Eu me sentia um pouco melhor a cada dia e aquele isolamento acabou. Eu finalmente poderia voltar a trabalhar fazer algumas poucas coisas. A primeira coisa que fiz foi ver meus cavalos. A Diorio colocou uma proteção a mais no meu acesso para evitar nova bactéria. Eu fui ver o Trovão e a Maya.
Eu: Hei Maya, como você está garota? – fiz carinho nela, dei uma fruta. A levei para fora para soltá-la no haras. Depois peguei o Trovão. – Oi rapaz, que saudade. – dei fruta a ele.
Miguel: Bom dia dona Priscilla.
Eu: Bom dia Miguel.
Miguel: Como vai?
Eu: Bem e você?
Miguel: Bem também.
Eu: Me ajuda a montar?
Miguel: Claro – ele preparou o Trovão e me ajudou a subir nele. Fui andando devagar pelas minhas terras. Estava uma manhã bem gostosa. Andei por boa parte das minhas terras, tudo estava funcionando como deveria. Logo eu voltei, deixei o Trovão solto no haras, vi um pouco dos atendimentos da equoterapia e das obras da área coberta da equoterapia, para poder ser realizada quando chover. Voltei para casa tomei bastante água, eu tinha muita sede. Fiquei no escritório um pouco a Luíza chegou.
Luíza: Oi...
Eu: Oi barriguda. Vem cá deixa ver essa barriga linda – passei a mão – Oi bebê da tia... – fiz carinho.
Luíza: Oi tia Pri, eu estou muito bem... – respondeu.
Eu: Como foi a consulta?
Luíza: Foi ótima, ele está super bem. Na próxima vai dar pra ver o que é. – sorriu.
Eu: Que ótimo, a gente tem que fazer um chá de bebê.
Luíza: Sim, temos sim.
Eu: E o Rodrigo, como vocês estão?
Luíza: Não estamos. A gente não conversa, a gente não se olha. Ele decidiu se mudar pra fazenda vizinha, pra uma casa que tem lá. Ele não quer saber de mim e do nosso filho. – suspirou.
Eu: Vocês precisam se entender, pelo filho de vocês. Os dois estão com medo e ele com todo esse medo que sente está sendo irracional.
Luíza: Eu não conheço mais o Rodrigo eu não sei mais o que ele quer e eu sinceramente, não quero ficar deduzindo, adivinhando, tentando descobrir o que ele quer. O tempo que eu tenho eu vou me dedicar a fazer minha gestação chegar ao fim e esse bebê nascer saudável e fazê-lo feliz.
Eu: Tudo bem, o que você decidir eu vou te apoiar.
Luíza: Obrigada. – sorriu. – E o que fez hoje?
Eu: Andei a cavalo pelas minhas terras que saudade eu estava disso. – sorri feliz.
Luíza: Isso é ótimo.
Eu: Sim isso é ótimo. E a Natalie não a vi hoje.
Luíza: Ela está no pomar hoje ajudando no tratamento das árvores frutíferas. Ela tem trabalhado muito.
Eu: Quem diria né – ri e ela riu.
Luíza: Está uma verdadeira mulher do campo. – gargalhou. Conversamos um tempo, o meu dia foi gostoso, era bom poder trabalhar, não era como eu gostaria, mas era melhor do que eu estava. A noite sai do quarto para jantar e fui bater no quarto da Natalie para chama-la. Ela estava cantando. A porta estava um pouco aberta e quando ia bater ela passou para o outro lado do quarto só de calcinha e sutiã. Eu quase babei. Que corpo perfeito. Ela estava com um conjunto branco de renda. Eu então abri a porta.
Nat: Que susto... – cobriu o corpo com a blusa. Eu fechei a porta – O que foi? – eu me aproximei dela e a puxei para mim e a beijei. Ela passou os braços pelo meu pescoço e deu intensidade ao beijo. Só paramos quando o ar faltou – Que delícia... Senti saudade disso. – sussurrou.
Eu: Eu também. – dei um selinho nela. – Vamos descer pra jantar?
Nat: Preciso colocar uma roupa.
Eu: Está uma delicia assim. – ri e beijei o pescoço dela.
Nat: Não faz isso. Não coloca fogo se não vai apagar depois.
Eu: Eu gosto assim. – dei um tapa na bunda dela e a beijei de novo. – Te espero na mesa. – sai do quarto. Desci rindo.
Dani: O que foi?
Eu: Nada não.
Dani: Eu hein – me sentei a mesa com elas, a Natalie logo desceu sem graça e se sentou também. A gente jantou conversando sobre o chá de bebê da Luíza, as meninas querem fazer chá revelação, e a Luíza acha bobagem e quer só um chá de bebê tradicional. Depois do jantar fui andar um pouco com a Jolie estava bem fresco, ela adorava buscar brinquedos então eu estava jogando um brinquedo e ela buscando.
Nat: Você arruinou minha calcinha hoje – assustei com ela e ri. – Desculpa te assustar.
Eu: Eu não resisti ver você linda daquele jeito.
Nat: O que acha de dormir comigo hoje?
Eu: Eu acho uma ótima ideia. – peguei na mão dela e dei um selinho nela – Gostosa.
Nat: Tarada... O que deu em você hoje hein?
Eu: Sei lá, a libido está um pouco aguçada o que é estranho devido o cansaço e o mal estar. Mas temos que aproveitar né.
Nat: Temos sim... – riu. Voltamos pra casa demos boa noite para as meninas que obvio que suspeitaram de algo e fomos para o meu quarto. Tranquei a porta e quando me virei, ela estava tirando a roupa já. Eu tirei a minha e subi na cama me sentando no colo dela.
Eu: Eu sei que não é nada sexy esse monte de curativo escondendo um cateter... – colocou o dedo na minha boca me calando e beijando meu pescoço me causando arrepios.
Nat: Não fala nada, para de bobagem... – me beijou apertando minha cintura. Ficamos assim trocando beijos, carícias bem quentes um tempo. A fiz gozar e ela me fez gozar. Não como gostaria que fosse, mas eu estava muito cansada.
Eu: Desculpa, não foi a nossa melhor troca... – suspirei.
Nat:Pri, para de se desculpar, de achar qualquer coisa... Para... – me beijou com calma – Eu entendo e não deixou de ser gostoso. É gostoso porque é com você.Não fica pensando nada que não gostei, deixa de ser boba ok? Você está cansada,está passando por um tratamento difícil, não tem que ficar assim ok? – medeu um selinho e me abraçou. Eu queria dizer que a amava, mas tinha uma certainsegurança. A gente dormiu bem a noite toda.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...