindo. – Quer tomar um banho?
Nat: Quero – tossiu. Eu a levantei e ela ficou tonta.
Eu: Eu vou encher a banheira e venho te buscar tá? – ela assentiu e deitou novamente. Eu coloquei a banheira para encher, com a água mais quentinha, separei um pijama limpo e uma calcinha e coloquei na cama. Peguei uma toalha e coloquei no banheiro. Liguei um aquecedor de ambiente no banheiro a peguei e a levei para o banheiro prendi o cabelo dela. Ela tomou um banho rápido, eu a ajudei a sair da banheira e a levei pra cama. Ela se secou e eu a ajudei a se vestir. – Eu vou pegar seu almoço.
Nat: Eu não quero comer. – falava rouca.
Eu: Eu pedi para fazerem uma sopa pra você, vai ser mais fácil de digerir e não pode ficar de estômago vazio. Vou descer pra pegar. - Desci coloquei a sopa pra ela num prato, coloquei suco de laranja, um pudim de leite e um pedaço de pão e subi com a bandeja. A ajudei a se ajeitar e dei a sopa a ela. Ela comeu devagar mais comeu.
Nat: Por que está fazendo isso?
Eu: Por que eu errei e estou tentando consertar. Eu não queria que ficasse doente, mas eu fiquei furiosa com você falando da Laura. Pode brigar comigo, me xingar, mas jamais envolva a Laura em nada, porque ela era só amor e luz e não merece ser colocada em pauta nenhuma de briga. – continuei dando a sopa a ela.
Nat: Desculpa, eu não deveria ter falado dela daquela maneira. Eu fiquei nervosa com a situação, você atirou em mim.
Eu: Eu não ia te acertar, e eu sou ótima com tiros. Eu não mataria você.
Nat: Mas não deveria ter nem apontado a arma pra mim, aquilo foi loucura – tossiu.
Eu: Não vamos discutir isso de novo ok? Vamos cuidar de você. Se até o fim da tarde não estiver melhor, vamos ao hospital. Quer o pudim? Deve estar delicioso, a Rose faz um pudim perfeito. – eu dei a ela, peguei um baldinho, um copo com água e uma escova de dentes com a pasta pra ela escovar os dentes na cama mesmo. Ela fez isso e voltou a dormir. Eu joguei tudo fora no banheiro, desci com a bandeja. Ela teve febre o dia todo. Estava muito preocupada e me sentindo muito preocupada. Minha cabeça estava doendo bastante também. Tomei banho no fim da tarde fui vê-la e a febre estava persistente, e ela estava delirando de febre.
Luíza: A médica chegou.
Eu: Chamou um médico? Eu ia leva-la agora para a cidade.
Luíza: A médica que contratei aqui para a fazenda chegaria hoje esqueceu?
Eu: Nossa, é verdade. – fui até a sala. – Oi... – ela virou.
XX: E ai amiga... Saudades?
Eu: Não pode ser – assustei e fui abraça-la. – Nathália, não acredito – a abracei muito forte.
Diorio: Surpresa?
Eu: Muito... Como você está linda...
Diorio: Obrigada, você também está linda... – sorriu – Soube que precisava de uma médica para o ambulatório daqui. E aqui estou, e eu amei o salário. – riu.
Eu: Bem vinda de volta. – falei emocionada. Ela era uma grande amiga minha e eu sentia muita falta dela. – Desculpa te colocar pra trabalhar assim, mas preciso de ajuda.
Diorio: A Luíza me contou, vamos subir?
Eu: Vamos... – fomos para o quarto e ela examinou a Diorio.
Diorio: Ela parece estar com pneumonia. Como está o estoque do ambulatório e o equipamentos de imagem?
Eu: Mandei trocar tudo a um mês.
Diorio: Vamos leva-la até lá e fazer alguns exames então. – pedi para chamarem o Rodrigo a colocamos no carro e fomos para o ambulatório da fazenda. Como temos a vila com moradores funcionários da fazenda e suas famílias achamos necessário ter um ambulatório com ultrassom, maquina de raio x e mais algumas coisas importantes. Num caso de urgência teríamos como socorrer já que a cidade fica a mais de 30 minutos da fazenda. Ela fez raio x nela e os dois pulmões dela estavam com algumas manchas. Ela pegou algumas coisas como soro, medicações, cateteres, injeções e remédios e fomos para casa. A colocamos de volta na cama. – Natalie você está com pneumonia querida. Vou colocar soro para se hidratar, vou te dar antibióticos e mais algumas medicações, vai se sentir melhor em algumas horas e em poucos dias ficará novinha... – fez algumas perguntas pra ela sobre alergias e comorbidades e fez a medicação nela. Saímos do quarto.
Eu: E ai?
Diorio: Como eu falei, ela ficará bem logo. Está bem no início, logo ela se sentirá bem. Os três primeiros dias são os piores.
Eu: Obrigada – a abracei.
Diorio: Eu sei o que você fez.
Eu: Vai me condenar também?
Diorio: Não, eu não vou, mas você sabe que foi uma péssima pessoa e essa não é você. Essa menina poderia ter morrido ou ter tido complicações graves.
Eu: Eu sei, eu sei... Eu estava com muita raiva. Ela colocou a Laura no meio da briga e isso eu não admito.
Diorio: Eu também soube disso, mas agora não importa mais. Ela logo ficará bem.
Eu: Obrigada por tudo. Vamos instalar você né?
Diorio: Sim, por favor, estou cansada.
Eu: Vamos... Luíza? Luíza?
Luíza: Oi?
Eu: Qual suíte reservou para Diorio?
Luíza: Ao lado da Dani. Lado esquerdo.
Eu:Ok. – a ajudei com as malas, e a Luíza ajudoutambém. A ajudamos a guardar as roupas no closet enquanto ela contava dessetempo dela trabalhando em São Paulo. No jantar eu levei comida a Natalie, aDiorio trocou o soro dela. Ela já levantava sozinha sem se sentir mal, masainda se sentia cansada. Ela jantou escovou os dentes e dormiu.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...